Castelo de Salir
Em primeiro lugar, não tente dirigir até aqui! Estacione no centro de Salir e aproveite o passeio pelas ruas estreitas. As ruínas são interessantes de ver e as vistas são incríveis. Incluindo a visita ao museu (que tem um piso de vidro sobre parte das ruínas), a entrada é gratuita.

O Castelo de Salir é um monumento militar, situado na vila e freguesia de Salir, no concelho de Loulé, na região do Algarve, em Portugal. Foi construído no século XII, durante a época muçulmana, e tomado pelos cristãos em meados do século seguinte, durante o processo da reconquista do Algarve. Foi incendiado após a batalha, e depois reconstruído. Foi posteriormente abandonado, levando ao desaparecimento de grande parte das suas estruturas, tendo sido igualmente reutilizadas como paredes noutras construções da vila.
O castelo de Salir situa-se no cume de uma elevação em calcário, a cerca de 256 m de altitude, sendo esta colina composta por vertentes suaves no lado Sudoeste, e mais inclinadas a Norte. A cerca de 16 Km situa-se um outro importante monumento militar, o Castelo de Paderne. A posição elevada e a situação geográfica do castelo permitia dominar a área em redor, e controlar vários importantes corredores entre o litoral e o barrocal. Desta forma, o castelo seria uma fortificação de tipologia rural, que além de controlar e defender uma área estratégica, também serviria para proteger os habitantes das redondezas, em caso de ataque inimigo poderiam procurar ali refúgio.
Durante o período islâmico, Salir foi uma povoação rural, que seria originalmente apenas uma alcaria que não estava fortificada, e com algumas casas organizadas de forma dispersa, junto às explorações agrícolas. A povoação era defendida pelos próprios habitantes, existindo provavelmente uma estrutura de defesa que também serviria de celeiro, contando com vários silos. O castelo em si só foi construído no século XII, durante a época almóada, e tinha como função proteger os habitantes da povoação islâmica, tendo sido instalado em resposta à reconquista provisória de Tavira por parte das forças cristãs da Ordem de Santiago.

O castelo de Salir foi reconquistado pela Ordem de Santiago em data incerta, provavelmente entre 1248 e 1250, pouco tempo após a cidade de Tavira ter sido definitivamente tomada, em 1242. Terá sido em Salir que D. Paio Peres Correia teria planeado a batalha contra as fortalezas de Loulé e de Faro, e esperou a chegada das tropas de D. Afonso III, de forma a continuarem juntos o processo de reconquista do Algarve. Assim, Salir terá sido utilizada pelas forças cristãs como acampamento. Ambas as cidades foram tomadas em 1249.
Após a reconquista, o castelo foi incendiado, uma vez que durante os trabalhos arqueológicos foram encontrados estratos correspondentes a incêndios, onde ainda se conservavam restos de armas. As antigas estruturas residenciais e militares islâmicas entraram num processo de abandono e destruição, tendo o castelo sido reconstruído provavelmente duas vezes. Perdeu a sua importância do ponto de vista militar a partir do século XIV, uma vez que as regiões litorais ganharam uma maior relevância, acentuando o abandono dos antigos edifícios.
Esta fase de ocupação foi constatada pela descoberta de várias peças, enquadradas entre os séculos XIII e XIV. O grau de destruição agravou-se com o Sismo de 1755 e as posteriores obras de reconstrução, que demoliram e reaproveitaram muitas das estruturas medievais, incluindo o antigo castelo, cujos muros foram integrados em novos edifícios.
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