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Como Validar o teu Found?
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Responde às questões abaixo descritas, enviando-as por email ou pelo centro de mensagens:
Etapa1 - Na parede do lado direito das coordenadas:
1 - Considerando as três grandes classes de rocha (Sedimentares, ígneas e metamórficas), que tipo de rocha aflora neste local?
2- Junto às coordenadas, pega num bocado desta rocha partida e diz se consegues distinguir grãos individuais a olho nu na amostra escolhida.
3 - Qual a distância entre as 2 paredes escarpadas?
4 - Explica por palavras tuas que fenómenos deram origem a esta formação.
Etapa 2 - Entra na piscina até ao Waypoint indicado, verifica que na parede do lado direito, existe uma enorme concavidade.
5 - Qual o raio da concavidade que consegues ver na escarpa do lado direito?
6 - Tira uma foto tua, ou com algo que te identifique, no GZ [Obrigatório]!
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O Casal de São Simão e as Fragas |
Do ponto de vista geológico, o Casal de São Simão está perto da separação (quase coincidente com a estrada que liga Penela a Alvaiázere) entre o Litoral, onde predominam os calcários e o interior, constituído fundamentalmente por granitos, xistos e quartzitos.
Integrado no rebordo montanhoso do Maciço Antigo Ibérico, ocorrem vários afloramentos de quartzito que se individualizam na paisagem podendo ser facilmente observados ao redor do Casal de São Simão.
Sobejamente conhecidas e exemplo destas formações geológicas são as Fragas de São Simão, onde a Ribeira de Alge atravessa a crista do Espinhal, proporcionando um espetáculo majestoso, como descreveu Raul Proença no seu Guia de Portugal, (1ª edição, em 1927) considerando-as como “o que de há de mais belo no País”.
Menos conhecidas, mas facilmente admiradas de perto por quem percorrer o Percurso Pedestre entre as Ferrarias de São João e o Casal de São Simão, são as Fraga Amarela e a Fraga Vermelha (de acordo com a cor dos líquenes que as forram).
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A aldeia está localizada na crista de um monte, rodeada por outros montes maiores que a protegem do vento.
Na base de cada vertente, correm ribeiros, a Ribeira de Alge no vale a norte e a Ribeira do Fato a oeste, criando assim condições para a formação de alguma névoa, principalmente ao nascer do sol, bem como uma música tocada pela água a correr nas pedras que pode ser escutada nas noites serenas do Casal de São Simão.
Já não há muitas áreas cultivadas, exceto alguns terrenos com árvores de fruto. Ainda há algumas oliveiras, que recordam os velhos tempos quando todas as pessoas tinham o seu próprio azeite. Para além de todo o trabalho para manter os quintais em ordem, uma ou duas vezes por ano, as pessoas do Casal juntam-se para limpar as sebes, os fetos e as silvas à sua volta.
A maior parte da floresta à volta da aldeia é constituída por eucaliptos e pinheiros. Contudo, podem ser observadas pequenas manchas de sobreiros e castanheiros, que são uma boa razão para conhecer detalhadamente este local. Não muito longe (a cerca de 20Km) está a Serra da Lousã com a sua floresta densa, de onde, por vezes, um veado ou um javali se escapa e se aproxima da aldeia.
A maioria das casas são feitas com pedra da região, o quartzito, que tem um tom amarelado característico, por vezes mais cinzento ou amarelo claro. Algumas delas mantêm características de outrora como as prateleiras de pedra do lado das janelas, ou as pedras no topo das chaminés. A capela, na sua maior parte em estilo gótico, foi construída em 1458. Posteriormente em 1678, foi acrescentado um alpendre para receber os donativos dos peregrinos.
O culto ainda continua vivo e, no último domingo de outubro de cada ano, há a festa em honra de São Simão. Há uma feira com a venda de produtos locais vendidos pelos agricultores, tais como nozes, avelãs e castanhas. Ainda pode ser provado peixe frito ou grelhado (na sua maioria proveniente dos rios circundantes) acompanhado por vinho novo, produzido na região.
