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Setas amarelas (Moledo) Traditional Geocache

Hidden : 5/31/2020
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


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Por volta de 1978, antes da aparição das famosas setas amarelas, surgem os primeiros esforços para garantir a travessia segura de milhões de peregrinos que na época se aventuravam a percorrer o Caminho de Santiago.
É neste período que as recém criadas comunidades autônomas, principalmente ,Navarra, La Rioja, Castilla e Galícia se juntam para sinalizar o caminho.
Pra essa finalidade utilizaram azulejos pintados com uma concha de vieira, que foram espalhados por todo o percurso.
No entanto, essa iniciativa não foi bem sucedida porque os peregrinos do tipo turista arrancavam e levavam para casa como recordação e essa atitude nada educada fazia com que o caminho ficasse sem marcações por quilômetros.
E na medida em que o fluxo de peregrinos começou a aumentar a situação foi ficando ainda mais grave.
Foi daí que surge em 1984 uma grande iniciativa liderada por um padre da paróquia do Cebreiro na Galícia que teve a feliz ideia de pintar setas por todo o trajeto.
Alguém pode perguntar, por que amarelas? Simples, porque as tintas que foram doadas ao Padre eram utilizadas por uma companhia de melhoramento de estradas.
Dessa maneira, o padre Elias “O Cura do Cebreiro”, como gostava de ser tratado, se antecipa sendo muito bem sucedido e com isso Caminho de Santiago começa a tomar uma nova dinâmica e as marcações passaram a ser fundamentais para esse desenvolvimento.
Toda essa organização levaria em 1985 a declaração de Santiago de Compostela como Patrimônio Mundial da Humanidade e mais tarde em 1993 o próprio Caminho de Santiago passou a receber esse título.
Dessa maneira o padre Elias junto com outros entusiastas do caminho espalharam a tradição de pintar e manter a sinalização em todo o trajeto e dessa vez, contava com a grande vantagem de que as setas eram imunes à tentação dos peregrinos turistas de levá-las para casa.
Nesse sentido, podemos afirmar que o padre Elias “O Cura do Cebreiro” é o grande impulsionador da dinâmica moderna do Caminho de Santiago, tendo escrito vários livros e guias de auxílio aos peregrinos sobre o Caminho, inclusive tendo obtido o seu doutoramento na Universidade Pontifícia de Salamanca com a tese El Camino de Santiago. “Estudo histórico Jurídico”, que defendeu em 1965.
Então caro peregrino, cara peregrina quando for fazer o caminho de Santiago e chegar na paróquia do Cebreiro na Galícia não deixe de visitar o túmulo do padre Elias, devemos a ele um dos símbolos mais importantes do Caminho de Santiago.
O último desejo de Padre Elias, que faleceu em 1989, foi que o uso das setas amarelas nunca se perdesse, para essa finalidade contamos com a ajuda das muitas associações de amigos do Caminho de Santiago.
Lembramos que sempre atrás vira um outro peregrino que como nós sempre fica alegre ao ver uma seta amarela indicando que estamos no caminho certo.
 
Faça o possivel por ser discreto, e nao estragar nada, assim como recolocar a cache tal como a encontrou de forma a manter a sua longevidade.
Peço encarecidamente o maximo de discrição na sua procura.
 
Obrigado pela vossa visita. Divirtam-se... 😉

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