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Castelo de Lamego Traditional Cache

Hidden : 08/16/2024
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:



Castelo de Lamego, Imponente e Vigilante, terá sido edificado sobre um antigo Castro Lusitano que os Romanos mais tarde viriam a fortificar.

O Castelo tem uma planta poligonal irregular – adaptada ao terreno em que se insere, de estilo gótico, românico e militar.
Num plano inferior tem as suas envolventes muralhas.

O Castelo de Lamego, localiza-se na freguesia de Lamego (Almacave e Sé), na cidade e município de Lamego, no distrito de Viseu, em Portugal.

A sua data de fundação reporta a 1217 DC.
Tratava-se incialmente dum castelo de montanha, mas actualmente, os seus dois panos de muralha (interna e externa), inserem-se na malha urbana.

É um dos principais ex-libris da mui bela e antiga cidade da subregião do Douro Sul. Do alto de seus muros podem-se avistar as águas dos rios Coura, Balsemão e Varosa.

Encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em Junho de 1910.


Antecedentes:

Sobre a antiguidade do Castelo de Lamego, quase todos os autores consultados referem que o castelo "é obra de mouros" e anterior à fundação da nacionalidade.
Do primitivo, apenas subsistem a Torre de Menagem (séc. XII), parte da velha muralha e a Cisterna (séc. XIII).

A primitiva ocupação humana do sítio de Lamego remonta a um castro pré-histórico, embora alguns autores considerem que aqui teria habitado o povo de Lacão (século V A.C.), conquistado pelo Império Romano.

Aquando à Invasão Romana da Península Ibérica, o Imperador Trajano teria ordenado a reconstrução do povoado, então denominado de Lameca, passando de simples villa a civitas por volta do século IV, período em que já conheceria o cristianismo.

Entre o século V e o século VIII esteve no domínio dos Visigodos, quando a povoação foi sede de bispado, da qual é testemunha a Basílica de São Pedro de Balsemão, erguida entre os séculos VI e VII, em estilo visigótico.
A partir do século VIII a povoação ficou sob o domínio Muçulmano.

 

Sera um castelo medieval?
À época da Reconquista Cristã da Península, a povoação foi inicialmente tomada por Ordonho II da Galiza (910).
Posteriormente seria reconquistada (997) pelas forças do hájibe Almançor, que a manteria até ao século XI.
Foi tomada com dificuldade por Fernando Magno aos muçulmanos (29 de Novembro de 1057), o que demonstra o valor da sua fortificação à época: 
"E, pero que a cidade era mui forte, foy cercada em redor. E tantos engenhos e Castellos de madeira lhe pos e tã ryjo a cõbateo que a tomou per força". (Crónica Geral de Espanha, 1344).

Os domínios da povoação e seu castelo foram doados como dote a D. Teresa de Leão quando do seu casamento com D. Henrique de Borgonha, passando a integrar os domínios do Condado Portucalense.
Com a Independência de Portugal, foram doados aos Mendes, senhores de Bragança. Na campanha construtiva que se desenvolveu na segunda metade do século XII, à qual devemos a torre de menagem e a alcáçova, foram mantidas as muralhas, desprovidas de ameias, e a cisterna, erigidas pelos muçulmanos no século XI.

No reinado de D. Sancho II (1223-1248), Abril Peres de Lumiares foi alcaide do castelo até 1245.
Acredita-se que a partir das Inquirições de 1258, sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), tenha tido lugar a construção da cerca da vila.

Nos séculos XIV e XV a vila prosperou graças à manufatura de tecidos, com uma feira anual de expressão regional. Nesse período foram alcaides do castelo os Coutinhos, entre os quais se notabilizou Gonçalo Vasques Coutinho, alcaide também do Castelo de Trancoso, que durante a crise de 1383-1385, tomou partido pelo Mestre de Avis. Ao final do período, D. Francisco Coutinho, 4° conde de Marialva, fez rasgar a meio da torre, uma janela de assento.

Após um breve período de recessão econômica durante o século XVI, o comércio de vinho trouxe uma nova prosperidade à região no século XVII, o que é perceptível pela construção de grande número de solares em Lamego. Neste período, a Porta da Vila era formada por um arco com duas torres, onde estava um sino que servia de relógio. A Casa da Câmara era então um antigo baluarte alpendrado, com colunas de pedra lavrada e uma torre. Um segundo baluarte era então designado como Castelinho (1730), e promoveu-se a limpeza da antiga cisterna (1749), posteriormente fechada por questões de segurança (1758).

 

Do século XIX aos nossos dias:
A intervenção do poder público no monumento, através da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) iniciou-se numa primeira etapa de 1940 a 1944.
Posteriormente, em 1949, a Câmara Municipal procedeu a reparos nos acessos.
Novas campanhas de intervenção se sucederiam, a cargo da DGEMN, entre 1955 e 1991, libertando o monumento de edificações adossadas, consolidando, recuperando ou reconstruindo estruturas, em beneficiações diversas que muito valorizaram o monumento.

