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Fortaleza de Ibn Maruán EarthCache

Hidden : 7/19/2020
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Como reclamar esta earthcache:

Este local leva-nos ao monumento que homenageia o fundador do Marvão. Para além das características geológicas presentes no monumento, proporciona-nos também uma bela vista sobre o Castelo.

 

1 - No bloco da esquerda da sétima linha de blocos (de baixo para cima), qual o comprimento do maior fóssil?

 

2 - Que tipo de fóssil se trata?

 

3 - A que altura se encontra o fóssil referenciado?

 

Desafio: junte ao seu log uma foto de um outro fóssil que encontre pela escultura.

 

Do local tem uma panorâmica muito interessante, pelo que todas as fotos, desde que não revelem as respostas, são bem vindas e opcionais.

Fortaleza de Ibn Maruan

Mármore

 

 

 

A palavra mármore provém do grego marmairein ou do latim marmor e significa pedra de qualidade ou pedra branca; para os geólogos o mármore é exclusivamente uma rocha metamórfica cristalina e carbonatada, composta por cristais de calcite (mármore calcítico), ou dolomite (mármore dolomítico), resultante da recristalização de rochas calcárias ou dolomíticas, na maior parte de natureza sedimentar, previamente existentes.

 

O mármore chega até nós depois de transformações profundas da matéria que o constitui e que a Geologia pode explicar. Inicialmente os materiais carbonatados, que irão dar origem ao mármore, formaram-se em mares tépidos, pouco profundos, foram depois envolvidos em choques continentais, fazendo parte de antigas montanhas onde adquiriram os variados aspetos que hoje apresentam. Pela destruição destas montanhas, finalmente, ficou exposto à superfície e acessível à utilização pelo Homem.

 

 

 

Curiosidades

 

 

No panorama geológico português, o anticlinal de Estremoz representa a única estrutura geológica em exploração ininterrupta e, praticamente, sempre crescente nos últimos oitenta anos. A superior qualidade dos mármores fez com que, pelo menos, desde o Período Romano, tivessem sido explorados. Não raras vezes os monumentos romanos, não só de Portugal, mas também de Espanha, foram executados em mármores provenientes desta região do Alentejo.

 

 

 

Fortificação Medieval

 

 

 

O Castelo de Marvão foi uma fortificação estratégica de detenção, orientada para a fronteira, de que dista uns escassos 13 Km. Constituiu também um eficaz lugar de refúgio e um extraordinário ponto de observação e vigilância, já que dominava claramente a segunda via mais importante de penetração dos exércitos do país vizinho, a partir de Valência de Alcântara, numa vasta zona do Alto Alentejo que vai de Badajoz ao rio Tejo. A sua inserção estratégica é clara: faz parte da primeira linha de detenção, pós Tratado de Alcanizes, que vai, no actual Distrito de Portalegre, de Montalvão a Elvas.

 

O mais roqueiro dos castelos nacionais, constitui-se em dois recintos contíguos que, por questões defensivas, tiveram que abarcar toda a crista rochosa mais elevada.

 

Sobre a inacessibilidade da fortificação, é interessante a seguinte descrição do Prior Frei Miguel Viegas Bravo, nas Memórias Paroquiais de 1758:

 

“É esta vila praça de armas, a mais inconquistável de todo o Reino; da parte do sul é inacessível, de tal sorte que só aos pássaros permite entrada, porque em todo o comprimento é contínuo, e continuado o despenhadeiro de vivos penhos em tanta altura, que as aves de mais elevados voos, dele se deixam ver pelas costas (...) o qual muro, serve mais para não deixar cair os de dentro, do que impedir a entrada aos de fora, e por isso em muitas partes é este muro baixo (...) que esta praça ou presídio não pode ter contra si em tempo Bélico mais que a falta de água. A cerca urbana ocupa a restante crista rochosa. Toda a fortificação é, obviamente, em relevo, em parte natural, com nítida preocupação pela impermeabilidade.”

