Utilização
Uso culinário e medicinal (tónico estomacal, carminativo, regulador do ciclo menstrual, reumatismo, entre outras funções).
As folhas podem ser utilizadas verdes ou secas, contudo não deve passar mais de um ano depois de colhidas, pois perdem o seu aroma.
Ajuda a proteger as plantas circundantes de insetos.
Madeira branco-rosa, dura, pesada, com um agradável cheiro. mas de pouca longevidade é, no entanto, utilizada em marchetaria.

Curiosidades
Desde a Antiguidade é utilizado para distinguir os méritos individuais por meio da atribuição de coroas de louros aos atletas vencedores e aos poetas laureados. O título de bacharel reflete esse costume (baccalauréat – premiado com a “baga do louro”, Bacca Laureat).
No período clássico existem diferentes mitos associados ao loureiro tais como o da paixão do deus Apolo pela ninfa Daphne. Apolo gabava-se muito das suas habilidades com o arco e Cupido, que também era arqueiro, resolveu castigá-lo, por ser tão vaidoso, disparando uma flecha com ponta de ouro e uma segunda, com ponta de chumbo, contra Daphne. Apolo apaixonou-se então por Daphne, enquanto a ninfa o repudiava. Apolo passa então a perseguir Daphne que, cansada de fugir, pede ajuda ao rei Peneu, seu pai, que a transforma em “Loureiro”. Perante isso, Apolo beija a casca da árvore e declara que para onde ele for levará as suas folhas, passando aquela árvore a ser sagrada.