Em 1976 o Castelo acolheu a sede do Grupo Nº 49 dos Escoteiros de Portugal e graças ao entusiasmo e esforço dos jovens Escoteiros, com o apoio da autarquia, a Praça de Armas do Castelo foi limpa, cuidadosamente arranjada e transformada num local aprazível, digno de ser visitado.

Em 26 de Maio de 1977 foi celebrado um protocolo entre a Câmara Municipal de Lamego e a Associação dos Escoteiros de Portugal, o qual confirmou que o Castelo acolhesse a sede do Grupo Nº 49, ficando a cargo destes a limpeza, conservação, bem como a sua guarda.



O Castelo de Lamego é hoje um dos monumentos da cidade de Lamego mais procurados pelo público, tendo recebido, desde então, a visita de milhares de turistas nacionais e estrangeiros.

 

Características:
O castelo ergue-se em posição dominante sobre a cidade, em um monte de afloramentos de granito e xisto, na cota de 543 metros acima do nível do mar.
Apresenta planta poligonal irregular, orgânica (adaptada ao terreno), no estilo românico e gótico.

Além da cerca interna, percorrida por adarve, onde estão compreendidas a alcáçova, dominada pela Torre de Menagem, uma cerca externa circunda o conjunto em cota inferior.

O conjunto era acessado por duas portas: a Porta do Sol, a Sul, e a Porta da Vila (Porta dos Figos, do Aguião, do Norte ou dos Fogos), a Norte, flanqueada por dois cubelos, um de planta quadrada e outro, circular.



A Torre de Menagem, com cerca de 20 metros de altura, é de planta quadrangular, descentrada a Oeste, na Praça de Armas, divide-se internamente em 3 pavimentos, com pisos e escadas de madeira, iluminada por frestas, algumas das quais transformadas em janelas ao final do século XVI, por ordem do último conde de Marialva, D. Francisco Coutinho, talvez com o intuito de dar à torre uma função habitacional.

Dispõe duma Praça de Armas, de formato hexagonal irregular, cuja muralha, com cerca de 90 metros de perímetro, é dotada de adarve, acessível pelo lado norte por um lanço de escadas. 

Era originalmente acedida por porta elevada a cerca de 2 metros acima do solo.

Actualmente existe porta ao nível do pavimento térreo, encimada por ameias.

No lado Norte ainda existe a Casa da Torre, que está a servir de sede do Corpo Nacional de Escutas.
Neste edifício funcionou a Câmara Municipal de Lamego, até 1834, altura em que se mudou para a Casa da Relação (actual Paço do Bispo).

Perto da Porta do Sol, é “obrigatória” a visita a uma casa brasonada que pertenceu à Ordem de Cister e que mais tarde veio a ser “Casa da Roda” – esta destinava-se ao acolhimento das crianças rejeitadas que ali eram deixadas anonimamente pelas suas mães.

A meio da Rua do Castelo podemos ver a Capela da Senhora do Socorro, em cuja parede exterior se encontra um interessante painel de azulejos com a inscrição “N. S. do Coro 1671”.
Perto desta existia outra capela de invocação a S. Salvador, onde teria sido a primitiva Sé.

 

Cisterna:



A Cisterna de Lamego, situada extramuros da praça de armas, é de silharia retangular e abobadada, com ogiva nervada sustentada por largas cintas apoiadas em pilares. Com cerca de 20 metros de comprimento e 10 de largura, é considerada “um dos melhores exemplares das cisternas dos castelos portugueses” (Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais cit. Laranjo, 1994, p.52).


O tecto é abobadado, com ogiva nervada, sustentadas por 4 arcos apoiados em pilares.
Acredita-se que seja um dos exemplares mais bem conservados no país.

Já em novembro de 2013, a Cisterna de Lamego reabriu e voltou a conhecer a luz do dia, após ter sofrido importantes obras de requalificação. Imagens, sons, letras, vivências, tradições, passaram a estar disponíveis ao público, num espaço que se assume agora como um Centro de Memória.

Ao entrar na Cisterna, o visitante mergulha no passado, onde múltiplas memórias são projetadas ininterruptamente nas pedras que, outrora, foram apenas espetadoras. Uma sonoplastia associa-se ao espaço, recordando 800 anos de sons quotidianos: o sino, o galo, o pedreiro, o pregão, a procissão, o choro e o riso.


O Castelo de Lamego está situado na parte mais alta da cidade, a 543 metros de altitude.

Additional Hints (Decrypt)

- [PT] Ahzn sraqn qn ebpun, gncnqn pbz hzn crqen - [EN] Va n penpx va gur ebpx, pbirerq jvgu n fgbar

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)