#Refojos de Basto – Terra mais linda - 11 Capela de S. Sebastição
Entre as serranias da Cabreira e do Marão, num extenso vale que ocupa mais de 18km no sentido mais longo e 8km de largo, mesmo à margem do Rio Tâmega, encontra-se Cabeceiras de Basto, um dos mais antigos e históricos concelhos do Minho, situando-se a Vila sede do Concelho em Refojos, na União de Freguesias de Refojos de Basto, Outeiro e Painzela.
Refojos de Basto, uma povoação muito, antiga foi couto do Mosteiro de S. Miguel de Refojos, à volta do qual se desenvolveu, obtendo uma sentença de foral em 1307 por D. Dinis e, posteriormente, em 1514 D. Manuel concedeu novo foral.
Implantada em vale aberto e airoso, possui das melhores bolsas de solo agrícola, com terrenos húmidos e férteis, coexistindo com três zonas urbanas distintas: a mais antiga a que correspondem essencialmente as construções erguidas entre os séculos XVII e XIX, a oitocentista que rodeia a praça principal e que foi terreiro dos frades até ser rasgada em 1834, e urbanização moderna.
O ex-líbris, o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, fica situado em pleno coração da vila e crê-se ter sido fundado em 670 pelo rico-homem Hermígio Fafes, ou segundo outros, por D. Gomes Soeiro, cujo retrato se vê ainda na casa que foi de Capítulo, tendo a seguinte legenda: "D. Gomes Soeiro fundador deste mosteiro em 670". Foi bastante próspero durante a dominação árabe, chegando a ter nessa época 67 monges beneditinos, até que em 1403 passou aos abades comendatários.
Esta freguesia é dominada ainda pela presença do Basto, estátua que simboliza um guerreiro lusitano destemido, Hermígio Romarigues, que se imortalizou pela sua coragem e valentia ao defender o mosteiro dos ataques dos mouros. Postado junto à ponte que dava acesso ao Mosteiro, ao aproximar das tropas de Tarik estendeu a mão possante, assegurando:
“Até ali, por S. Miguel, até ali, basto eu!".
Sendo um povo religioso, de fé e devoto, encontram-se com facilidade diversas igrejas, capelas, alminhas, cruzeiros e oratórios, espalhadas por todo o território, entre as quais a Capela de S. Sebastião no Pinheiro, Capela de S. João, Capela e Alminhas de S. Lourenço na Ponte de Pé
Tradicionalmente ligado à agricultura, encontram-se também inúmeros tanques, que serviam de lavadouros e de rega, levadas e fontes, muitos deles recuperados e em utilização.
São inúmeros os locais a visitar nesta bela União de Freguesias de Refojos de Basto, Outeiro e Painzela, dos quais se destacam e onde foram plantados belas caches para poder visitar entre outos:
- Tanque das Sobreiras;
- Tanque das Brechas;
- Lugar da Candinha;
- Ponte do Bom Nome;
- Moinho das Pondras;
- Capela de S. Sebastião;
- Capela de S. João;
- Casa florestal e seus jardins;
- Ponte de Pé, entre outos.
Esta Última, a Ponte de Pé, foi construída entre os séculos XVII e XVIII sobre o rio Oura, desempenhou, ao longo dos anos, um papel importante no desenvolvimento das ligações entre as várias aldeias de Cabeceiras de Basto e o centro da Vila. Era uma rota crucial para o transporte de pessoas, mercadorias e gado, especialmente em épocas em que outras formas de transporte eram mais limitadas.
As caches estão no locais acima indicados entre outros, devem, sempre que possível, fazer C.I.T.O.
Em nenhuma das caches é preciso retirar pedras, ou danificar qualquer estrutura, devem sempre manusear os conteires sempre com muito cuidado, para que as mesmas perdurem e tratem as meninas como se fossem suas,
Aproveitem para conhecer outros belos locais nesta localidade, apreciar belas paisagens, as suas belas serras, e degustar da bela gastronomia local.