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Xisto na Serra de S. Mamede EarthCache

Hidden : 09/01/2024
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


As respostas devem ser enviadas por mensagem, utilizando o botão "Message this owner" / "Enviar mensagem a este proprietário" presente no cimo desta página.
1 - que aspecto tem o xisto? (é uma rocha sólida e compacta ou laminada e macia)?
2 - tenta com a tua unha "riscar" uma das superfícies planas do xisto. Conseguiste? Com base nesta experiência, qual será o valor (na escala de Mohs) da dureza do xisto? (<2 ou >2)
3 - Se conseguisse riscar o xisto com uma moeda de cobre, qual seria a dureza da rocha segundo a escala de Mohs?
4 - Ilustre o seu registo com uma fotografia no GZ ou lá próximo (selfie ou mostrando um objecto que o identifique como geocacher) mas sem denunciar as respostas.


A Serra de São Mamede é uma elevação de Portugal Continental com 1025 metros de altitude, o que faz dela a cadeia montanhosa mais alta a sul do rio Tejo, sendo a última serra da cordilheira dos Montes de Toledo.
Em termos geomorfológicos a serra de São Mamede ergue-se numa crista quartzítica, que emerge na plataforma de Portalegre; esta plataforma formou-se a partir da erosão que ocorre na serra de São Mamede. Nela nascem o rio Sever e a ribeira de Nisa.

Xisto é o nome genérico de vários tipos de rochas metamórficas facilmente identificáveis por serem fortemente laminadas. Em linguagem popular, em Portugal é também conhecida por "lousa" (e, por extensão, designa-se como "terra lousinha" aos solos com base xistosa).
A argila metamorfizada, devido ao aumento de pressão e temperatura (metamorfismo), torna-se primeiro um xisto argiloso (folhelho), e em seguida, ao continuar o metamorfismo, passa a ardósia, que depois vira filito e finalmente passa a xisto. Ou seja, a sequência de formação é: argila - folhelho (xisto argiloso) - ardósia - xisto - gnaisse.
Tal como a maioria das rochas metamórficas, o xisto apresenta aspecto nitidamente cristalino, e devido às fortíssimas pressões a que a rocha é sujeita tem foliação nítida.
Foliação é a orientação preferencial de minerais no meio rochoso que se manifesta pela facilidade dessas rochas se fracturarem segundo planos mais ou menos paralelos.
adaptado de https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/tipos-rochas.htm



A cor é a característica mais evidente na observação dos minerais. Está dependente da absorção, pelos minerais, de certos comprimentos de onda do espetro solar. A observação da cor dos minerais deve ser realizada à luz natural difusa e em superfícies de fratura recente. Relativamente a este item, os minerais podem ser: - Idiocromáticos, quando apresentam uma cor característica e própria em toda a sua superfície (ex.: magnetite, malaquite, galenite e pirite). - Alocromáticos, quando não apresentam uma cor constante (ex.. quartzo)..

A dureza consiste na resistência que o mineral oferece ao ser riscado por outro mineral ou por determinados objetos. Esta propriedade é condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações que se estabelecem entre as partículas, pelo que pode ser muito variável. A dureza de um mineral é avaliada em termos comparativos. Determina-se que um mineral é mais duro que outro quando, depois de pressionado, deixa um sulco no outro mineral. A determinação da dureza de um mineral é feita recorrendo a escalas de dureza como a escala de Mohs. A densidade de um mineral depende de vários fatores, como a sua composição química, principalmente da massa atómica dos seus constituintes, a distribuição dos átomos na rede cristalina, e a pressão e a temperatura a que se formou. Para determinar a densidade de um mineral pode recorrer-se à balança de Jolly, que fornece a relação existente entre o peso de um determinado volume do mineral no ar e o peso de igual volume de água.

Escala de Mohs quantifica a dureza dos minerais. A dureza pode ser definida como a capacidade de resistência de um mineral face à retirada de partículas da sua superfície, ou seja, a resistência a ser riscado: um mineral mais duro, risca sempre um mineral menos duro, deixando um risco no último. Esta técnica usada para se saber a dureza relativa dos minerais, tem vindo a ser utilizada já desde a antiga Grécia.

A escala de Mohs, nasce em 1812 e é composta por 10 minerais essenciais, com durezas relativas arbitrariamente escolhidas, definidas de 1- o menos duro - a 10 - o mais duro (ver lista abaixo). Apesar de muito básica e de baixa precisão, o uso da escala de Mohs facilita, e muito, a identificação de um mineral, principalmente no campo. Para além dos minerais definidos nesta escala, sabe-se também a dureza de outros materiais como lâminas de canivete (entre 5 e 6) e a própria unha (entre 2 e 3), o que também ajuda na identificação da dureza relativa de um dado mineral. (ver imagem em baixo)

Todos os minerais que compõe a escala de Mohs podem ser encontrados com relativa facilidade na crusta terrestre (sendo o diamante o mais raro e caro para se obter!). São eles (da menor para a maior dureza):

  • 1 - Talco
  • 2 - Gesso
  • 3 - Calcite
  • 4 - Fluorite
  • 5 - Apatite
  • 6 - Feldspato potássico
  • 7 - Quartzo
  • 8 - Topázio
  • 9 - Corindo
  • 10 - Diamante

adaptado de http://jardimgeologico.blogspot.pt/2015/12/escala-de-mohs-para-quem-gosta-de.html


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