QUINTA DO BOCO Trancoso
Abrigada no vale a norte da Serra do Pisco, a Quinta do BOCO, é uma das aldeias mais peculiares do concelho de Trancoso, literalmente escondida na margem direita do Rio Távora, ainda perto da sua nascente, um local que parece ter vida própria...
Com acesso apenas a partir da aldeia de Montes, no caminho florestal que liga a Vila Novinha, longe de tudo e todos lá está ela, ao fundo de um caminho ladeado de muros de pedra, após a ponte de origem Romana Secundária, embora sejam muito poucos os vestígios desta nas redondezas.
Apenas em meados da década de 80 foi dotado de eletricidade. Alguns anos depois, em meados dos anos 90 ficaram residentes apenas um casal de moleiros, que conseguiram manter dois moinhos a funcionar até aos últimos anos dessa década, contudo nos primeiros anos do novo milénio também esses resistentes tiveram de deixar o local. Restam, entre as diversas ruinas que o fogo despiu, vestígios de pelo menos 8 moinhos.
Diz quem lá viveu, que apesar de pobres, ninguém naquele lugar passava fome, pois com um grande forno comunitário e com as maquias da farinha, pelo menos pão houve sempre para matar a fome. encontra-se hoje praticamente em total estado de abandono desde meados dos anos 80, altura em que os últimos residentes cederam às agruras do tempo e dos tempos, a pouca rentabilidade da agricultura e pastorícia e a pouca competitividade da produção de farinha feita nos 3 moínhos ainda hoje bem notados nesta pequena aldeia.
De resto, apenas visitando se percebe o encanto que o local acaba por nos transmitir. que nem as cinzas e as ruínas que ficaram para trás conseguem apagar.
_________A Cache________.
A cache está localizada nas ruínas de uma das habitações no cimo da escadaria, sendo o container de tamanho micro, sem material de escrita, estando magnetizada. Desaconselhan-se visitas noturnas pois o local embora circulável poderá apresentar perigos desnecessários.
Foi colocada com autorização do proprietário do imóvel mas, apela-se a que nada seja retirado do local, se bem que pouco sobra, ter o cuidado de a fechar bem e recolocar no mesmo sítio, desfrutando das vistas que são excelentes.
Se necessário fazer C.I.T.O. e promover a preservação do espaço, a durabilidade da cache dependerá do cuidado que lhe seja dedicado por quem a encontrar.
BOAS CACHADAS
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