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Granito das Beiras EarthCache

Hidden : 9/30/2019
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


 

Granito das Beiras:

 

É usual a subdivisão de Portugal continental em grandes unidades morfotectónicas: Maciço Ibérico, Orlas Meso-Cenozóicas Meridional/Ocidental e Bacia do Tejo-Sado.

Esta divisão reflecte na verdade diferentes momentos no que respeita à evolução geodinâmica de Portugal. Cada uma destas unidades apresenta características litológicas, estruturais e cronológicas distintas entre si.

O complexo batolítico das Beiras (do grego “bathús” – profundo + “lithós” – pedra) está localizado na Zona Centro Ibérica, no centro norte de Portugal.

É predominantemente composto por rochas granitóides instaladas em metassedimentos com idades compreendidas entre o Neoproterozóico/Câmbrico Inferior e Carbónico Superior, durante ou após a última fase de deformação dúctil varisca (D3).

A Orogenia Varisca é o processo que deu origem à elevação de montanhas, que teve início há cerca de 400-380 milhões de anos e se prolongaria, nas suas várias fases, por cerca de 100 milhões de anos, provocada pela aproximação das placas tectónicas dos dois grandes continentes Gondwana e Laurásia.

A Zona Centro-Ibérica é o segmento da Cadeia Varisca Europeia onde as rochas magmáticas afloram em maior extensão e apresentam uma maior diversidade tipológica.

A caracterização petrográfica, geoquímica, isotópica e estrutural destes granitóides pode, por isso, contribuir significativamente tanto para a identificação dos mecanismos responsáveis pela produção e  diversificação de magmas graníticos em contexto colisional, como para a reconstituição das condições tectono-metamórficas prevalecentes durante a orogenia varisca.

 

Rochas magmáticas:

 

As Rochas ígneas ou magmáticas correspondem a toda e qualquer rocha terrestre formada a partir da solidificação direta do magma e que não tenha passado por nenhum processo posterior de transformação (sedimentação ou metamorfismo).

A palavra “ígnea” vem do latim “ignis” e significa “fogo”, compondo as rochas magmáticas cerca de 70 a 80% das formações rochosas terrestres.

A formação desse tipo de composição ocorre a partir de um processo em que as rochas preexistentes transformam-se em lava graças às condições de altas temperaturas e pressão no interior da Terra. Por esse motivo, sua composição não permite o acumular de fósseis e matéria orgânica (a exemplo do que ocorre com as rochas sedimentares). Além disso, essas rochas são muito resistentes e de elevada dureza, não apresentando estratificações, ou seja, não se estruturam em camadas.

Sua formação – através da solidificação do magma – costuma acontecer no interior da Terra, mas também pode ocasionalmente ocorrer na superfície em função da manifestação de erupções vulcânicas, em que o magma é expelido e rapidamente se transforma em rocha. Em razão dessas diferenças na sua origem, as rochas magmáticas são divididas em intrusivas (que se formam abaixo da superfície) e extrusivas (que se formam sobre a superfície). Pelo facto de apresentarem origens distintas, a composição desses dois tipos é igualmente distinta, de forma que é possível, através da observação, perceber suas diferenças externas.

As rochas intrusivas, também chamadas de plutónicas, apresentam, em geral, uma quantidade maior de minerais na sua composição. Isso acontece porque a sua formação é mais lenta e gradual, o que permite a cristalização desses minerais.

Já as rochas extrusivas, também denominadas vulcânicas, por se formarem em temperaturas menores, solidificam-se em uma velocidade muito maior, dificultando a agregação dos minerais e contribuindo para a presença de matéria vítrea na sua composição.

Entre os vários tipos de rochas intrusivas, temos o granito, bastante utilizado pelo homem na construção civil, entre outras funções. Já o tipo de rocha extrusiva mais abundante e popular é o basalto.

 

Granito:

 

Do latim granum (grão) em referência à textura da rocha, o granito é essencialmente constituída por minerais de quartzo e feldspato (feldspato alcalino e/ou plagioclase). Para além destes minerais essenciais, pode ocorrer moscovite, biotite e/ou anfíbola, como minerais característicos, assim como outros minerais em quantidade acessória (apatite, zircão, esfena, magnetite, etc.).

O granito é quase sempre compacto (sem estruturas internas), duro e resistente, sendo por essas qualidades usado como pedra para a construção civil. A densidade média do granito situa-se entre 2,65 g/cm3 e 2,75 g/cm3. A sua temperatura de fusão é de 1215 - 1260 °C.

Os feldspatos (microclina, ortóclase e plagioclase), são os principais condicionantes do padrão cromático desta rocha, conferindo-lhe as colorações cinza (típica desta região), avermelhada, rosada ou creme.

Macroscopicamente, o quartzo é reconhecido como mineral incolor, geralmente translúcido e muito comum nos granitos

A cor negra variavelmente impregnada na matriz destas rochas silicatadas, é conferida pelos minerais máficos (silicatos ferro-magnesianos) sobretudo anfíbolas (horneblenda) e micas (biotite).

Nos granitos mais leucocráticos (claros), portanto com menor quantidade de minerais ferro-magnesianos, o quartzo e o feldspato compõem normalmente entre 85% e 95% da rocha.

A textura das rochas silicatadas é determinada pela granulometria e hábito dos cristais, sendo a estrutura definida pela distribuição desses cristais. Composição, textura e estrutura representam assim parâmetros de grande importância para caracterização de granitos.

 

Earthcache:

 

As coordenadas desta cache irão levar-vos à antiga exploração de granito usada na construção da barragem do Vilar (1958 - 1965).

Para reclamar o "found" nesta earthcache, deverão responder às seguintes questões e enviar as respostas através do meu perfil, usando o centro de mensagens ou e-mail:

1 - Explica a diferença entre lava e magma, bem como qual o tipo de rocha que cada um destes origina.

2 - Identifica os principais minerais constituintes deste granito.

3 - Caracteriza o granito desta pedreira quanto à sua cor e granulometria.

4 - Qual a altura aproximada da parede granítica desta pedreira.

5 - Uma fotografia tua, do teu GPS ou algo que te identifique como geocacher, carregada no teu log e que comprove a presença no local (opcional).

Depois de enviadas as respostas não precisam esperar pela minha confirmação, sintam-se à vontade para fazer o log, caso haja algum apontamento a fazer, serão por mim contactados.

Qualquer log cujas respostas não tenho sido enviadas será apagado sem aviso prévio.

 

 

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