 

 

 

Ibn Maruan

 

 

 

Abd al-Rahman ibn Muhammad ibn Marwan ibn Yunus, conhecido como ibn Maruan Aliliqui (Ibn Marwan al-Yil'liqui) ou simplesmente ibn Maruan, Bem Marvão ou Almaridi por ser originário de Mérida (m. 890?), foi um líder militar e religioso sufista do Alandalus que, rebelando-se contra o emir omíada de Córdova Maomé I, criou uma espécie de reino independente sediado em Badajoz, cidade da qual é considerado fundador, que ocupava o Médio e Baixo Guadiana e o sul do que é hoje Portugal.

 

O reino duraria até à fundação do Califado de Córdova em 928. Ibn Maruan deu nome à vila de Marvão, cujo castelo construiu entre 876 e 877, que no século X já era conhecida como Amaia de ibn Maruan ou fortaleza da Amaia.

 

 

 

Fósseis

 

 

 

Os fósseis são restos de seres vivos ou de evidências de suas atividades biológicas preservados em diversos materiais. Essa preservação ocorre principalmente em rochas, mas pode ocorrer também em materiais como sedimento, gelo, piche, resina, solo e caverna , e os exemplos mais citados são ossos e caules fossilizados, conchas, ovos e pegadas. A Paleontologia é a principal disciplina científica que utiliza fósseis como objeto de estudo, instaurada com a aceitação dos trabalhos de Georges Cuvier. Nessa área do conhecimento, os fósseis fornecem dados importantes quanto à evolução biológica, datação e reconstituição da história geológica da Terra. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registo fóssil, o qual contém inúmeros restos e vestígios fossilizados dos mais variados seres do passado geológico da Terra. Porém, apenas uma percentagem ínfima das espécies que já habitaram a Terra preservou-se na forma de fósseis, já que a fossilização é considerada um fenómeno excepcional por se contrapor aos processos naturais de decomposição e intemperismo. Logo, as partes esqueléticas biomineralizadas, mais duras e resistentes à decomposição e à erosão, tais como dentes, conchas, carapaças e ossos, são bem mais frequentes e, por isso, a maioria do registo fóssil é constituída por estes tipos de restos biológicos. Entretanto, restos orgânicos mais delicados e perecíveis também se podem fossilizar. A preservação de matéria orgânica e de restos esqueléticos delicados, uma vez que estes se decompõem e são destruídos rapidamente, requerem condições de fossilização fora do comum e, por serem especiais, ocorrem na natureza mais raramente. Em qualquer das circunstâncias, para que os restos de um qualquer ser vivo se fossilizem, é fundamental que esses sejam rapidamente cobertos por material que os preserve, geralmente sedimento. O que determina o fóssil é a ocorrência conjunta de um resto identificável com a origem biológica num contexto geológico, independentemente do seu tipo e da sua idade.

 

 

 

Turritela

 

São um grupo de gastrópodes, organismos constituídos por concha única enrolada em espiral e não compartimentada que ainda persistem nos dias de hoje. Vivem em ambientes marinhos de pequena profundidade com salinidade típica ou muito próximo dela e em águas de temperatura variável (tropical a fria). O seu habitat são as “zonas bentónicas”, isto é, os fundos marinhos onde vivem semienterrados nos sedimentos alimentando-se por filtração da água, através da qual obtêm as partículas nutritivas de que necessitam para sobreviver. A sua concha espiralada e cónica contém grande número de voltas chegando a atingir um comprimento máximo de 15cm. Na atualidade esta classe do grupo dos gastrópodes habita o mar mediterrânico e o mar do Norte para onde se estenderam via oceano Atlântico.

 

Os fósseis destes animais, considerados fósseis de fácies, apresentam uma concha espiralada e cónica centrada pela Columella, feita do mesmo material do que a casca, e cavidades que quando vistas em corte longitudinal formam os tais "caixões". A maior parte destes são vistos à vista desarmada.



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