
A exposição de longa duração do Palácio Pimenta, núcleo-sede do Museu de Lisboa, situado no Campo Grande, dá a conhecer a evolução da cidade, desde a ocupação do território durante a pré-história até finais do século XX.
O núcleo está instalado num palácio de veraneio da primeira metade do século XVIII, enquadrado pelo que resta de uma antiga quinta senhorial. Edificado entre 1734 e 1746, a pedido de Diogo de Sousa Mexia, figura de relevo dos reinados de D. Pedro II e D. João V, desconhece-se a autoria do projeto arquitetónico. Ao longo dos tempos, o palácio teve sucessivos proprietários, entre eles Manuel Joaquim Pimenta de Carvalho, a quem se deve a atual designação. Em 1914, passou para a posse de Jorge Lobo de Ávila Graça, que realizou importantes obras, algumas ainda bem vincadas na fisionomia do palácio.

Em 1962, o imóvel foi adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa, ficando decidida para este espaço, após a requalificação do edifício e jardins, a reinstalação do então designado Museu da Cidade, a funcionar no Palácio da Mitra desde 1942. O primeiro projeto de adaptação, datado de 1968, foi da autoria do arquiteto Raul Lino. No entanto, foi graças à intervenção do arquiteto Duarte Nuno Simões, com programa museológico de Irisalva Moita, que o novo museu foi inaugurado em maio de 1979.
Para além da área de exposição de longa duração, o Museu de Lisboa - Palácio Pimenta possui uma área de exposições temporárias (Pavilhão Preto), centro de documentação e serviços.

O conjunto integra ainda uma área ajardinada que ocupa três zonas distintas da antiga propriedade: o jardim formal murado, a mata e duas antigas zonas agrícolas, entretanto convertidas. Com a adaptação do palácio a museu, os jardins foram valorizados com esculturas e outros elementos do acervo e, desde 2010, acolhem um projeto da artista plástica Joana Vasconcelos, integrando cerâmicas desenhadas por Rafael Bordalo Pinheiro
Horário
TER — DOM
10h às 18h
(última entrada 17h30)
Encerra
Segunda-feira
Nos feriados:
1 JAN 1 MAI 25 DEZ
Como Chegar
Metro
Campo Grande
Autocarro
701 717 731 735 736 738 747 750 755 767 778 783 796 798
Onde estacionar
Zona de estacionamento do museu
CACHE:
Usa o teu GPS para te dirigires ao primeiro ponto: N 38° 45.478 W 9° 9.403
Junto à porta do jardim, na parede á tua direita observar a peça de cerâmica artística.
Se faz referência a um gato preto, o contêiner está em N 38° 45.444 W 009° 09.229 - dirige-te à biblioteca e procura a referência A-32-2009 ao lado da janela;
Se para "O mestre" então o contêiner está em N 38° 45.516' W 9° 9.383' - dirige-te à recepção e procura a caixa de madeira em cima do balcão ao lado do livro de registos
Um cache encontra-se num local muito tranquilo, desfrutem. São cuidadosos no seu manuseamento. Possui material de escrita e tem espaço para trocas.