
Oliveira
Devido ao clima propício, existem em Portugal árvores que se distinguem doutras das suas espécies pelo porte, desenho, idade, raridade, interesse histórico ou paisagístico e são estas árvores que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas considera como “Monumentais”, classificando-as de Interesse Público. Estas árvores apresentam um valor patrimonial elevado, tendo algumas delas ligação directa com a nossa história e cultura. Trata-se de exemplares que se encontram isolados ou em conjunto, localizados muitas vezes em jardins públicos, no meio urbano e em diversos locais emblemáticos, tais como igrejas, ermidas e fontes, entre outros.
A oliveira é uma árvore da família das oleáceas. A oliveira produz azeitonas, que são usadas para fazer azeite. Tem pouca altura e tronco retorcido, sendo nativas da parte oriental do mar Mediterrâneo. A árvore e seus frutos dão seu nome à família de plantas que também incluem espécies como o lilás e o jasmim. Seu nome provém do latim oliva, que por sua vez vem do grego λαία (eléa), em última análise a partir de grego micénico e-ra-wa (elaiva) ou óleo. De seus frutos, as azeitonas, os homens no final do período neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado como, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos. A Civilização Minóica, que floresceu na ilha de Creta até 1 500 a.C., prosperou com o comércio do azeite, que primeiro aprendeu a cultivar. Já os Gregos, que possivelmente herdaram as técnicas de cultivo da oliveira dos minóicos, associavam a árvore à força e à vida. A oliveira é também citada na Bíblia em várias passagens, tanto a árvore, como seus frutos.
Oliveira de Vila Nova
Perto da aldeia da Serra, na povoação de Vila Nova vive uma Oliveira absolutamente magnífica e singular. A Oliveira de Vila Nova apresenta uma estrutura extremamente particular, constituída por 6 (seis) caules, a maioria dos quais inclinados, emergindo pelo centro o tronco maior, de porte erecto e sensacional, dotando a árvore de uma copa e forma invulgar, rara e perfeita. Este exemplar, além do interesse histórico, cultural e paisagístico assume-se sobretudo, como um ser soberano soberbo notável, autentico monumento vivo, respeitável pelos atributos de árvore perseverante e antiga, venerável pelas qualidades de vegetal verde, gigante e supremo.
Perímetro do tronco a 1,30m do solo (PAP) 12,00m
Diâmetro da copa 11,00m
Altura total 8,90m



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