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Ilhas de Bruma Traditional Geocache

Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:



Ilhas de Bruma

A canção "Ilhas de Bruma", escrita há 31 anos, acabou por se transformar num "hino não institucional" da açorianidade e da autonomia, tendo sido escrita, segundo relatou Manuel Medeiros Ferreira, num dia de bruma em que "não se via nada e as gaivotas vinham mesmo beijar a terra".


Em março de 2013 Manuel Medeiros Ferreira disse em entrevista à Lusa que a maior homenagem que lhe podiam prestar era continuar a cantar a sua música, revelando que se emocionava sempre que via o público cantarolar a letra de um tema que se tornou "emblemático para todos os açorianos".

"Eu não fiz com nenhuma intenção de atingir nada, mas de me afirmar eu próprio como açoriano. Não fazia a mínima ideia do sucesso dele. O que senti sempre é que sempre que a cantasse as pessoas iam ter respeito", afirmou na ocasião o autor, que também viveu em Lisboa e Paris, e para quem este tema era "uma síntese da poesia e da música açoriana" de uma determinada época.

A canção, que levou dois meses a escrever e a aperfeiçoar, foi tocada em público pela primeira vez na primeira edição do Festival Maré de Agosto, que decorre na ilha de Santa Maria desde 1984, mas verdadeiramente o sucesso popular chegou quando a RTP/Açores aproveitou o tema para algumas das suas séries mais emblemáticas na década de 80 do século passado. Fonte: DN.pt ">Ainda sinto os pés no terreiro,
Que os meus avós bailavam o pezinho
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos.

Por isso é que sou das ilhas de bruma,
Onde as gaivotas vão beijar a terra

Se no falar trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
E no coração a ardência das caldeiras.

Por isso é que sou das ilhas de bruma,
Onde as gaivotas vão beijar a terra 

Trago o roxo a saudade esta amargura
E só o vento me ecoa na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança. 

Por isso é que eu sou das ilhas de bruma,
Onde as gaivotas vão beijar a terra 

É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras.
O mar imenso me enche a alma,
E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança. 

Por isso é que sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra

  

Manuel Medeiros Ferreira

(Ilha de São Miguel, 1950-2014)     


Esta cache foi produzida no âmbito do Curso de Formação para Professores, "Geocaching - Uma ferramenta educativa", realizada na Escola Secundária da Lagoa, em julho de 2019

Additional Hints (Decrypt)

Ab envy

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)