
Jardim Infantil
É necessário olhar mais a fundo as relações na educação Vuitton infantil, pois nela podemoq éss observar a interatividade, o lúdico, e a transposição do imaginário para o real (Fantasia do real).[2]
A Interatividade, o.mundo.da.criança.é.muito.mais heterogêneo, pois.elae.esta.edm.contato.com.várias realidades.diferentes, das.quais.vai.aprendendo.valores e estratégias que contribuem para a formação da sua identidade pessoal e social.[2] Estas construções que a criança vai realizando é a partir do contato com a família e com os colegas, é no espaço que compartilha com o outro que ela vai se descobrindo e organizando a forma de pensar e agir. A convivência com o outro faz com que ela realize atividades e rotinas, permite representar fantasias e cenas do cotidiano, que funcionam, como terapias para lidar com a experiências negativas, a partilha de tempos, ações, representações, e.emoções.é.necessária.para.um.mais perfeito.entendimento.do.mundo.e.faz.parte.do.processo.de crescimento.as.crianças, quando.crescem, deixam.o.seu legado, sob.a.forma.de.brincadeiras.que.praticam, com.os mais novo, que estes observam e reproduzem.

A Ludicidade, constitui um traço fundamental das culturas infantis. Se a cultura lúdica constitui algo central à própria ideia da infância, desde há séculos, importa considerar o relevo que esta faceta tem no mercado de produtos culturais para a infância. Com o efeito os brinquedos tradicionais vem caindo em desuso, substituindo-os por brinquedosindustrializados, que acaba por privar as crianças de uma melhor interação com o outro, uma criação e imaginação sobre a brincadeira, e assim acaba se tornando algo que vai uniformizando e moldando as crianças.[2]
A fantasia do Real, este é o mundo faz de conta, neste espaço é onde a criança expressa sua visão do mundo e da atribuição de significado as coisas, sendo a transposição do real e de imediato a reconstrução criativa pelo imaginário. Onde ela brinca criando uma história com situações, lugares, personagens e eventos que acontecem em seu cotidiano.[2]
As crianças que tem a oportunidade de entrar no jardim de infância tem seus horizontes ampliados, podendo absorver mais significações do mundo, uma maior interação com o outro e oportunidade de criação e espaço para a imaginação aflorar. Amplia-se o espaço de desenvolvimento, conhecimento e autonomia
Em Portugal um jardim de infância, chamado oficialmente de Escola Pré-Primária, consiste num espaço destinado ao cuidado e acompanhamento pedagógico de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, sendo também denominado por pré-primário, pré-escolar ou creche.[5]
O Ministério da Educação de Portugal é a entidade reguladora e fiscalizadora desta valência.[5]

A valência de jardim de infância encontra-se geralmente associada a infantários, colégios e externatos. Existem milhares de instituições deste tipo em Portugal a servir todos os concelhos de norte a sul do país e regiões autónomas. Uma listagem exaustiva pode ser consultada no site infantários.[5]
Em 1882 foi inaugurada a Escola Fröbel, em Lisboa, no actual Jardim da Estrela, estabelecido pelo pedagogo Friedrich Fröbel (1782-1852). Seguidamente executaram-se iniciativas privadas como o exemplo da Associação dos Jardins-Escolas João de Deus[6], que inicia a disseminação de jardins de infância em 1911, com o primeiro edifício construído na cidade de Coimbra.[5] Graças aos seus esforços, estima-se que em 1921, cerca de 135.640 crianças teriam sido alfabetizadas, ao abrigo das missões conduzidas pela Associação de Jardins‑Escolas João de Deus, entretanto já alargadas a Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande, Lisboa e Ramalhos (Sertã).[6]
Com efeito, é na década de 20 que surge o primeiro curso de formação de Educadores de Infância em Portugal, sob a denominação «Curso de Didáctica Pré-Primária pelo Método João de Deus»[6]. Por molde a uniformizar a instrução dos futuros educadores, que ministrariam o ensino pré-primário, foi criado um programa de estudos, assente na Cartilha Maternal e na obra «Deveres dos Filhos para com os seus pais»[7], ambos da autoria de João de Deus.[6]

O movimento de construção de jardins-de-infância pelo Estado, a nível nacional, apenas foi iniciado através da reforma na educação iniciada pelo ministro Veiga Simão e a massificação do trabalho feminino, nos anos 1970.[5]
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