Vinho do Porto, Bacalhau e Queijo

Português:
Estes são três dos baluartes da cultura gastronómica portuguesa e, com esta geocache virtual, pretendemos dar a conhecer um espaço onde outrora se localizavam as adegas portuárias e para onde o vinho chegava em pipas nos barcos rabelos. O Cais de Gaia ergue um brinde aos pastores da Serra da Estrela e aos produtores de Vinho do Porto com a música organeira secular.
Uma experiência única para despertar os sentidos ao som das teclas de um fabuloso órgão de tubos português do século XIX.
Para poderem logar esta cache devem tirar uma foto que vos identifique, seja através duma selfie ou do vosso nick, com o órgão de tubos como pano de fundo, conforme a foto "spoiler" e de "outro exemplo", dentro do edifício, e outra do waypoint "photo spot" usando um dos exemplos "Opção" 1, 2 ou 3, a que mais gostarem.
Coloquem a quantidade de fotos que quiserem, sejam criativos... 
English:
These are three of the bastions of Portuguese gastronomic culture, and with this virtual geocache, we aim to introduce a space where once the port cellars were located, and where wine arrived in barrels on rabelo boats. The Cais de Gaia raises a toast to the shepherds of Serra da Estrela and the producers of Port Wine with the timeless sound of the organ music.
A unique experience to awaken the senses to the sound of the keys of a fabulous 19th-century Portuguese pipe organ.
To log this cache, you must take a photo that identifies you, either through a selfie or your nickname, with the pipe organ in the background, as can be seen in the photo "spoiler" and "another example", inside the building, and another from the waypoint "photo spot" using the examples "Option" 1, 2 ou 3, the one you like the most.
Put as many photos as you want, be creative... 
Horário \ Schedule:
Domingo a 5ª Feira (Sunday to Thursday): 10h00 – 21h00
6ª Feira e Sábado (Friday and Saturday): 10h00 – 22h00
Vinho do Porto

O Vinho do Porto é um vinho licoroso, produzido na Região Demarcada do Douro, sob condições peculiares derivadas de fatores naturais e humanos. O seu processo de elaboração, baseado na tradição, inclui a interrupção de fermentação do mosto pela adição de aguardente de origem vitícola, a lotação de vinhos e o envelhecimento.
O Vinho do Porto distingue-se pelas suas características particulares: um teor alcoólico geralmente compreendido entre 18 %vol. e 22 %vol., uma enorme versatilidade em que se destaca a grande diversidade de cores e de enquadramento ao nível da doçura, assim com uma longa persistência aromática e gustativa na maioria dos vinhos. Existe um conjunto de designações que possibilitam a identificação dos diferentes tipos de Vinho do Porto.
As tonalidades dos diferentes tipos de Vinho do Porto tintos, podem variar entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias (tinto, tinto-alourado, alourado e alourado-claro). Os Vinhos do Porto brancos apresentam tonalidades diversas (branco-pálido, branco-palha e branco-dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de produção e envelhecimento. Quando envelhecidos em madeira por períodos prolongados, os vinhos brancos adquirem, por fenómenos de oxidação, uma tonalidade semelhante à dos vinhos tintos muito velhos.
Em termos de doçura, o Vinho do Porto pode ser: muito doce, doce, meio-seco, seco ou extra seco. A doçura do vinho constitui uma opção de elaboração, condicionada pelo momento de interrupção da fermentação.
Os Vinhos do Porto podem ser enquadrados em diversos estilos consoante a forma de elaboração e o tipo de envelhecimento.

Estilo Ruby
São vinhos em que se procura minimizar a evolução da cor e manter o aroma frutado e a estrutura dos vinhos jovens. Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as designações: “Ruby”, “Ruby Reserva”, “Late Bottled Vintage” (LBV), “Crusted” e “Vintage”. Os vinhos das melhores categorias, principalmente “Vintage”, “Crusted” e “LBV” que não foram filtrados (podem incluir a menção “Unfiltered” nos rótulos), poderão ser mantidos em garrafa mais tempo, adquirindo complexidade com o envelhecimento.
Estilo Tawny
Obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável, conduzida através do envelhecimento em madeira (pipas, tonéis ou balseiros). São vinhos que apresentam evolução ao nível do aspeto visual, devendo integrar-se nas tonalidades: tinto-alourado, alourado ou alourado-claro. Os aromas lembram os frutos secos e especiarias; quanto mais velho é o vinho, mais estas características se acentuam. As categorias existentes são: “Tawny”, “Tawny Reserva”, “Tawny com Indicação de Idade” (10 anos, 20 anos, 30 anos, 40 anos, 50 anos), “Very Very Old” e “Data de Colheita”. São vinhos de lotes de vários anos, exceto os Data de Colheita (vinho de um só ano), que normalmente se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento.
Os Vinhos do Porto enquadrados no "estilo Tawny”, estão prontos para serem consumidos a partir do momento em que são engarrafados e comercializados.

