This cache belongs to the SideTracked series. It is not designed to take you to
a magical place with a breath taking view. It's a distraction for the weary traveller, but anyone else can go
and find it too. More Information can be found at the SideTracked Website
Um dos objectivos desta cache é levá-lo a conhecer mais um fantástico “spot
ferroviário”. A actividade de “trainspotting” é, tal como o geocaching, uma actividade “outdoor” que consiste
em fotografar comboios, geralmente em movimento.
O “trainspotter” tal como o geocacher planeia antecipadamente a sua “caça”, munindo-se dos horários e dos
percursos dos comboios que pretende fotografar. Um dia de “trainspotting” pode levar semanas a preparar e
resulta quase sempre em algumas centenas de fotografias.
Um “spot ferroviário” á a designação comum para um local onde se podem fotografar comboios.
Por este local passa a Linha do Oeste. Apreciem a vista e se virem um comboio, façam uma fotografia para
ilustrar o registo da vossa passagem pelo local.
A Linha do Oeste é um troço ferroviário que liga a estação de Agualva-Cacém, na
Linha de Sintra, à estação de Figueira da Foz.
A primeira ligação ferroviária a servir a Região do Oeste foi o sistema
Larmanjat, com duas linhas principais, unindo Lisboa a Sintra e a Torres Vedras. Este caminho de ferro terminou em 1873.
Em Janeiro de 1880, foi apresentado um contrato no Parlamento, que tinha sido
celebrado, naquele mês, com a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, para a instalação de uma linha entre a Estação de Lisboa-Santa Apolónia e Pombal, servindo as
localidades de Caldas da Rainha, São Martinho do Porto, e Marinha Grande.
Este plano foi, no entanto, anulado devido à queda do governo, tendo uma nova
proposta sido submetida no Parlamento em 31 de Janeiro de 1882. Este documento sugeria a construção de duas linhas, uma delas de Alcântara a Torres Vedras, com um ramal para
Sintra e outro para Merceana. A segunda linha continuaria a primeira,
a partir de Torres Vedras, até à Figueira da Foz, passando pelas Caldas da Rainha, São Martinho do Porto e
Leiria, com um ramal para Alfarelos, aonde se ligaria à Linha do
Norte. A primeira parte foi contratada à casa Henry Burnay & C.ª, e a segunda parte foi adjudicada à
Companhia Real, sendo o primeiro concorrente forçado a construir ambas
as linhas caso a Companhia desistisse deste empreendimento.
A Companhia Real, no entanto, conseguiu que a casa Henry Burnay & C.ª
abdicasse do seu contrato, em 9 de Maio de 1883, tendo o trespasse sido oficialmente requerido em 15 de Maio de 1885, e autorizado por um despacho ministerial de 28 de Julho. As
obras prosseguiram enquanto decorria este processo, tendo o primeiro troço, entre Alcântara-Terra e Sintra, sido aberto em 2 de Abril de 1887.
A linha de Cacém a Torres Vedras entrou ao serviço em 21 de Maio, tendo sido
continuada até Leiria em 1 de Agosto, e à Figueira da Foz em 17 de Julho do ano seguinte, que era, desde 1882, uma estação terminal da Linha da Beira Alta.
A ligação entre Amieira e Alfarelos foi aberta à exploração em 8 de Junho de
1889, unindo, assim, a Linha do Oeste à Linha do Norte, tendo a Concordância de Alfarelos entrado ao serviço em 25 de Maio de 1891.
Considerava-se que a estação inicial desta linha era Alcântara-Terra. Em 1895,
foi estabelecida a segunda via entre as estações de Campolide e Cacém.
Em 1888, começaram os serviços de ambulâncias postais na Linha do Oeste, tendo circulado até 1973.