À Descoberta da Cidade de Tavira
A história de Tavira perde-se no tempo. As escavações na “colina genética” indicam a presença fenícia e de outros povos da antiguidade. Entre os séculos VIII e XIII Tavira foi dominada pelos árabes, até à sua conquista, 1242, pelos cavaleiros da Ordem de Santiago, comandadas por D. Paio Peres Correia. Após concessão de um novo foral, em 1504, por D. Manuel I, este rei elevou-a a cidade, em 1520. No século XVI era o principal porto comercial e centro populacional do Algarve. Cidade de muitas igrejas e conventos, cheia de recantos e encantos, atravessada por um rio, Tavira permite uma viagem pelo tempo na tranquilidade de um clima ameno.
Muralhas de Tavira
As muralhas de Tavira são um dos principais vestígios históricos da cidade, com origens que remontam à época romana, embora tenham sido significativamente ampliadas e modificadas ao longo dos séculos, especialmente durante a ocupação muçulmana e a época medieval.
As muralhas que podemos ver hoje em dia são uma mistura de elementos das diferentes épocas que marcaram a cidade. Elas foram parte integrante da defesa da cidade, com torres de vigia e portas de acesso, e algumas se mantém visíveis em várias partes da cidade, como na zona histórica, perto do Castelo de Tavira.
A cidade foi cercada por estas muralhas para proteger os habitantes dos ataques, sendo um exemplo de fortificação medieval com influência da arquitectura islâmica. Em alguns locais, ainda se pode observar a base da muralha e as portas de acesso que eram usadas antigamente.
A zona onde as muralhas estão localizadas é também interessante pela beleza paisagística e pelo charme das ruas estreitas e pitorescas que a circundam.
O Percurso
A Porta de D. Manuel é uma das portas históricas de Tavira, localizada na zona antiga da cidade. Esta porta, construída no século XVI, é um importante exemplo da arquitetura manuelina, um estilo que se caracteriza por elementos decorativos ricos, como os motivos de flora, fauna e o uso de formas elaboradas e detalhadas.
A Porta de D. Manuel foi construída durante o reinado de D. Manuel I, em uma época de grande expansão e riqueza para Portugal, especialmente ligada ao comércio e às descobertas. Ela servia como uma das entradas para a cidade e foi parte do sistema de fortificações que protegiam Tavira. A porta é particularmente conhecida pelo seu estilo arquitetónico único, com uma decoração que reflete o gosto da época.
Hoje, a Porta de D. Manuel é um dos marcos históricos mais importantes de Tavira, não só pela sua arquitetura, mas também pela sua ligação à história medieval e renascentista da cidade. Quem visita Tavira pode ver esta porta e admirar os detalhes artísticos e históricos que ainda se mantêm bem preservados.
Quantas esferas armilares encimam o arco? = A
As Ruínas da Casa do Governador em Tavira são um dos sítios arqueológicos mais fascinantes da cidade, revelando uma parte importante da sua história. Localizadas na zona histórica, as ruínas pertencem a um edifício que, como o nome indica, foi a residência de um governador durante a época romana.
A Casa do Governador foi construída no período romano, provavelmente no século II d.C., e era uma mansão de grande importância e prestígio, dada a sua localização e a estrutura monumental. O edifício era composto por várias salas, incluindo uma grande área central, que indicam o luxo e o status dos seus ocupantes. As ruínas revelam ainda vestígios de mosaicos e outros elementos arquitetónicos que ilustram a riqueza e sofisticação da época romana.
Uma característica notável das ruínas é a descoberta de termas, que eram comuns nas residências de elite durante o Império Romano. Esses vestígios ajudam a perceber como era a vida cotidiana na cidade, incluindo os rituais de higiene e as práticas de lazer e convívio.
As ruínas da Casa do Governador são uma visita obrigatória para os amantes de história e arqueologia, e estão localizadas perto de outras atrações históricas de Tavira, tornando-as parte de um circuito interessante pela cidade.
