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Grande Luxo Hotel - Wonderful Sintra Traditional Cache

Hidden : 5/5/2024
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


No livro "Lisbon and Cintra : with some account of other cities and historical sites in Portugal", de Inchbold, A. Cunneck, de 1907, pode-se ler (depois de traduzido para português):

«O imponente Hotel Costa sombreado por árvores altas, de frente para a antiga praça do mercado no centro da Vila, servia de residência privada a uma Dama portuguesa de gostos literários, que utilizava o salão, frequentado pela sociedade exclusiva das quintas históricas e dos escritores eleitos.
Nas noites de Inverno, ao observar as chamas duma lareira no salão elevado do mesmo hotel, muitas vezes me questionei se esses velhos intelectuais não pretenderiam, talvez, serem um leve reflexo daquelas afamadas noites alegres da era Manuelina que tinham lugar no Palácio.
Aquelas noites reconhecidas pelas suas exibições geniais de inteligência cintilante e alegria, onde Gil Vicente, o iniciador do teatro português, ensaiou os seus dramas, e sua filha Paula tocava música doce, Bernardim Ribeiro recitava suas letras de amor às damas da assistência, um emulando o outro, improvisando o diálogo em verso; aquelas noites às quais Sá de Miranda - o pai de poesia portuguesa - se referia quando se retirou da sua vida em Lisboa e Cintra para a sua frondosa quinta no Minho.»

 

 

Depois de ter sido fundado por José Pedro Costa, a propriedade do "Hotel Costa" passou para uma senhora ingleza, cujo nome não consegui saber. Em 1921, é adquirido pela empresa "Barreiros, Lda.", que promove obras de remodelação e conservação. A revista "Illustração Portugueza" nº 808, de 1921, descrevia assim o "Grand Hotel Costa" renovado:

«A sua entrada, ampla e ridente, serve á esquerda uma sala de visitas, luxuosamente mobilada em Luis XV. Á direita ficam o escritorio e varios quartos de dormir.
No segundo andar estadeia-se a espaçosissima sala de jantar, onde, bem á vontade, cabem cem pessoas. Ladeando-a, fica um terraço, para comer ao ar livre. Ao fundo ha uma casa que serve de copa e de auxilio ao serviço da cosinha, sendo está situada no ré-do-chão. O serviço culinario é transportado por dois elevadores.
No terceiro andar ha muitos quartos, magnificamente mobilados, com excelente cubagem. O ar de Colares e da Praia das Maçãs inunda-os de deliciosa frescura. De todos os pontos do belo edificio o horisonte que se disfruta é sempre um rincão maravilhoso da paisagem sintrense, cujos admiradores em todas as visitas, permanencias e vilegiaturas não esquecem o acolhimento gentilissimo e o serviço superior que sempre - e agora mais do que nunca - lhes são proporcionados no Grand Hotel Costa, desvanecido titulo de orgulho na industria do turismo em Portugal»

 

Mais tarde, em 1928, já era anunciada a passagem da sua propriedade e gerência para novos donos, que no ano seguinte reduzem o nome para "Hotel Central". Mas não ficariam por muitos anos, já que em 5 de Fevereiro de 1932, era anunciada a reabertura do "Hotel Costa" já remodelado, com nova gerência do "Hotel Miramar" do Monte'Estoril. Em 1940, mais uma nova gerência é anunciada, e a partir desta não se consegue saber mais nada da história do "Hotel Costa". Apenas que depois de encerrado por muitos anos, viria a ser ocupado pelo novo Posto de Turismo, inaugurado em 13 de Junho de 1982. O anterior era denominado "Comissão Municipal de Turismo" tinha sido inaugurado em 12 de Julho de 1962, defronte do Palácio da Vila.

 

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