A Linha do Tâmega – inicialmente denominada Caminho de Ferro do Valle do Tâmega – ligava a estação de Livração (Marco de Canaveses), da linha do Douro, à estação de Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto), numa extensão total de 51,733 quilómetros.
No dia 1 de Janeiro de 1990 foi desativado todo o serviço comercial entre Amarante e Arco de Baúlhe, deste ramal ferroviário, dando assim lugar a uma via verde destinada a passeios pedestres, de bicicleta ou qualquer outro meio não poluente.
Em 2007 as Autarquias envolvidas, a Refer e o Estado assinaram um protocolo que resultaria na construção da Ecopista da Linha do Tâmega, uma via que atravessa três Municípios ao longo de quase 40 quilómetros, Amarante, Celorico de Basto e cabeceiras de basto.
Esta Ecopista percorre uma das mais belas linhas ferroviárias do país, permitindo o contacto direto com o património histórico e natural envolvente, nomeadamente as muitas aldeias e pontes que atravessa em toda a sua extensão, as paisagens verdejantes de inigualável beleza e, o Rio Tâmega, ex-libris desta região, e que acompanha quase sempre, de muito perto.
Este projeto, que se inclui na Rede Europeia de Vias Verdes, tem o seu início ao km 12,467, na cidade de Amarante, e términos ao km 51,733 na Freguesia Cabeceirense de Arco de Baúlhe.
Até 2012 apenas o Percurso de Amarante se encontrava em funcionamento, ligando a Princesa do Tâmega a Chapa. Com a inauguração dos percursos de Celorico de Basto e Arco de Baúlhe, em 2013, a Ecopista fica agora praticamente completa, apenas interrompida num pequeno troço de terra batida entre a Chapa e Codeçoso, com cerca de 3 quilómetros, mas que pode ser percorrido em BTT. Prevê-se que com a conclusão das obras da nova barragem de Fridão, a Ecopista fique totalmente pronta.