Skip to content

Idade da Rocha [Geossitio de Lavadores] EarthCache

A cache by J_C Message this owner
Hidden : 07/22/2020
Difficulty:
3.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Já conheces o Geossítio de Lavadores? Visitar o Geossítio da praia de Lavadores é uma experiência memorável, que permite uma viagem de milhões de anos no tempo, ao longo da história da formação e evolução desta singular paisagem granítica.

A praia dos Lavadores apresenta aspectos geológicos de muito interesse não só do ponto de vista didáctico como científico. A variedade de rochas existentes e a clareza de algumas formas tornam o local particularmente propício para visitas de estudo para quem se inicia em assuntos da geologia. O principal objectivo desta visita a estas coordenadas será a observação dos diferentes aspectos que caracterizam o afloramento granítico de Lavadores.

Nas coordenadas desta Earthcache: 

  1. Observa com atenção o estrato mais recente. A. Qual o princioio em que te baseaste, para o afirmares? B. Qual é a sua orientação (N, S, E, W, NE, NO, SE, SW)? C. Qual é a sua tonalidade e tamanho da espessura? 

  2. Observa a imagem de apoio, Local 2. Qual o estrato mais antigo? Justifica a tua resposta.

  3. Observa a imagem de apoio, Local 3. Qual a idade de i?

  4. Uma foto tua, ou do teu GPS, com o estrato mais recente como pano de fundo, com teu Nick, data, e GC da geocache, será obrigatório para cumprires com sucesso está tarefa.

Obrigado pela visita!

Para registares “found it” nesta earthcache desloca-te às coordenadas publicadas e responde às seguintes questões, enviando as respostas para o seguinte endereço:jotace.geo@gmail.com

Se acreditas teres concluído com sucesso os objectivos desta EarthCache e já enviaste me enviaste todos os requisitos conforme solicitado, por favor, sinta-se à vontade para a registar como encontrada. Posteriormente iremos verificar os requisitos enviados e, caso seja necessário, contacta-lo no sentido de efectuar as devidas correcções ao seu registo

 

Como Sabemos a Idade das Rochas?

Uma das perguntas que os geólogos mais ouvem é sobre como eles sabem que uma rocha tem tantos milhões (ou bilhões de anos). Se para um leigo já é difícil imaginar o que seja um milhão de anos, muito mais intrigante é saber que se pode determinar que uma pedra se formou tanto tempo atrás ou que a Terra tem 4,54 bilhões de anos de idade.

Para quem está acostumado a medir o tempo em horas, minutos e segundos ou em dias, semanas, meses e anos, raramente séculos, um milhão de anos é algo realmente muito abstrato. Quanto a isso, porém, nada podemos fazer. Essa é a unidade de tempo que se usa em Geocronologia, que é o estudo da idade da Terra e das rochas que formam sua crosta. Assim como o astrônomo está habituado a falar em milhões de quilômetros, o geólogo fala rotineiramente em milhões de anos.


Idade Absoluta e Idade Relativa

Quando se fala da idade de uma rocha, pode-se falar de idade absoluta ou de idade relativa. Vamos ver essa diferença. A idade relativa não nos diz quantos milhões de anos a rocha tem. Ela nos informa que essa rocha é mais antiga ou mais jovem que outra ou então se ela se formou antes ou depois de um determinado evento geológico.

Isso é feito com base em alguns princípios. Princípio é um ponto de partida, uma referência de certo modo inquestionável sem a qual não se pode avançar, em ciência, com qualquer segurança (Carneiro et al.).

1. Princípio da superposição  em uma sequência de camadas de rocha não deformadas cada camada é mais jovem do que aquelas que estão abaixo dela e mais antiga do que as que estão acima. Esse princípio é tão óbvio e tão aceito cientificamente que alguns autores o chamam de lei, não de princípio.

As rochas sedimentares formam-se pela deposição de sedimentos (cascalho, areia, argila etc.) ao longo do tempo, trazidos por agentes transportadores, como as águas de um rio, o vento e as geleiras. Esse material vai sendo empilhado e, naturalmente, quanto mais embaixo ele estiver na pilha mais antigo ele é. Isso vale também para a lava vulcânica, que forma pilhas de até várias dezenas de derrames, como se vê no sul do Brasil, onde há 135 milhões de anos houve intenso vulcanismo formador de basaltos e riodacitos.

