Skip to content

Manuel Galrinho Bento Traditional Geocache

This cache has been archived.

viperbruno: Fica o velcro para quem quiser republicar a cache.

More
Hidden : 1/3/2018
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Manuel Galrinho Bento (Golegã, 25 de Junho de 1948Barreiro, 1 de Março de 2007[1]) foi um lendário guarda-redes de futebol português. É considerado o melhor guarda-redes português de sempre, numa escolha levada a cabo em 2015 pela equipa de correspondentes da UEFA - (União das Federações Europeias de Futebol). A UEFA decidiu olhar para a história do futebol do Velho Continente e destacar os melhores guarda-redes de cada uma das federações representadas pelo organismo e Bento foi o escolhido.

De pedreiro a rei. Assim foi a vida do popular Manuel Galrinho Bento. Começou por aprendiz de uma arte que o poderia remir à pobreza. Desenvolveu outra arte que boleia lhe deu para o galarim dos famosos. Da primeira não consta que sublinhasse a diferença. Da segunda, a de guarda-redes, nela imperou, com o estatuto de intocável.

Foi o pai do famoso «Grupo do Barreiro».  

Ainda hoje, de lés a lés, neste imenso Portugal, os benfiquistas falam do «grupo do Barreiro». E falam com saudade. É que o «grupo do Barreiro» foi, durante muito anos, a força da alma benfiquista, a força de uma equipa que ganhava títulos e fazia do futebol uma demonstração de arte de bem jogar. Manuel Galrinho Bento assumia-se, naturalmente, como o pai carismático do grupo. E era mesmo como um pai que Diamantino, Chalana, José Luís, Jorge Silva e companhia o viam. Por isso, Bento acordava às cinco da manhã, agarrava no volante da sua carrinha da venda do peixe - "com as caixas de peixe lá atrás" , e depois ia buscar um a um, calcorreando o Barreiro e arredores, para depois chegarem ao Estádio da Luz a horas do treino. No regresso era a mesma coisa. E foi assim, anos a fio, com o «grupo do Barreiro» a conhecer mudanças e a crescer. Que o digam, já na década de 80, Oliveira, Carlos Manuel, Araújo, Frederico, Nunes, Jorge Martins... 

Quem o viu defender dizia que às vezes parecia ser um guarda-redes de elástico, esticava-se para bolas impossíveis no chão, como também saltava como um gato para tocar uma bola que os adeptos já cantavam golo. Manuel Bento marcou uma era no futebol, e criou uma escola de defender. Arrojado, dotado de excelentes reflexos e possuidor de um sentido posicional invulgar, Bento primava pela sua acção entre os postes e fora destes. Era rápido a pensar e a agir, em voo, em mergulho ou a sair a pontapé. Ficou também famoso pelo arremesso da bola à mão para o meio campo, proporcionando rápidos contra-ataques à equipa. Era, também, para além de bom defensor de grandes penalidades, um bom executante deste castigo, característica que lhe permitiu evidenciar-se ao marcá-las durante jogos e eliminatórias. Carismático, irascível, mas com bom coração, o guarda-redes benfiquista fez história nas redes portuguesas, europeias e mundiais.

Bento

Bento iniciou a sua carreira futebolística no Clube Atlético Riachense, sendo transferido para o FC Barreirense e depois para o Benfica no ano de 1972. Manuel Bento e o Benfica foram um caso de amor. Primeiro, os adeptos encarnados apaixonaram-se pelo pequeno guarda-redes do Barreirense que vergou o Sporting em Alvalade, fazendo o título pender para os lados da Luz, em 1970/71. Em 1972 ingressa no Benfica, e inicialmente foi o substituto de José Henrique. Entre 1973 e 1976, Bento e Henrique alternaram na baliza, passando Bento a indiscutível titular em 1976, quando tinha 28 anos. Nesse mesmo ano, passou a defender as cores nacionais, nas qualificações para o Campeonato do Mundo de 1978. No primeiro jogo de Bento, Portugal perdeu no Porto, 0-2 contra a Polónia. Bento foi o guarda-redes nacional até 1986.

Em 1978, a 28 de Setembro, numa eliminatória para a Taça dos campeões Europeus, no gelo de Moscovo, o Benfica resistiu aos “Torpedos” e aguentou o 0-0 até ao final do prolongamento. Na marcação das grandes penalidades, Torpedo, 1 – Benfica, 4. Manuel Bento, que havia feito uma exibição portentosa durante os 120 minutos, defendeu 2 penalties e marcou o 4º e decisivo golo. Sobre esse mítico jogo, Bento disse:

- "Nesse jogo lá, aguentámos o 0-0 e vieram os penaltis. Eu já os marcava em torneios e o Mortimore apostou em mim para marcar um dos cinco. Defendi os dois primeiros, estávamos à vontade, e fui marcar o meu, que foi o decisivo e com muita confiança. O meu colega do Torpedo ainda tentou arranjar confusão com o árbitro, porque entendia que o guarda-redes não podia marcar, mas eu e o Fidalgo fomos lá falar com o árbitro e ele acedeu. E marquei mesmo!"

No dia seguinte, o “Primeiro de Janeiro” titulava: “S. Bento da Porta Fechada que nem os Penalties Conseguiram Abrir!” Consolidava-se aí a sua lenda. A 3 de Março de 1983, foi o gigante da cidade eterna, na vitória sobre a Roma por 2-1 no Estádio Olímpico; ou o defende-penalties das Antas em 1982/1983, ao parar uma grande penalidade do bibota Fernando Gomes que valeu o título ao Benfica. 

Additional Hints (Decrypt)

Cebphen b "T"rbpnpuvat. Fbh qr irypeb, cbe vffb cbqrf gvene-zr qb avaub cnen ertvfgne n ivfvgn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)