Mais uma cache na Serra da Boneca, neste local tens uma vista privilegiada para o Douro, para a freguesia de Sebolido e também para o Monte de S. Domingos, até à bem pouco tempo podia ver a paisagem e balouçar agora apenas as vistas ficaram.
Origem do nome "BONECA", é a serra que se estende pelo cume do território das freguesias de Canelas, Capela, Sebolido e Rio Mau. Outros lhe chamavam Serra do "Castalho", e, se mais não houvesse a analisar, poderia argumentar-se que o "topónimo" nos viria de uma interpretação local, pelo "arribado" ou por questões comezinhas. (Salvaguardando a designação, mas testemunhando as suas vertentes que conheço como minhas mãos, diria que "Cascalho" seria o "topónimo" pretendido mencionar.) Por outro lado, e de uma forma mais erudita, mas não única, aceitamos que pela forma feminina do pequeno "marco" situado no seu cume, a designação "Boneca" tenha surgido. Poderíamos ainda socorrer-nos de "Bonétia", planta medicinal que era frequente nas suas vertentes. "Boneca", significa também "castanha chocha", todavia a ausência de castanheiros na área, coloca-nos cépticos no que concerne a esta origem. Por descrição do padre Cardoso (historiador) e que Américo Costa transcreve, aparece referido o "Monte Boneco" onde se efectuavam "montarias para batida aos lobos". Uma vez chegados ao alto da serra, os batedores bradavam com toda a força para que os lobos, sentindo a presença de gente, seguissem em direcção do "fojo" que para o efeito se situava na freguesia de S. Tiago da Capela. Por esta vertente, somos levados a pensar que o "topónimo Boneco" nos vem pela situação da serra que proporcionava um "bom eco". Sincopado em latim, "bonu eco", que era a língua desses tempos ancestrais, terá o povo ao longo dos tempos, feminizado para o Português comum, em "BONECA"." Adaptação baseada no no Boletim Municipal da Cultura de Penafiel. Independentemente da origem do seu nome, uma certeza inegável existe. É por certo, entre as mais variadas vistas da região, a que mais deslumbra em paisagem. Desta feita, além do serpentear do Douro, das terras de Cinfães, Baião, Arouca, Paiva, Sª Maria da Feira, Gaia, Porto, Gondomar, Valongo e outros, o Oceano Atlántico é, em fins de tarde e no sol-pôr, uma visão deslumbrante e inesquecível.
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