Pinheiro silvestre
O pinheiro-silvestre é o único pinheiro autóctone do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
É uma espécie que necessita de muita luz e vive em solos arenosos ou onde existe acumulação de rochas detríticas e podem atingir uma altura de 40 metros e viver mais de 500 anos.
A madeira deste pinheiro é macia e rica em resina. As populações encontram-se isoladas e ameaçadas como resultado de perturbações naturais e causadas pelo Homem, originando a extinção localizada e perda de variabilidade genética e as únicas populações naturais de pinheiro-silvestre (floresta não plantada) que ainda subsistem em Portugal encontram-se na zona oriental da Serra do Gerês.
Classificação científica
Classe: Pinopsida sapevano
Família: Pinaceae lanciami
Ordem: Pinales accettalo
Nome Binomial
Pinus sylvestris
P.N.P.G
Na conservação das populações autóctones de pinheiro-silvestre foi feito o controle da vegetação, a introdução de espécies autóctones menos inflamáveis, a produção de plantas em viveiro e a sua plantação em novas áreas.
Foi realizado, ainda, o restauro da Mata do Mezio e da Mata do Ramiscal, com a rearborização da área florestal ardida com espécies autóctones, a regulação do pastoreio, o restauro de habitats naturais e a sua monitorização.
Relativamente à conservação dos triaxiais, um habitat prioritário das Florestas Mediterrânicas de Taxus baccata, foram conservados os núcleos existentes no PNPG e melhorada a conservação.
Na Zona de Protecção Total da Mata de Albergaria, foi intervencionado o estacionamento na Portela do Homem e reabilitada a estrada florestal Leonte-Portela do Homem.
Em conjunto com 23 freguesias foram também desenvolvidas acções de comunicação e a edição de documentos informativos.
Recorde-se que o Parque Nacional da Peneda-Gerês foi a primeira área protegida criada em Portugal, em 1971, sendo a única com o estatuto de Parque Nacional. Apresenta uma assinalável diversidade faunística, com várias espécies endémicas, raras ou de distribuição limitada em Portugal.
Para mais informações:
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História
No séc. XVIII, no documento da Memória Paroquial de Campo do Gerês, redigido em 1758 pelo abade Custódio José Leite, é feita menção a uma variedade de pinheiro que se entende que deverá corresponder à Pinus sylvestris. O documento foi escrito no rescaldo do terramoto de 1755, tendo sido elaborado tendo por base um questionário eclesiástico que tinha por escopo fazer um levantamento das características dos locais onde se encontravam as abadias do reino.Quando confrontado com uma questão a respeito da flora do local da abadia, Custódio José Leite, que se encontrava na região do gerês, relatou que havia:
«muitas árvores silvestres com bem a ser carvalhos, cerquinhos e verinhos e alguns pinheiros que nam são dos mansos nem dos que chamamos bravos, pois criam huma folha muito miuda»
Para encontrarem as coordenadas finais terão que resolver o enigma presente na página
Boa Sorte
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