
Da nascente à foz, este rio é todo português e com uma orientação pouco vulgar em Portugal: o Sado corre de sul para norte. Nasce no interior quente da serra do Caldeirão, faz um percurso de 180 quilómetros pela paisagem das planícies alentejanas até chegar a Setúbal e desaguar no oceano Atlântico. Tem um estuário classificado como Reserva Natural onde vivem centenas de plantas, peixes e aves aquáticas num ecossistema bastante diversificado.
As ostras chegaram de caravela e agora regressam ao Sado de avião.
A Ostra Portuguesa (Crassostrea Angulata) é a variedade tradicional portuguesa que cresce em Setúbal.
Embora identificada pela primeira vez como uma espécie nativa da Europa, estudos genéticos sugerem que a ostra portuguesa é originária da costa do Pacífico da Ásia e foi introduzida na Europa por navios mercantes portugueses no século XVI.
Nos anos 60 e 70 eram exportadas milhares de toneladas por ano de ostra portuguesa, provenientes dos estuários do Tejo e Sado. No entanto, com a chegada da indústria pesada e a crescente poluição do meio aquático, fez com que a partir da década de 70, os bancos de ostra praticamente desaparecessem.

Actualmente, as ostras bebés vêm de França e fazem a viagem de avião, acomodadas aos milhares numa pequena caixa.
São colocadas aos milhares dentro de cada um dos sacos negros com a malha mais apertada e no final, temos só 200 por saco em que as ostras já atingiram o tamanho comercial.
Nessa altura é só deliciar-se com umas ostras bem deliciosas...aqui fica uma sugestão que alguém deixou no mundo digital...
CEVICHE DE OSTRA
Ingredientes:
6 ostras grandes frescas (abertas)
¼ de cebola roxa em fatias finas ou picada
1 tomate picado sem sementes
½ pimento verde em cubos finos
½ colher de sopa de coentros picados
Sumo de 5 limas
½ colher de sopa de óleo de girassol ou azeite leve
Sal a gosto
Opcional: uma pitada de ketchup/mostarda
Servir com:
Chips de banana frita
Molho picante