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O Cotovelo (Az 160/118) Mystery Cache

Hidden : 03/05/2024
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


#118/160 – O Cotovelo

Esta cache faz parte de uma série de 160 caches que percorrem todo o limite do concelho de Azambuja.

Representa-se em todo o percurso a fantástica viagem de Phileas Fogg e seu criado Passepartout descrita no famoso livro de Júlio Verne, "A Volta ao Mundo em 80 Dias". A história que aqui apresentamos é fiel ao original, sendo resumida e adaptada ao necessário para a criação dos enigmas, mas em nada alterando a história criada por Júlio Verne.

Sendo as caches desta série do tipo "Mistério" em todas conseguirá saber o local exato da cache decifrando o enigma que terá que descobrir em cada caso.

Uma pequena nota sobre os graus de dificuldade: A dificuldade no cimo desta página refere-se à dificuldade em geral para chegar à cache, juntando as dificuldades para decifrar o enigma e para a encontrar.

Boa sorte!!!!


Dificuldade do enigma:
Dificuldade a encontrar:
Fórum geopt.org, o local para as suas dúvidas ou sugestões sobre os enigmas, para obter ou dar ajuda.


Uma idéia arrojada

Entretanto, Passepartout achou que deveria preveni-lo e, de cabeça baixa, dirigia-se para o vagão, quando o maquinista do comboio (um verdadeiro yankee chamado Forster) elevando a voz, disse:

— Senhores, talvez haja uma forma de passar.

— Sobre a ponte? perguntou um viajante.

— Com o nosso comboio? perguntou o coronel.

— Sobre a ponte, com o nosso comboio, respondeu o maquinista.

Passepartout tinha parado, e devorava as palavras do maquinista.

— Mas a ponte ameaça ruir! retomou o condutor.

— Não importa, respondeu Forster. Creio que lançando o comboio na sua velocidade máxima temos algumas hipóteses de passar.

— Diabo! disse Passepartout.

Mas um certo número de viajantes tinha ficado imediatamente seduzido pela proposta. Ela agradava particularmente ao coronel Proctor. Lembrou mesmo que engenheiros tinham tido a idéia de passar os rios “sem pontes” com comboios rígidos lançados a toda velocidade. E no final todos os interessados na questão se colocaram do lado do maquinista.

— Temos cinquenta por cento de probabilidades de passar, dizia um.

— Sessenta, dizia outro.

— Oitenta!... noventa por cento!

Passepartout estava aturdido, apesar de se sentir disposto a tentar tudo para fazer a passagem do Medicine Creek, mas a tentativa parecia-lhe um pouco demais “americana”.

— Além disso, pensou, há uma coisa bem mais simples, e esta gente nem sequer pensa nela!...

— Senhor, disse a um dos viajantes, o meio proposto pelo maquinista parece-me um pouco arrojado, mas...

— Oitenta por cento de probabilidades! respondeu o viajante, que lhe virou as costas.

— Bem sei, respondeu Passepartout dirigindo-se a um outro gentleman, mas uma simples reflexão...

— Nada de reflexão, é inútil! respondeu o americano encolhendo os ombros, o maquinista afirma que passará!

— Sem dúvida, retomou Passepartout, passsará mas seria talvez mais prudente...

— O quê! prudente! exclamou o coronel Proctor, a quem esta palavra ouvida casualmente fez dar um pulo. A toda a velocidade, é o que se diz! Compreende? A toda a velocidade!

— Eu sei... eu compreendo... repetia Passepartout, a quem ninguém deixava concluir a sua frase, mas seria, não digo mais prudente, porque esta palavra desagrada, pelo menos mais natural...

— Quê? o quê? Que quer dizer com esse natural?... exclamaram de todos os lados.

O pobre moço já não sabia quem poderia ouvi-lo.

— Tem medo? perguntou o coronel Proctor.

— Eu! medo! exclamou Passepartout. Bem, que seja. Vou mostrar a esta gente que um francês pode ser tão americano como eles!

— Para o comboio! para o comboio! exclamava o condutor.

— Sim! para o comboio, repetia Passepartout, para o comboio! E depressa! Mas não me impedem de pensar que seria mais natural passarmos primeiro a pé pela ponte, nós os viajantes, e depois que passasse o comboio!...

Mas ninguém ouviu esta sábia reflexão, e ninguém decerto teria querido reconhecer a sua correção.

E assim iriam passar as Gravity Falls.


Leia o livro completo "A Volta ao Mundo em 80 Dias"

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