Frequentou por 4 anos o Seminário de Santarém, a Escola Politécnica e a Escola Médico-Cirúrgica, tendo-se formado em Medicina em 1884. No entanto, Marcelino Mesquita notabilizou-se como poeta, jornalista, escritor, dramaturgo, político e deputado pelo Círculo Eleitoral do Cartaxo.
Foi diretor da revista A Comédia Portuguesa começada a publicar em 1888, e diretor literário da Parodia: comedia portugueza (1903- 1907), quando, em 1903, a sua revista se "funde" com a A Paródia (1900-1902) de Rafael Bordalo Pinheiro."
Marcelino Mesquita colaborou ainda em diversas publicações periódicas, nomeadamente: Ribaltas e Gambiarras (1881), Jornal do domingo (1881-1883), Branco e Negro (1896-1898), Serões (1901-1911), Revista do Conservatório Real de Lisboa (1902), A Imprensa (1885-1891), Revista de turismo iniciada em 1916, e no quinzenário A Voz do Comércio (1929-1941).
Faleceu a 7 de junho de 1919, com 62 anos, vítima de pneumonia dupla.
O jornal "Notícias do Cartaxo", tomou a iniciativa de erigir uma estátua no Cartaxo, onde se lhe pudesse perpetuar a memória. A 2 de dezembro de 1956, foi inaugurado, na Praça 15 de Dezembro, no Cartaxo, o monumento de Marcelino Mesquita, da autoria do escultor Leopoldo de Almeida.
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