As primeiras edificações que testemunham a humanização da paisagem são as sepulturas coletivas de grandes dimensões, conhecidas por dólmens ou antas. A sua construção iniciou-se há cerca de 6000 anos, com o desenvolvimento da agricultura e outras atividades associadas, que permitiram ao Homem fixar-se num território, e desta forma, iniciar o processo de construção de estruturas para o enterramento dos seus mortos e o desenvolvimento de rituais funerários.
Há cerca de 4000 anos, no Calcolítico (Idade do Cobre), os dólmens diminuem de dimensões, muitas vezes sem corredor, mas continuam a ser locais de sepultamento coletivo (Mamoa 1 da Pedra da Broa 1).
Mais tarde, na Idade do Bronze (1000 a.C.) com o acentuar da hierarquização das sociedades proto-históricas e mudanças nos rituais funerários, as estruturas tumulares sofrem alterações. São agora individuais e as mamoas (montes artificiais de pedra e terra), de menores dimensões, protegem no seu interior pequenas cistas. Nestas estruturas internas, compostas por quatro pedras ao alto, com o formato de uma caixa, eram depositadas urnas cerâmicas com as cinzas do defunto.
Mamoa 7 da Pedra da Broa - Mamoa implantada numa área aplanada da cumeeira Montículo tumular artificial, de dimensões reduzidas. A sua carapaça lítica é formada por elementos pétreos de granito de pequenas dimensões; encontrando-se parcialmente dispersa. Poderá corresponder a uma estrutura funerária da Idade do Bronze.
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