Esta cache leva-vos a conhecer mais um dos trilhos da Mata das Mestras.
A Mata Nacional das Mestras com 94 hectares está arborizada, numa superfície de 84 hectares, tendo como espécie principal o sobreiro (que ocupa mais de 70% da área da Mata), seguido do pinheiro-bravo, pinheiro manso e de diversas espécies de folhosas (sobretudo carvalhos) que ocupam a restante área. Constitui um exemplo importante de mata mediterrânica, onde podemos encontrar uma grande diversidade de plantas aves e cogumelos, distribuindo-se o seu interesse por todas as estaçoes do ano.
Genericamente é constituída por uma encosta exposta a Sul e duma zona baixa desde o Casal do Rio até Vale da Vaca e apresenta excelentes condições para a prática de atividades ao ar livre. Nela realizam-se habitualmente provas oficiais de BTT, dadas as ótimas características para a prática desta modalidade.
Apontamento histórico
Contam que outrora, a Mata das Mestras se encontrava associada à vinda, do Norte do País, de duas “Mestras” (seriam duas irmãs da Ordem de Cister relacionadas com o Convento de Cós?) que teriam exercido uma forte influência cultural sobre a população, ensinando desde as primeiras letras do alfabeto até aos mais variados lavores domésticos e que elas eram também donas de grande parte da mata.
A Mata é propriedade do Estado e até 26 de Novembro de 1835 foi administrada pela Montaria-Mor do Reino, data em que foi incorporada na Administração Geral das Matas do Reino. Desde então e até à atualiade esteve sob administração/gestão direta dos Serviços Florestais, hoje representados pela Autoridade Florestal Nacional.
Património arquitetónico
Existem algumas povoações nas imediações da Mata, como é o caso da aldeia das Mestras, a qual lhe dá o nome, bem como a aldeia da Cumeira, do Casal do Rio e da Vigia.
Na na mata existe uma casa de guarda-florestal denominada “Mestras”, que infelizmente se encontra ao abandono e extremamente degradada.