As ruínas fenícias de Tavira são vestígios de uma antiga cidade fenícia, chamada Tavira Phoenicia ou Tavira do período púnico, que remonta aos séculos VII a VI a.C. Este sítio arqueológico, localizado na área do atual centro histórico de Tavira, oferece uma visão sobre a presença e influência dos fenícios na região sul de Portugal.
Os fenícios foram uma antiga civilização do Oriente Médio, conhecidos pelo seu comércio e navegação. A sua presença na costa algarvia, e especificamente em Tavira, está associada à fundação de uma cidade portuária que servia como ponto de troca e comércio, especialmente de produtos como vinho, azeite e outros bens produzidos na região. A cidade de Tavira foi, na época, um centro comercial estratégico para os fenícios, que exploraram as suas boas condições geográficas e marítimas.
As ruínas descobertas em Tavira incluem fundações de edifícios, restos de muralhas e vestígios de cerâmica fenícia, que demonstram a importância da cidade como um ponto de contacto entre o mundo mediterrânico e o interior da Península Ibérica. Algumas escavações também revelaram fragmentos de ânforas e objetos que atestam as atividades comerciais da cidade.
Hoje, as ruínas fenícias de Tavira são um importante ponto de interesse arqueológico, proporcionando uma melhor compreensão da história antiga da cidade e da presença fenícia na região. Embora as escavações ainda estejam em andamento, as descobertas feitas até agora têm sido fundamentais para o estudo das relações comerciais e culturais entre os fenícios e os povos da Península Ibérica.
Em que século foi edificada a muralha fenícia, assinalado na placa identificativa? = B
(ATENÇÃO – Substituir a numeração romana por numeração árabe).
O Escudo de Armas de Portugal pode ser encontrado em Tavira em vários locais históricos, geralmente associado a monumentos da época da monarquia ou edifícios administrativos.
Em Tavira, os símbolos nacionais mostram-se a partir do século XIII, logo após a conquista da vila aos muçulmanos e em contexto de disputa política com Castela pela soberania do Algarve.

O escudo visível nesta imagem surge sobre uma porta. Qual o número da porta em questão? = C
O Castelo de Tavira é uma das principais atrações históricas da cidade, situado numa colina que oferece uma vista panorâmica deslumbrante sobre Tavira e a região circundante. Este castelo tem uma longa história, com origens que remontam à época romana, mas a sua atual estrutura é sobretudo uma mistura de influências da época islâmica e medieval.
Durante a ocupação muçulmana, entre os séculos VIII e XIII, o castelo foi ampliado e fortalecido, servindo como ponto estratégico de defesa. A cidade de Tavira foi um importante centro de comércio e poder durante o período islâmico, e o castelo desempenhava um papel crucial na proteção da cidade contra possíveis invasões.
Após a conquista cristã, em 1242, o castelo foi recuperado por D. Afonso III e passou a integrar a rede de castelos medievais de defesa do Reino de Portugal. Durante os séculos seguintes, o castelo foi sendo remodelado, mas a sua função defensiva perdeu importância à medida que a cidade se expandia e a ameaça de invasões diminuiu.
Hoje, o Castelo de Tavira é um importante monumento histórico e uma das principais referências turísticas da cidade. Embora muitas das estruturas originais tenham sido alteradas ao longo dos séculos, ainda se podem observar partes da muralha medieval, como as torres e portões, que atestam o papel estratégico do castelo ao longo da história. No interior do castelo, destaca-se um bonito jardim e uma vista incrível da cidade e do rio Gilão.
O castelo também é um ponto de interesse para quem deseja explorar a história da cidade e admirar a sua arquitetura medieval, islâmica e renascentista, e oferece uma visão única da evolução de Tavira ao longo dos tempos.
Em que ano a alcáçova foi adquirida pela Camara de Tavira, assinalado na placa identificativa? = D
Um pouco por todo o centro histórico distribuem-se troços dos panos de muralha que defendiam a cidade durante a presença muçulmana de Tavira.
