As alminhas são padrões de culto das almas do purgatório, hoje consideradas património artístico-religioso. São pequenos altares onde se pára um momento para deixar uma oração e, por vezes uma esmola pelas almas. É frequente encontrar velas e lamparina acesas, deixadas pelas pessoas que passam no local, ou mesmo oferendas de flores.

Não são conhecidos registos escritos destes memoriais antes do século XIX, no entanto, podem encontrar-se exemplares de alminhas que remontam ao século XVIII. Formalmente, este painéis representam sempre as almas do purgatório em agonia, podendo representar anjos, São Miguel, a Virgem, Cristo ou Santos resgatando as almas.
Geralmente, as alminhas são erguidas em encruzilhadas, quase sempre em caminhos rurais, em matas ou perto de cursos de água, na entrada das pontes. Também é possível encontrar alminhas junto às estradas nacionais. As alminhas podem ser incrustadas em velhos muros ou na frontaria de casas e podem ser construídas em diversos materiais.
História destas alminhas
Estas alminhas foram fruto de uma promessa de um soldado que combateu no ultramar, mais concretamente na Guiné Bissau. O Sr. Alcino dos Santos, na sua fé, prometeu construir estas alminhas caso sobrevivesse na guerra.
Tudo era uma questão de sorte... ou de fé!
Precisa de levar material de escrita.
A SÉRIE DAS ALMINHAS
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