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O Quartzito
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O quartzito tem como componente principal o quartzo (mais de 75% como ordem de grandeza) e tem como outros constituintes a moscovita, biotita, sericita, turmalina, dumortierita. Um quartzito pode ter como, protólito arenitos quartzosos, porém (origem mais comum), tufos e riolitos silicosos e chert silicoso. Bolsões (pods) ou veios de quartzo, normalmente os produtos de segregação metamórfica, são muitas vezes retrabalhados por cataclase e metamorfismo dando origem a quartzitos semelhantes aos de origem sedimentar.
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Tipos de Rochas
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A litosfera, a camada superficial e sólida da Terra, é composta por rochas, que, por sua vez, são formadas pela união natural entre os diferentes minerais. Assim, em razão do caráter dinâmico da superfície, através de processos como o tectonismo, o intemperismo, a erosão e muitos outros, existe uma infinidade de tipos de rochas.
Dessa forma, foram elaborados vários tipos de classificação das rochas. A forma mais conhecida concebe-as a partir de sua origem, isto é, a partir do processo que resultou na formação dos seus diferentes tipos.
Conhecer os diferentes tipos de rocha é importante para a realização de práticas económicas. Além disso, tal compreensão possibilita o entendimento dos processos de formação da Terra, do relevo e seus ciclos de transformação.
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1) Rochas ígneas ou magmáticas: são aquelas que se originam a partir da solidificação do magma ou da lava vulcânica. Elas costumam apresentar uma maior resistência e subtipos geologicamente recentes e de formações antigas. Elas dividem-se em dois tipos:
1.1) Rochas ígneas extrusivas ou vulcânicas: são aquelas que surgem a partir do resfriamento do magma expelido em forma de lava por vulcões, formando a rocha na superfície e em áreas oceânicas. Como nesse processo a formação da rocha é rápida, ela apresenta características diferentes das rochas intrusivas. Um exemplo é o basalto.
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Imagem 1.1 - Rocha Magmática - Basalto
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1.2) Rochas ígneas intrusivas ou plutônicas: são aquelas que se formam no interior da Terra, geralmente nas zonas de encontro entre a astenosfera e a litosfera, num processo constitutivo mais longo. Elas surgem à superfície somente através de afloramentos, que se formam graças ao movimento das placas tectónicas, como ocorre com a constituição das montanhas. Exemplo: gabro.
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Imagem 1.2 - Rocha Ígneas Intrusiva - Gabro
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2) Rochas metamórficas: são as rochas que surgem a partir de outros tipos de rochas previamente existentes (rochas-mãe) sem que essas se decomponham durante o processo, que é chamado de metamorfismo. Quando a rocha original é transportada para outro ponto da litosfera que apresenta temperatura e pressão diferentes do seu local de origem, ela altera as suas propriedades mineralógicas, transformando-se em rochas metamórficas. Exemplo: mármore e Xisto.
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Imagem 2.1 - Rocha Metamórfica - Mármore
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Imagem 2.2 - Rocha Metamórfica - Xisto
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3) Rochas sedimentares: são rochas que se originam a partir do acúmulo de sedimentos, que são partículas de rochas. Uma rocha preexistente sofre com as ações dos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo, desgastando-se e segmentando-se em inúmeras partículas (meteorização); em seguida, esse material (pó, argila, etc.) é transportado pela água e pelos ventos para outras áreas, onde se acumulam e, a uma certa pressão, unem-se e solidificam-se novamente (diagênese), formando novas rochas.
Esse tipo de constituição rochosa, em certos casos, favorece a preservação de fósseis, que, por esse motivo, só podem ser encontrados em rochas sedimentares. Além disso, nas chamadas bacias sedimentares, é possível a existência de petróleo, recurso mineral muito importante para a sociedade contemporânea. Exemplo: calcário
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Imagem 2 - Rocha Sedimentar - Calcário
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As Escarpas |
As escarpas geralmente são formadas pela erosão diferencial de rochas cristalinas ou pelo movimento vertical da crosta terrestre ao longo de uma falha geológica. Em outras palavras, rampas aclíveis que surgem nas bordas de planaltos.
Frequentemente as escarpas estão na transição entre uma série de rochas sedimentares para outra série de uma composição e datação diferente. As escarpas que são formadas por falhas geológicas surgem quando uma falha move a superfície terrestre de modo a que um lado fique mais alto que o outro, dando origem a uma escarpa de falha.
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