Skip to content

Fossilis Equinodermata CRINOIDEA EarthCache

Hidden : 05/07/2018
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


 

Fossil, brief introduction:

The word "fossil" derives from the Latin term "fossilis" which means "to be unearthed." The science that studies the fossils is Paleontology, and fossils are remains or preserved remains of animals, plants or other living things on rocks, such as body molds or parts of it, traces and footprints. Fossilization rarely occurs because the organic matter of living beings tends to be rapidly decomposed: with the death of the organism, decomposition contributes to its destruction that can either arise by the intervention of microorganisms, or by physical agents such as changes in pressure and temperature or by chemical intervention, for example, oxidation, dissolution, etc. It turns out that, sometimes the organic remains are quickly involved in a protective material that preserves them from contact with the atmosphere, sea water and decomposition agents, and in this way, they become fossils, that is, when the organic compounds that constitute the dead organism is replaced by other more stable in the new conditions such as calcite, silica, pyrite, carbon, among others.

As for its processes, fossilization assumes three generic forms: Fossilization by mummification when the preservation of most of the living being, including its soft parts, takes place. Fossilization by molding when no part of the living being is preserved, leaving only the reproduction or mold of its hard parts, either internally (internal mold) or external (external mold). Fossilization by mineralization when the sediments that surround the living being suffer compression due to the weight of the deposits on top.

Crinoid Fossils:

Crinoids are typically marine organisms that have emerged in the Ordovician. They live below the tide line and their habitat is ocean depths up to 6,000 meters deep (they are not currently found in shallow environments, although they were common in these shallow environments in the Paleozoic and Mesozoic). The Crinoids, also known as Lilies of the Sea because of their similarity with flowers, belong to the group of echinoderms and have internal skeleton formed by carbonate elements constituted by calcite that, in the case of the Lilies of the Sea, are called Ossicles/Beads. In this particular species the ossicles have the peculiarity of not being welded together, remaining united only by the soft body. Consequently, with the death of the animal these ossicles separate and for this reason it is very rare to occur complete fossils of this organism. However, crinoids are considered living fossils, as they still exist and have changed little since their origin. At its top the body is a small calyx consisting of calcareous plates to which are radially attached arms or tentacles with small appendages extending from the sides giving them an appearance of feathers. The arms serve to capture suspended particles from which they are fed by filtration. They are composed of a boring, pentagonal and flexible body with which they are fixed to the seabed (benthic organisms) with the particularity of being cumulatively sessile organisms, that is, organisms that live on the seafloor but with reduced or no locomotion preferring to anchor, fixed in place.

 

The Earth Cache: 

The GZ is located in the perimeter of the Sciences school of the University of Lisbon with free access through its paths and alleys. In the given coordinates you will find a wall covered with ornamental limestone plates from the Estremenho Limestone Massif of the Portuguese West Mesocenozoic Orla, originating from the Moleanos Member attributed to the Callovian (Middle Jurassic) and that outcrop on the western flank of Serra dos Candeeiros, between Alto da Serra and parallel to Porto de Mós,

On the GZ, on the East side of the wall, search for the second limestone plate immediately after the last steps of the staircase. Among others, you should be able to identify a section of fossil of crinoid stem approximately 3 cms in length (aprox 1.2 inches).

To log in the Earth Cache I kindly ask you to verify Img. 1 in the listing to get a sense of what you will observing: it is a small segment of the stem of a crinoid, where it is possible to identify its structures, ossicles/beads.

After observing the site, I thank you for replying via email from my profile to the following questions

1 - The stalk of the fossil of Crinoid is displayed in an axial longitudinal section: taking this detail into account how many ossicles/beads can you count?

2 - Which comment best describes your observations in the GZ?

A) This Crinoid was an authentic Robinson Crusoe of the marine fossils!

B)  Not quite! There was certainly a busy inter species rave party going on here!

C) Nonsense! It was, quite simply, an excellent marine water habitat for countless marine species!

D) Share your own though, if you prefer.

3 - Benthic sessile organisms inhabit the surface of the oceans and move according to the currents! true or false?

 

Sources: 

https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/filo-equinodermata

Silva, C.M. da (2014) - Geodiversidade no campus da FCUL. Fósseis de crinóides.

 

Fósseis, breve introdução:

A palavra "fóssil" deriva do termo latino "fossilis" que significa "ser desenterrado". A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia, sendo que fósseis são restos ou vestígios preservados de animais, plantas ou outros seres vivos em rochas, como moldes do corpo ou partes deste, rastros e pegadas.