Branco
O Vinho do Porto Branco apresenta-se em vários estilos associados a períodos de envelhecimento mais ou menos prolongados e a diferentes graus de doçura (extra-seco, seco, meio-seco, doce e muito doce ou lágrima) que resultam do modo como é conduzida a elaboração.
Nos Vinhos do Porto brancos, além da doçura, existem igualmente variações na forma de vinificação, que se repercutem no perfil final do vinho. Existem vinhos com aromas florais e frutados mais frescos e outros com um perfil mais tradicional, com aromas de fruta madura e de frutos secos.
O Vinho do Porto “Branco Leve Seco” corresponde a um Vinho do Porto branco seco ou extra -seco que apresenta um título alcoométrico volúmico adquirido mínimo de 16,5 % vol.
Rosé
Vinho de cor rosada obtido por maceração pouco intensa de uvas tintas e em que se limitam os fenómenos de oxidação durante a elaboração e estágio antes do engarrafamento. São vinhos para serem consumidos jovens e que apresentam normalmente exuberância aromática com notas de cereja, framboesa e morango. Na boca são suaves e agradáveis. Devem ser apreciados frescos ou com gelo, podendo ainda ser servidos em diversos cocktails.
Bacalhau

Entrou na gastronomia portuguesa há mais de cinco séculos e assumiu tal importância que se tornou um símbolo da própria identidade nacional. Dizem que há 1001 maneiras de o preparar e os números comprovam a paixão portuguesa pelo bacalhau.
Cada português consome, em média, 6,5 quilos de bacalhau por ano, o valor mais elevado por habitante em termos mundiais.
No total, são cerca de 65 mil toneladas de bacalhau que entram anualmente nos lares portugueses.
Na noite de Natal, estima-se que sejam consumidos mais de um milhão de quilos, já que oito em cada dez famílias portuguesas elegem o bacalhau para a refeição da Consoada.

A tradição terá nascido na Idade Média para respeitar os períodos de jejum imposto pelas regras católicas.
“Na Idade Média Portugal seria obrigado a um jejum de carnes, imposto pela Igreja, que obrigava a cento e trinta e dois dias por ano”. Os mais ricos compravam bulas que os dispensavam da abstinência de carne, mas a maioria da população, que era pobre, aceitava as imposições da Igreja.
Ora como no Inverno, os barcos não tinham condições para o abastecimento quotidiano de pescado, o bacalhau, que tinha um período de conservação mais longo, tornou-se uma solução fácil e barata.
“A salga e seca do peixe eram uma fórmula para a conservação e, portanto, acessível durante todo o ano”, uma vez que o jejum não era só quaresmal e estendia-se ao período que antecede o Natal.

A proximidade com os portugueses é também evidente quando se transforma em apelido, na designação carinhosa de ‘fiel amigo’, ou quando dá azo a expressões coloquiais como “ficar em águas de bacalhau”, “para quem é bacalhau basta” ou "apertar o bacalhau”.
O principal fornecedor de bacalhau a Portugal é a Noruega, que gere um ‘stock’ de pesca sustentável do Mar da Noruega e do Mar de Barents (Atlântico Nordeste).
Cerca de 80% do bacalhau consumido pelos portugueses é oriundo das águas gélidas e cristalinas destes mares ricos em biodiversidade, onde o bacalhau beneficia de ótimas condições ambientais e de uma alimentação natural composta essencialmente por camarões, arenque e outros peixes, que lhe conferem um sabor e textura únicos.
Queijo

A tradição do queijo Portugues é rica e diversificada, refletindo a herança cultural e a variedade de influências regionais do país. Entre montanhas, vales, planícies e planaltos é impossível falar de Portugal sem mencionar os seus queijos emblemáticos e tradicionais, desde os queijos de ovelha cremosos até aos queijos curados de vaca e cabra.
A produção de queijo é uma prática antiga que remonta aos tempos da ocupação romana e tem evoluído ao longo dos séculos, incorporando técnicas e tradições locais.
Os queijos produzidos em Portugal são frequentemente elaborados a partir de leite cru, preservando as características organolépticas distintas e a autenticidade artesanal destes produtos. Esta abordagem valoriza a biodiversidade local e a diversidade de raças autóctones, promovendo a conservação dos ecossistemas agrícolas tradicionais. Muitos produtores portugueses utilizam o coalho vegetal proveniente da flor do cardo na produção de queijos, uma prática que contribui também para um sistema de produção mais sustentável, evitando o uso de coalhos de origem animal.

A sustentabilidade na produção de queijo é fundamental para a preservação do património gastronómico português, assim como para a conservação dos recursos naturais e a promoção de uma alimentação mais sustentável. Ao valorizar os queijos produzidos localmente, estamos a contribuir para a preservação das tradições culinárias, a proteção do meio ambiente e o fortalecimento das comunidades rurais.
Aqui estão alguns dos muitos queijos portugueses:
- Queijo Serra da Estrela
- Queijo de Azeitão
- Queijo do Rabaçal
- Queijo de Cabra Transmontano
- Queijo São Jorge (Queijo da Ilha)
- Queijo de Nisa
- Queijo de Serpa
- Queijo de Évora
- Queijo do Pico
- Queijos da Beira Baixa
- Queijo de Castelo Branco
Virtual Rewards 4.0 - 2024-2025
This Virtual Cache is part of a limited release of Virtuals created between January 17, 2024 and January 17, 2025. Only 4,000 cache owners were given the opportunity to hide a Virtual Cache. Learn more about Virtual Rewards 4.0 on the Geocaching Blog.