Rudistas aqui???

Eram organismos sedentários e viviam em mares tépidos e pouco profundos, fixando-se uns aos outros e constituindo verdadeiros recifes, por vezes de grandes dimensões

Uma das particularidades dos rudistas era o grande desenvolvimento e a espessura das suas conchas, constituídas por duas valvas.Devido a largos milhares de anos de evolução, nos rudistas surgiu uma vincada diferença entre as duas valvas. Uma das valvas (a que estava fixa ao fundo) apresentava um grau de desenvolvimento muito acentuado e podia ser cónica ou em forma de chifre, enquanto a outra (a valva superior) era aplanada e funcionava como uma tampa.

As conchas destes bivalves apresentavam um aspeto rude (rudis, em latim) o que deu origem ao seu nome – Rudistas.

Os seus depósitos foram formados num ambiente de mar pouco profundo, de águas quentes e límpidas, propícias à proliferação de organismos de esqueleto carbonatado, construtores de bancos de recifes.

A presença de fósseis de rudistas nas rochas carbonatadas da região de Lisboa é um testemunho da existência neste local de um antigo mar tropical costeiro, pouco profundo, de águas quentes e límpidas, com fundos formados por lama carbonata. A atual península ficava, nessa altura, nos limites do Mar de Tétis, o mar que se formou após a rutura da Pangea e que deu origem ao atual Mediterrâneo. Nestas águas tropicais quentes, a partir dos 26 – 28º C, o carbonato de cálcio (CaCO3) precipitava espontaneamente e originou vasas (lamas) carbonatadas que, posteriormente, gerou o calcário de lioz.

Para poder registar o seu found nesta earthcache deverá responder às seguintes questões por e-mail.

1. Que tipo de fósseis é possível encontrar no GZ?.
2. Com o auxílio de uma fita métrica indique as dimensões (comprimento e largura) do maior fóssil presente no GZ

    

   Poderá ilustrar a sua passagem por este local com uma foto sua, dos seus pés ou do seu GPS onde sejam visíveis fosseis de rudistas.