A fossilização raramente ocorre porque a matéria orgânica dos seres vivos tende a ser rapidamente decomposta: com a morte do organismo a decomposição concorre para a sua destruição que tanto pode surgir por intervenção de microorganismos, ou por agentes físicos como alteração das condições de pressão e temperatura ou ainda por intervenção química por exemplo, oxidação, dissolução, etc...

Acontece que, por vezes, os restos orgânicos ficam rapidamente envolvidos num material protetor que os preserva do contacto com a atmosfera, da água do mar e dos agentes decompositores e desta forma acabam por se tornar fósseis, ou seja, quando os compostos orgânicos que constituem o organismo morto são substituídos por outros mais estáveis nas novas condições como por exemplo, calcite, sílica, pirite, carbono, entre outros.

Fósseis Crinóides:

Crinóides são organismos tipicamente marinhos que surgiram no Ordovício. Vivem abaixo da linha de maré e o seu habitat são as profundezas oceânicas até 6.000 mts de profundidade (atualmente não se encontram em ambientes de pequena profundidade, embora fossem comuns nestes ambientes no paleozoico e mesozoico).

Os Crinóides, também conhecidos como Lírios do pela sua semelhança com flores, pertencem ao grupo dos equinodermes (estrelas do mar, ouriços do mar, bolachas do mar, pepino do mar, são outros exemplos de Equinodermes). Os Crinóides  possuem esqueleto interno formado por elementos carbonatadas constituídos por calcite que, no caso dos Lírios do Mar, se designam por Ossículos.

Nesta espécie os ossículos têm a particularidade de não estarem soldados uns aos outros, mantendo-se unidos apenas pelo corpo mole. Consequentemente, com a morte do animal estes ossículos separam-se e por esta razão é muito raro ocorrerem fósseis completos deste organismo. No entanto, os crinoides são considerados fósseis vivos, pois ainda existem e pouco mudaram desde a sua origem.

No seu topo, o corpo é um pequeno cálice constituído por placas calcárias ao qual estão presos, radialmente, braços ou tentáculos com pequenos apêndices que se estendem das laterais o que lhes confere um aspeto de penas. Os braços servem para capturar partículas em suspensão de que se alimentam por filtração.
 

São compostos por um corpo chato, pentagonal e flexível com o qual se fixam nos fundos marinhos (organismos bentónicos) com a particularidade de serem cumulativamente organismos sésseis, ou seja, organismos que vivem no fundo marinho, mas com locomoção reduzida ou inexistente preferindo ancorar-se fixos num local. 

A Earth Cache:

O GZ situa-se no perímetro das instalações da FCUL com livre acesso através dos seus caminhos e alamedas. Nas coordenadas encontrarás um murete revestido a placas calcárias ornamentais provenientes do Maciço Calcário Estremenho da Orla Mesocenozóica Ocidental portuguesa, sendo originários do Membro Moleanos atribuído ao Calloviano (Jurássico Médio) e que aflora no flanco oeste da Serra dos Candeeiros, entre Alto da Serra e o paralelo de Porto de Mós,

No GZ, no murete no lado nascente e na segunda placa calcária ornamental imediatamente após os últimos degraus da escadaria, poderás identificar, entre outros, uma secção de fóssil de talo de crinóide com aproximadamente 3 cms de comprimento.

Para logares a Earth Cache agradeço que verifiques a Fig. 1 na listing para teres uma noção do que vais observar: trata-se de um pequeno segmento do talo de um crinoide, em que é possível identificar as suas estruturas, nomeadamente os ossículos constituintes.

Depois de observares o local agradeço que respondas via email do meu perfil às seguintes questões

1 – O talo do fóssil de Crinóide apresenta-se em corte longitudinal axial. Tomando em atenção esse pormenor, quantos ossículos consegues contar?

2 – Qual o comentário que selecionarias para descrever a placa de calcário do GZ?

A) Este crinoide era um autêntico Robison Crusoe dos fosseis marinhos!

B) Nada disso! Aqui decorria uma concorrida rave party inter espécies marinhas!

C) Que absurdo! Era, simplesmente um excelente habitat para inúmeras espécies marinhas.

D) Partilha o teu próprio comentário se assim entenderes.

3 – Organismos bentónicos sesseis habitam a superfície dos oceanos e deslocam-se ao sabor das correntes! verdadeiro ou falso?

Fontes: 

https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/filo-equinodermata

Silva, C.M. da (2014) - Geodiversidade no campus da FCUL. Fósseis de crinóides.

Official EarthCache

Additional Hints (No hints available.)