Nota: Da cache #1 à #31, o percurso deve ser feito a pé (tem zonas que não são acessíveis a viaturas todo-o-terreno e em algumas zonas a bicicleta é desaconselhada).
O percurso é o do PR5 OFR – Rota das Poldras, que tem cerca de 8,5km, uma duração de cerca de 3 horas e dificuldade elevada, com início junto à Igreja de S. João Batista.
Mais informações sobre o percurso, download do ficheiro .gpx ou .kml - aqui
Pode ser feito todo o ano; mas deverão ter muito cuidado durante o Inverno e com chuva, por causa do piso escorregadio e na passagem dos ribeiros. Se não estiverem reunidas as condições de segurança, não arrisquem! A segurança está primeiro!
As restantes caches (da #32 à #46) podem ser feitas em viatura ligeira, em modo drive-in, pois estão colocadas à beira de estradas de asfalto. Na sua busca, deverão sempre ter atenção aos carros que se deslocam nas referidas vias, procurando estacionar em locais seguros.
HD – 961 786 064
Esta série de 46 caches enigma, que formam uma Geoart (Castanha), pretende dar a conhecer a povoação de Souto de Lafões, arredores e o PR5 OFR - Rota das Poldras.
No início, esta terra era denominada de S. João de Souto, conforme se constata nas Inquirições de 1258 e só posteriormente se diz de «de Lafões» para melhor distinção dos muitos lugares deste nome existentes no País.
A abundância de castanheiros, por toda a freguesia de Souto, justificou a escolha do nome deste lugar. Embora, nos dias de hoje, existam menos árvores, a apanha da castanha constitui ainda uma tarefa das gentes rurais que aqui habitam. A apanha do fruto, para autoconsumo ou venda, ainda mobiliza muita gente que pelo convívio ou pela procura de lucro se entrega a esta animada tarefa.
O Enigma:
São os aquénios (geralmente três) do ouriço, o fruto capsular epinescente do castanheiro-da-europa (Castanea sativa).
Castanheiras são espécies do gênero castanea, esta qual possui ao menos 12 espécies. São árvores da família das fagaceae, decíduas e que podem atingir 30 metros de altura. Suas folhas são lanceoladas e com a borda serrilhada.
Presume-se que a castanheira seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso, acompanhando a história da civilização ocidental há mais de 100 mil anos. A par com o pistácio, a castanha constituiu um importante contributo calórico ao homem pré-histórico que também a utilizou na alimentação dos animais.
Os gregos e os romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor. Os romanos incluíam a castanha nos seus banquetes. Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.
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