O Pequeno príncipe transmite sua visão consistente e simples da vida ao longo de diálogos com o narrador. Ele fala do planeta dele como quem fala de seu espaço pessoal, todo o mundo dele se resumia à sua casa e, especialmente, à sua rosa.
Ele fala sobre a fazer a limpeza diária do seu planeta, vigiando os baobás , para que não crescessem muito, porque se crescessem em excesso destruiriam o seu planeta. Esses baobás são as coisas que deixamos crescer em nós e nos destroem, nos destroem de dentro para fora, começam com raízes.
Ele fala sobre a tristeza e como gostamos do pôr-do-sol nestas horas. É a mais pura verdade. Além de sua beleza, ele indica o fim do dia e a passagem do tempo.
Com efeito, no planeta do principezinho havia, como em todos os outros planetas, ervas boas e más. Por conseguinte, sementes boas, de ervas boas; sementes más, de ervas más. Mas as sementes são invisíveis. Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar. Então ela espreguiça, e lança timidamente para o sol um inofensivo galhinho. Se é de roseira ou rabanete, podemos deixar que cresça à vontade. Mas quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo, mal a tenhamos conhecido.
Os baobás pertencem ao gênero Adansonia, que apresenta seis espécies, naturais da África, Madagascar e Austrália. São típicas do ambientes semiáridos, e possuem a capacidade de armazenar grandes quantidades de água em seu caule. São árvores realmente muito grandes, que podem chegar a 30 metros de altura e mais de 10 metros de diâmetro.
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