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“Por convenção realizada com o Governo Francês, em Setembro de 1917, deveriam ser instaladas duas estações aeronavais francesas no continente, a de São Jacinto (Aveiro) e a da Culatra (Algarve), no entanto, e apesar de várias iniciativas nesse sentido, por falta de pessoal especializado e demora na construção das infraestruturas não se chegou a activar a estação aeronaval do Algarve até ao fim do conflito1.
(…) Apesar de parcialmente construído ainda chegou a ter alguma utilização no final da guerra, mas com o fim da mesma em Novembro de 1918 a Estação Aeronaval do Algarve nunca chegou a ser oficialmente inaugurado. Posteriormente as instalações foram utilizadas como infraestruturas de apoio à zona do campo de tiro da Marinha ali instalado.
A decisão de implantar na Ilha da Culatra a base dos hidroaviões esteve ligada à possibilidade de utilizar o espelho de água da Ria Formosa como pista operacional e ainda o farol de navegação marítima instalado na ilha. A Estação estava equipada com um posto de TSF para comunicação com os aparelhos de patrulha que também estavam equipados com TSF”.
In http://www.momentosdehistoria.com/MH_02_03_Marinha.htm
“O núcleo dos Hangares fica localizado na parte central da Ilha da Culatra, uma das cinco Ilhas Barreira da Ria Formosa (…) onde vivem alguns mariscadores, viveiristas e pescadores.
Em 1911 nos Hangares já havia barracas de apoio de pesca e eram habitadas durante temporadas na pesca da murejona e dos alcatruzes, mas foi em 1917, que este local geoestratégico conheceu maior atenção quando foi cedido pelo Estado Português à Marinha de Guerra Francesa para aqui criarem uma base de forma a amararem, na 1.ª Grande Guerra Mundial (1914/1918), os Hidroaviões Gauleses que serviram de apoio à luta submarina.
É à construção de dois hangares de alvenaria, de frente para a Ria Formosa, que esta povoação deve o nome. Se bem que, hoje, os vestígios destas edificações sejam quase inexistentes. (…)”
Fonte: Associação de Moradores dos Hangares (painel informativo)
Em 2017 comemoram-se os 100 anos do Centro de Aviação Marítima do Algarve neste Núcleo, podendo ser observado os respetivos memorais, assim como a casa do primeiro pioneiro, no caminho para o GZ
O acesso à Ilha é feito por barco, com destino ao núcleo da Culatra ou do Farol (poderá sair em qualquer deles e ir visitando caches ao longo do percurso de acesso) existindo várias carreiras diárias e táxis a partir de Olhão e Faro. No Verão costuma haver uma carreira a partir da marina que para no núcleo dos Hangares.
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