O princípio da superposição fala em camadas não deformadas, isso é, que estão na posição horizontal. Acontece que em muitos locais as camadas estão hoje inclinadas. Nesse caso, caminhando-se no sentido do mergulho, nome que os geólogos dão à inclinação das rochas, encontram-se camadas cada vez mais jovem. Andando em sentido oposto, encontram-se camadas cada vez mais antigas. Pode acontecer também de as camadas sedimentares terem sido tão movimentadas que hoje estão em posição invertida. Aí, o estudo detalhado da rocha, incluindo os fósseis (se houver), mostra onde está o topo e onde está a base da camada.

2. Princípio da horizontalidade original  as formações sedimentares são depositadas originalmente na posição horizontal. Qualquer mergulho que elas apresentem é resultado de posterior dobramento ou basculamento.

Por mais irregular que seja a superfície onde os sedimentos começam a se depositar, eles vão originar formações horizontais ou quase horizontais. Esforços posteriores de compressão ou distensão é que poderão mudar essa situação. Há algumas exceções, como depósitos de encostas montanhosas e material depositado em flancos de grandes dunas; nesses casos, é preciso um exame cuidadoso para definir a posição original da camada.

3. Princípio da continuidade lateral original  sequencias estratigráficas idênticas expostas em lados opostos de um vale devem ser interpretadas como restos de camadas que já foram contínuas na área na qual o vale foi aberto.

Quem conhece o Grand Canyon, no Colorado (EUA), ou já o viu em fotos ou filmes lembrará que há um grande pacote de camadas de rochas horizontais de um lado e de outro do rio Colorado. As camadas que estão em um lado aparecem com as mesmas características e na mesma ordem no outro lado, mostrando que eram contínuas e foram erodidas pelo rio.

4. Princípio das relações de interseção  qualquer rocha que foi cortada por um corpo intrusivo ígneo ou por uma falha é mais antiga que o corpo ígneo ou a falha.

Se uma rocha é atravessada por veios de quartzo, por exemplo, ou por outra rocha, de natureza ígnea, esse veio ou essa rocha é mais recente que a rocha que está cortando.

A idade absoluta pode ser determinada de duas maneiras: pelo conteúdo fossilífero ou pela datação radiométrica, que utiliza a radioatividade natural das rochas. Se a rocha contém fósseis, sua idade será a idade desses fósseis. Isso é muito simples, mas é um método com enormes limitações. Nem toda rocha contém fósseis; as ígneas, por exemplo, nunca os têm. E, mesmo quando a rocha contém restos ou vestígios de animais ou plantas, eles podem ser de difícil obtenção.

Outro problema é que alguns fósseis viveram durante um período de tempo muito grande, portanto o intervalo possível para a formação da rocha em que estão é muito amplo e de pouca utilidade. Por isso, são muito importantes os chamados fósseis-índices. São seres vivos que viveram durante um período de tempo curto (em termos geológicos) e em amplas áreas do planeta. Desse modo, são relativamente fáceis de encontrar e, quando descobertos, sabe-se que a rocha em que estão tem uma idade que está num intervalo de tempo não muito amplo. São fósseis-índices, por exemplo, trilobitas, foraminíferos, graptolitos e amonitas.

Para superar as grandes limitações da datação pelo conteúdo fossilífero, usa-se a datação radiométrica, que só se tornou possível quando, há cerca de 100 anos, descobriu-se a radioatividade. Radioatividade é o processo de desintegração espontânea de átomos de alguns elementos químicos encontrados na natureza. Toda matéria é formada de átomos e os átomos são constituídos de um núcleo - onde existem prótons e nêutrons - e de elétrons - que giram em torno desse núcleo.

Os elementos químicos radioativos emitem uma radiação que pode ser de três tipos: dois prótons e dois nêutrons - como o núcleo do elemento hélio (radiação alfa) -, elétrons (radiação beta) ou uma radiação eletromagnética - semelhante aos raios X (radiação gama). Com a emissão dessas radiações, os átomos originais, radioativos, transformam-se em átomos de outro elemento, estáveis, isso é, não radioativos. Sabendo-se a velocidade com que esse processo ocorre, determina-se a quantidade do elemento formado pela radioatividade e, assim, determina-se há quanto tempo o processo está ocorrendo naquela rocha. Esse tempo será sua idade. Essa é uma explicação extremamente resumida da que seja datação radiométrica.

 

Aqui podes consultar METEOROLOGIA E TABELA DE MARÉS. Diverte-te.

 

Additional Hints (Decrypt)

Qrvknzbf ndhv hz crdhrab iíqrb, fhcre vagrerffnagr. uggcf://lbhgh.or/fNnOaqE8w7L

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)