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SideTracked - A ver comboios em ... Picassinos Mystery Cache

Hidden : 04/11/2025
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


This cache belongs to the SideTracked series. It is not designed to take you to a magical place with a breath taking view. It's a distraction for the weary traveller, but anyone else can go and find it too. More Information can be found at the SideTracked Website


Um dos objectivos desta cache é levá-lo a conhecer mais um fantástico “spot ferroviário”. A actividade de “trainspotting” é, tal como o geocaching, uma actividade “outdoor” que consiste em fotografar comboios, geralmente em movimento.
O “trainspotter” tal como o geocacher planeia antecipadamente a sua “caça”, munindo-se dos horários e dos percursos dos comboios que pretende fotografar. Um dia de “trainspotting” pode levar semanas a preparar e resulta quase sempre em algumas centenas de fotografias.
Um “spot ferroviário” á a designação comum para um local onde se podem fotografar comboios.

Por este local passa a Linha do Oeste. Apreciem a vista e se virem um comboio, façam uma fotografia para ilustrar o registo da vossa passagem pelo local.



A Linha do Oeste é um troço ferroviário que liga a estação de Agualva-Cacém, na Linha de Sintra, à estação de Figueira da Foz.

A primeira ligação ferroviária a servir a Região do Oeste foi o sistema Larmanjat, com duas linhas principais, unindo Lisboa a Sintra e a Torres Vedras. Este caminho de ferro terminou em 1873.

Em Janeiro de 1880, foi apresentado um contrato no Parlamento, que tinha sido celebrado, naquele mês, com a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, para a instalação de uma linha entre a Estação de Lisboa-Santa Apolónia e Pombal, servindo as localidades de Caldas da Rainha, São Martinho do Porto, e Marinha Grande.

Este plano foi, no entanto, anulado devido à queda do governo, tendo uma nova proposta sido submetida no Parlamento em 31 de Janeiro de 1882. Este documento sugeria a construção de duas linhas, uma delas de Alcântara a Torres Vedras, com um ramal para Sintra e outro para Merceana. A segunda linha continuaria a primeira, a partir de Torres Vedras, até à Figueira da Foz, passando pelas Caldas da Rainha, São Martinho do Porto e Leiria, com um ramal para Alfarelos, aonde se ligaria à Linha do Norte. A primeira parte foi contratada à casa Henry Burnay & C.ª, e a segunda parte foi adjudicada à Companhia Real, sendo o primeiro concorrente forçado a construir ambas as linhas caso a Companhia desistisse deste empreendimento.

A Companhia Real, no entanto, conseguiu que a casa Henry Burnay & C.ª abdicasse do seu contrato, em 9 de Maio de 1883, tendo o trespasse sido oficialmente requerido em 15 de Maio de 1885, e autorizado por um despacho ministerial de 28 de Julho. As obras prosseguiram enquanto decorria este processo, tendo o primeiro troço, entre Alcântara-Terra e Sintra, sido aberto em 2 de Abril de 1887.

A linha de Cacém a Torres Vedras entrou ao serviço em 21 de Maio, tendo sido continuada até Leiria em 1 de Agosto, e à Figueira da Foz em 17 de Julho do ano seguinte, que era, desde 1882, uma estação terminal da Linha da Beira Alta.

A ligação entre Amieira e Alfarelos foi aberta à exploração em 8 de Junho de 1889, unindo, assim, a Linha do Oeste à Linha do Norte, tendo a Concordância de Alfarelos entrado ao serviço em 25 de Maio de 1891.

Considerava-se que a estação inicial desta linha era Alcântara-Terra. Em 1895, foi estabelecida a segunda via entre as estações de Campolide e Cacém.
Em 1888, começaram os serviços de ambulâncias postais na Linha do Oeste, tendo circulado até 1973.

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