A Quinta do Castelo é um espaço natural com mais de 300 anos de história, situado numa das encostas do Castelo da Feira. É um parque muito bem cuidado, com árvores centenárias, trilhos, um lago artificial atravessado por uma ponte e uma gruta artificial de rara beleza que faz lembrar a arte de Gaudí.
As portas estão abertas todos os dias, das 8h30 às 20h (nos meses de Abril, Maio e Outubro); das 8h30 às 21h30 (de Junho a Setembro); e das 9h às 17h (de Novembro a Março). A quinta, de entrada gratuita, deixa um pedido especial aos visitantes, em conformidade com as recomendações sanitárias em vigor: “Pelo nosso futuro, seja prudente. Proteja-se a si e a quem o rodeia!”.
Retrato de um certo gosto romântico, a Quinta do Castelo inclui um lago e grutas artificiais, construídas pela Companhia Hortícola do Porto.
A luxúria da vegetação convida à peregrinação por entre múltiplos trilhos desenhados num terreno de declives vários.
Horário:
Aberto de segunda a domingo.
novembro a março - 09h00 às 17h00;
abril, maio e outubro - 08h30 às 20h00;
junho, julho, agosto e setembro - 08h30 às 21h00;
Encerrado nos dias 25 dezembro e 1 de janeiro
Gruta do Castelo: Espeleologia e Espeleotemas
Espeleologia (do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra "espelunca") é a ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenómenos cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo.
Espeleotema (Do grego, "depósito de caverna") ou concreção é o nome genérico de todas as formações rochosas que ocorrem tipicamente no interior de cavernas como resultado da sedimentação e cristalização de minerais dissolvidos na água. Os espeleotemas ocorrem comumente em terrenos constituídos por rochas carbonáticas (calcário, mármore e rochas dolomíticas) e relevo cárstico e são resultado da corrosão das rochas por ácidos dissolvidos na água, principalmente ácido carbônico, resultante da combinação da água com o CO2 da atmosfera ou do solo.
Tipos de espeleotemas: Estalactites, Espirocones e saca rolhas, Helictites e heligmites, cortinas, Estalagmites, Colunas, Escorrimentos, Flores e Agulhas.
Estalactites, Estalagmites e Coluna.
Alguma vez visitaste uma gruta e viste uns picos a sair do tecto ou do chão? As estalactites e as estalagmites estão presentes em grutas com rochas de carbonato de cálcio. São formações rochosas sedimentares que podem aparecer no teto das grutas (estalactites) ou crescer a partir do chão (estalagmites). Este fenómeno acontece quando a água da chuva ou dos rios, ao passar pelas fendas dos terrenos vai levando o calcário das pedras que se dissolve. Depois, esta água que penetra no subsolo, acaba por chegar ao teto das grutas e quando isso acontece começa a gotejar, formando lentamente uma espécie de canudo ou cone com os fragmentos de minerais que carrega. A estalactite e estalagmite tendem a se unir, uma vez que esta última é resultado do gotejamento que deu origem àquela - os pingos das estalactites, ao caírem no fundo da gruta, tendem a se precipitar, dando origem às estalagmites, que possuem forma mais grosseira: mais arredondada, menos pontiaguda. Desta união, temos um novo espeleotema: coluna. O processo de crescimento destas formações minerais que ocorrem em cavernas é demorado e contínuo – varia entre 0,01mm a 3mm por ano e dependem de fatores como quantidade de água, velocidade de gotejamento, pureza do calcário e temperatura. Algumas vezes, as estalactites seguem frestas do teto, podendo atingir dimensões bem maiores.
Fonte: wikipedia