A muralha de Tavira da época muçulmana ainda tem vários troços espalhados pelo centro histórico, refletindo a importância defensiva da cidade durante o período almóada (século XII). Alguns dos principais pontos onde é possível ver vestígios destas muralhas incluem a Rua dos Mouros, Rua das Portas do Postigo e a Rua António Viegas, onde ainda existem partes bem preservadas da muralha e algumas das antigas portas de entrada da cidade.
Na Travessa dos Escuteiros, perto da Rua dos Mouros, encontra-se uma imponente torre que faz parte dos vestígios da muralha medieval de Tavira. Esta estrutura defensiva, provavelmente de origem islâmica e reforçada após a Reconquista cristã, integrava o sistema de fortificações que protegiam a cidade.
A torre destaca-se pela sua solidez e pelas marcas do tempo, servindo como um testemunho da importância estratégica de Tavira ao longo dos séculos. A sua localização próxima à Rua dos Mouros sugere que fazia parte do perímetro defensivo da antiga medina islâmica.
No número 7 desta rua, sobre a porta existe um azulejo com um ano inscrito. Qual o é o ano? = E
Dica: o terceiro dígito é um 3.
Visível da Rua dos Mouros, na Rua das Portas do Postigo, existe uma imponente torre que faz parte da antiga muralha de Tavira. Esta torre, integrada no sistema defensivo da cidade, remonta ao período islâmico (século XII) e fazia parte das fortificações que protegiam a medina muçulmana.
A Torre das Portas do Postigo destaca-se pela sua construção robusta em taipa militar, uma técnica típica da arquitetura almóada. Esta torre fazia parte de uma das entradas da cidade muralhada e possivelmente tinha funções de vigia e controlo do acesso. Após a conquista cristã no século XIII, a muralha foi reforçada, mas manteve a sua estrutura islâmica original em vários pontos.
Este é um dos melhores exemplos ainda preservados da fortificação medieval de Tavira.
No número 50 desta rua, sobre a porta existe um azulejo com um ano inscrito. Qual o é o ano? = F
Dica: o terceiro dígito é um 3.
Na Rua António Viegas, é visível uma imponente torre, que faz parte dos vestígios da antiga muralha de Tavira. Esta estrutura integra o sistema defensivo islâmico da cidade, datado do século XII, construído durante o domínio almóada.
A torre, edificada em taipa militar, fazia parte da muralha que envolvia a medina muçulmana, servindo como ponto de vigia e defesa dos acessos à cidade. Após a conquista cristã no século XIII, a muralha foi reforçada, mas ainda mantém características originais do período islâmico.
Esta torre é um dos testemunhos mais bem preservados da Tavira medieval.
A confluência da Rua António Viegas, a Rua da Bela Fria e a Rua das Cruzes é o melhor sitio para observar esta torre.
Observa com atenção o painel de azulejos indicativo da Rua das Cruzes.
Em que ano foi realizado este painel? (Dois dígitos) = G
AGORA É SÓ FAZER AS CONTAS PARA ENCONTRAR A CACHE
Para encontrar a cache:
Antes de iniciarem as contas, devem ficar só com um número por ponto. Deste modo, devem somar todos os números do respectivo ponto até ficarem só com um número.
Exemplo:
- Se o número for 3558:
- Soma: 3 + 5 + 5 + 8 = 21
- Soma dos dígitos de 21: 2 + 1 = 3
Este procedimento é feito para cada ponto das coordenadas que a cache exige.
A soma de todos os pontos é 43.
Para obterem as coordenadas finais, devem aceder ao link abaixo e inserir os valores obtidos na seguinte ordem (Ordem Alfabética), sem espaços:
ABCDEFG
Podes validar a solução do puzzle com
certitude
A subida até este ponto pode ser desafiante, mas a recompensa vale cada passo. Do topo, a vista deslumbrante abarca a colina de Santa Maria de Tavira, onde a história da cidade se desenha entre as ruas e monumentos, e a imponente muralha do castelo, que ecoa os tempos de conquistas e defesa. É um cenário que conjuga o passado e o presente, oferecendo um panorama único que faz esquecer qualquer esforço da caminhada.