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Poço das
das Trutas, Amêndoa [Rotas de Mação GEOSSÍTIO
1118] |
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Como Validar o teu Found?
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Responde
às questões abaixo descritas, enviando-as
por email ou pelo centro de mensagens:
1 - Na formação rochosa dar margem direita
(virado a montante) consegues distinguir camadas de sedimento individuais ou a
formação rochosa é homogénea deste ponto de vista?
2 - Qual a
direção/orientação da maior parte das
camadas no GZ?
a) Inclinada para sul?
b) Inclinada para norte?
c) Horizontal?
3 - Qual a altura do
afloramento da margem direita? E da margem esquerda? Consideras que poderia
haver continuidade lateral antes de existir esta ribeira no meio?
4 - Qual o princípio que aqui
podes encontrar?
5 - Quantas camadas consegues
observar na margem direita? Quais as suas cores? (estando virado a montante)
6 - Tira uma foto tua, ou com
algo que te identifique, no GZ [Obrigatório]!
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O Poço das Trutas,
enquadra-se na zona do Poço Mourão e situa-se na sua parte final e no local,
podem ser encontradas ruínas das antigas Azenhas que ali existiam.
Zona de Cascatas e da Ponte
Pedonal sobre a Ribeira e sua passagem para a margem esquerda (PR6). |
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Mação - Geomorfologia |
“O que é hoje Mação era, há
445 milhões de anos, mar profundo. E era o que existia, sendo que Mação e o mar
estavam então quase no Pólo Sul”.
“A qualidade dos afloramentos
geológicos do concelho justificou a recente inventariação do ‘Corte Geológico de
Chão de Lopes Pequeno’ como o mais importante em Portugal para o estudo da
grande glaciação(…) Mação é o melhor sítio em Portugal para o estudo da grande
glaciação ocorrida na Terra há cerca de 445 milhões de anos e que foi
responsável pelo desaparecimento de mais de 90 por cento das espécies então
existentes”. (Artur Sá, docente e investigador da UTAD, dezembro de 2015).
Mação
faz parte de uma formação Pré-Câmbrica. É composto por rochas metamórficas,
sedimentares e magmáticas com idades compreendidas entre o Pré-Câmbrico e o
Paleozóico Superior, nomeadamente: xistos, argilo-xistos e mic-xistos,
quartzitos, anfibolitos, gnaisses, granitos, granitóides e rochas carbonatadas.
Geomorfologicamente, apresenta alguns elementos marcantes, como a presença de
cristas quartzíticas, a presença de vales de fratura ou ainda a existência de um
modelado de um modelado de características diferentes entre as áreas graníticas
e as áreas xistosas.
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Estratigrafia |
Estratigrafia, do latim stratum e do grego
graphia. É o ramo da Geologia que se dedica ao estudo e interpretação da
composição, natureza, génese e distribuição no espaço e no tempo das rochas ou
estratos, procurando determinar os seus ambientes, processos de formação,
ausências de deposição, fases de erosão, etc.
Através do reconhecimento e análise sequencial
das camadas é possível fazer correlações que são essenciais na abordagem de
todos os aspetos que caracterizam a História Geológica de cada local.
Quando falamos em estratigrafia, esta não
está somente relacionada com a posição ou sucessão original das camadas
rochosas, não se limitando dessa forma às relações de idade das mesmas. Esta
ciência abrange muitas áreas, desde das relações de forma, arranjo interno,
distribuição geográfica, composição litológica, conteúdo fossilífero,
propriedades geoquímicas e geofísicas, entre outras características e
propriedades das camadas de rochas, e ainda com a sua interpretação genética,
ambiental e a sua história geológica. |
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Na estratigrafia existem Princípios Fundamentais
que ajudam no estudo desta ciência, tais como: |
- Princípio do Uniformitarismo: ou atualismo
geológico – “o presente é a chave do passado”, ou seja, os fenómenos geológicos
que existem atualmente podem explicar o que aconteceu no passado. |
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- Princípio da Sobreposição: salvo exceções, e
em condições normais, toda a camada sobreposta a outra é mais moderna que a
anterior. |
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- Princípio da Continuidade Lateral: uma camada
tem a mesma idade em todos os seus pontos, o que implica que os limites inferior
e superior de uma camada apresentem superfícies isócronas, ou seja com a mesma
idade. Em regiões de climas húmidos ou muito urbanizadas este principio tem
dificuldades de aplicação. |
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- Princípio da Identidade Paleontológica:
Estratos com o mesmo conteúdo fossilífero são da mesma idade. |
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- Princípio da Intersecção: Toda a unidade
geológica que intersecta outra é-lhe posterior (Exemplo: filões e falhas). |
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- Princípio da Inclusão: Se um clasto de uma
rocha está incluído noutra rocha, então o clasto é mais antigo que a rocha que o
incluí. |
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A estratigrafia é dividida em:
- Litostratigrafia: unidades observáveis,
materiais, com significado geográfico restrito (Exemplo: mineralógica,
granulometria, etc).
- Biostratigrafia: Unidades observáveis,
materiais, com grau de abstração intermédio entre as lito e as
cronoestratigráficas possuem um conteúdo fossílífero.
- Cronostratigrafia: Unidades objetivas, com
expressão geográfica mundial. Intervalo de tempo durante o qual se formaram
determinados conjuntos líticos.
- Aloestratigrafia: Estudo dos estratos que
podem ser definidos e identificados das descontinuidades que limitam os mesmos e
que, podem ser mapeados.
- Estratigrafia de sequência: Ramo que
subdivide e correlaciona os depósitos sedimentares entre discordâncias numa
variedade de escalas, e explica estas unidades estratigráficas em termos de
controlo de variação relativa do nível do mar.
- Magnetoestratigrafia: Este ramo visa determinar a polaridade do campo
magnético da Terra no momento da deposição do estrato. |
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Fontes:
https://mediotejo.net/macaonova-especie-de-animal-fossil-com-455-milhoes-de-anos-descoberta-em-chao-de-lopes/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xisto
https://www.primeirapedra.com/2019/06/xisto-portugues-do-douro-para-o-mundo/
https://core.ac.uk/download/pdf/70658681.pdf |
Track do percurso PR6 MAC |
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