Enquadramento Geomorfológico da área
A região norte do concelho de Loures está integrada na Orla Mesocenozóica Ocidental e apresenta um relevo acidentado e grande variabilidade de declives, estando a cota mais elevada do concelho situada no Cabeço de Montachique, a 409 m de altitude. O concelho de Loures é constituído, do ponto de vista litológico, por rochas de natureza sedimentar e eruptiva, datadas do Jurássico ao Miocénico superior. Os afloramentos mais antigos, de idade jurássica, ocorrem na zona norte. A sul destes, afloram as litologias do Cretácico que, na base (de idade Hauteriviano, Barremiano e Aptiano), são predominantemente detríticas. No Albiano-Cenomaniano médio predominam margas e calcários margosos. A estes, sobrepõem-se os calcários com rudistas de idade Cenomaniano superior que imprimem um cunho particular à paisagem, visto que originam cornijas salientes devido à sua grande dureza e compacção (Zêzere, 1996). As séries sedimentares do Cenomaniano testemunham uma evolução num meio marinho, numa área de plataforma intra-continental, em condições normais de sedimentação, apresentando depósitos de base de início de transgressão, com os fácies mais margosos a ocorrer na base da unidade litológica, a qual evolui para fases francamente marinhas no topo. No Cretácico superior deu-se a instalação do Complexo Vulcânico de Lisboa, que acompanhou a abertura do Atlântico Norte. É constituído por uma alternância de escoadas basálticas, por vezes muito alteradas, e materiais piroclásticos, que incluem brechas, tufos vulcânicos (em menor quantidade) e filões diversos. As antigas chaminés vulcânicas destacam-se imponentes na paisagem, em relevos cónicos e, em alguns casos, apresentam disjunção prismática espectacular, como acontece nos Cabeços de Montachique e da Torre. Sob a formação vulcânica assenta o “Complexo de Benfica”, um complexo detrítico continental do Paleogénico, ao qual se sobrepõem formações miocénicas.

Vale do Rio de Lousa
O vale do Rio de Lousa apresenta características distintas ao longo do seu traçado, condicionadas pela litologia e estrutura do substrato. Próximo de Ponte de Lousa (Figura A), o vale, relativamente simétrico, apresenta vertentes rectilíneas de declive acentuado, condicionadas por uma pequena deformação e pela natureza calcária e calcária margosa dos afloramentos. O sector montante do vale (Figura B) evidencia uma dissimetria estrutural, acentuada pelo afloramento de margas próximo do canal fluvial.

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