As ruas do centro histórico, antigo Cerro da Vila, ainda conservam o pitoresco das casas brancas, das ruas apertadas e íngremes e o encanto de um arco mourisco na Travessa da Igreja Velha, onde existiu uma antiga mesquita e a primeira igreja da vila, embora o progresso tenha transformado Albufeira numa cidade dedicada ao turismo e ao lazer.
Nos barcos que secam na praia, pintados com cores fortes que contrastam com o azul do mar, os pescadores, alheios aos turistas bronzeando-se ao sol, prosseguem, como desde há milénios, a sua faina de preparação das redes.
Um percurso pedestre à beira-mar pelo passeio marginal oferece magníficas perspectivas sobre a cidade, as praias e as formações rochosas, terminando na bonita gruta do Xorino que, segundo a tradição, foi refúgio de mouros, aquando da reconquista da vila no séc. XIII (1240).
A baixa da cidade é dominada pelo moderno Largo Engº Duarte Pacheco, que desafia os edifícios do princípio do século passado, de arquitectura simples e linear, encimados a poente pela Igreja Matriz, que exibe as suas formas arquitectónicas de estilo neoclássico.
Trata-se de um espaço amplo, que de Verão se torna num palco para diversos animadores de rua que aí fazem as suas actuações sob o olhar atendo dos inúmeros turistas. Local de visita obrigatória, neste Largo a animação é constante. As diversas esplanadas e os eventos de cariz cultural organizados pela Autarquia em muito contribuem para tal. É também aqui que se localiza a Galeria de Arte Pintor Samora Barros, local onde é possível apreciar diversas exposições de arte.
Deste largo partem diversas ruas diariamente animadas pela azáfama dos residentes e visitantes.
Hoje em dia a Baixa de Albufeira perde-se pelos inumeros bares e restaurantes que tem, a noite é maior vivência deste local.