Skip to content

Língua de Magma Subterranea EarthCache

Hidden : 03/08/2025
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


 LÍNGUA DE MAGMA SUBTERRÂNEA


The cache may not be accessible at high tide

A cache pode não estar acessível na maré-cheia





Portugues


Para reclamar esta cache como encontrada deverão enviar para o autor desta cache uma mensagem respondendo correctamente às seguintes questões:

Nas coordenadas indicadas, é possível observar vários cortes verticais na rocha:
  1. ¿Quantas paredes verticais consegue ver à sua frente? (apenas acima de 40 cm) ¿Qual é a altura do maior delas?¿Estas paredes são uniformes ou consegue ver camadas?
  2. No caminho para chegar às coordenadas da estrada, as rochas são uniformes ou consegue ver vários tipos de rocha?
  3. ¿Qual a origem do granito que forma Montedor? ¿Em que contexto geológico ocorreu este fenómeno geológico? ¿Há quantos anos aconteceu?
  4. Adicione uma fotografia sua no local, ou outra em que você possa ver um objeto, ou seu nick em um pedaço de papel

-Se acredita ter concluído com sucesso os objectivos desta Earth Cache e já me enviou todos os requisitos conforme solicitado, por favor, sinta-se à vontade para a registar como encontrada.
-Posteriormente verificarei os requisitos enviados e, caso seja necessário, contacta-lo no sentido de efectuar as devidas correcções ao seu registo.


Contexto Geológico

A colina de Montedor constitui uma interrupção da plataforma litoral, geologicamente explicada pelo extravasamento para oeste, na direção do oceano atual, de uma lâmina de magma a partir do corpo principal do Plutonito de Bouça de Frade.

A combinação da erosão das rochas do Rheic, que rodeavam as câmaras magmáticas consolidadas (plutonitos), com os processos de levantamento a que o território esteve sujeito desde o final da era mesozóica (orogenia alpina), revelaram à superfície as profundezas paleozóicas deste território. Os efeitos do aquecimento e da conquista de espaço dos plutonitos sobre as rochas do Rheic, e a geometria de colisão dos supercontinentes paleozóicos (colisão oblíqua e diacrónica - fases de deformação varísca - D1, D2 e D3) podem ser interpretados em aspetos geológicos de grande interesse e beleza, como os carreamentos, os dobramentos ou as paragéneses mineralógicas, que hoje podemos contemplar, por exemplo, em Montedor.


Formaçao

A colina de Montedor, é uma massa granítica, que resulta do extravasamento de uma lâmina de magma a partir da bolsa magmática principal de Bouça de Frade. A génese deste plutonito que em conjunto com os de Sta. Luzia e Afife, formam a Serra de Sta. Luzia e Caminha (antiforma de Viana do Castelo-Caminha), deve-se à colisão entre os continentes Gondwana e o Avalónia-Laurentia, que decorreu entre o Devónico e o Carbónico inferior (era paleozóica) entre há 400 a 290 milhões de anos.



A ascensão e instalação do magma de Bouça de Frade, processos que decorreram entre 5 a 7 km de profundidade, aconteceu no contexto de colisão dos continentes Gondwana e Avalónia-Laurentia, foi também responsável pelo transporte (carreamento) de camadas de rochas da margem e fundo oceânico do oceano primitivo Rheic para Este e sobre os terrenos que hoje constituem Viana do Castelo. Em resultado desse processo de transporte desenvolveram-se zonas de fragilidade entre as camadas em movimento, o que permitiu o escape de magma


O contexto geológico de colisão continental entre Gondwana e Avalónia-Laurentia, foi responsável pelo carreamento (transporte) de camadas de rochas da margem e fundo oceânico do oceano primitivo Rheic (mantos alóctones) para Este sobre os terrenos que hoje constituem Viana do Castelo, desenvolvendo zonas de cisalhamento que geraram retrocisalhamentos com direção de topo para Oeste (cisalhamentos inversos conjugados ou cavalgamentos)


Fontes:

Wikipedia
Geoparque Viana



English



To log this earthcache, send me an email with the answer to the following questions:

At the indicated coordinates, it is possible to observe several vertical cuts in the rock::

1) How many vertical walls can you see in front of you? (just over 40 cm) How tall is the biggest one? Are these walls uniform or can you see layers?
2) On the way to get to the road coordinates, are the rocks uniform or can you see different types of rock?
3) What is the origin of the granite that forms Montedor? In what geological context did this geological phenomenon occur? How many years ago did this happen?
4) Add a photo to your local, another one that you can see an object, or one nick in a piece of paper

If you believe you have successfully completed this Earth Cache goals and has already sent to me all the requirements as requested, Please, feel free to log it as found. Later i will verify the requirements sent and, if necessary, contact you in order to make the necessary corrections to your log.


Geological Context


The Montedor hill constitutes an interruption of the coastal platform, geologically explained by the overflow to the west, towards the current ocean, of a sheet of magma from the main body of the Bouça de Frade Plutonite.

The combination of erosion of the Rheic rocks, which surrounded the consolidated magmatic chambers (plutonites), with the uplift processes to which the territory has been subject since the end of the Mesozoic era (Alpine orogeny), revealed the Paleozoic depths of this territory to the surface. The effects of the heating and space conquest of plutonites on the Rheic rocks, and the collision geometry of the Paleozoic supercontinents (oblique and diachronic collision - Variscan deformation phases - D1, D2 and D3) can be interpreted in geological aspects of great interest and beauty, such as transport, folding or mineralogical paragenesis, which today we can contemplate, for example, in Montedor.


Formation


The Montedor hill is a granite mass that results from the leakage of a layer of magma from the main magmatic pocket of Bouça de Frade. The genesis of this plutonite, which together with those from Sta. Luzia and Afife, form the Serra de Sta. Luzia and Caminha (antiform of Viana do Castelo-Caminha), is due to the collision between the continents Gondwana and Avalonia-Laurentia, which occurred between the Devonian and the Lower Carboniferous (Palaeozoic era) between 400 and 290 million years ago.




The rise and installation of the Bouça de Frade magma, processes that took place between 5 and 7 km deep, took place in the context of the collision of the continents Gondwana and Avalonia-Laurentia, and was also responsible for the transport (carrying) of layers of rocks from the margin and ocean floor of the primitive Rheic Ocean to the East and over the land that today constitutes Viana do Castelo. As a result of this transport process, zones of weakness developed between the moving layers, which allowed magma to escape.


The geological context of continental collision between Gondwana and Avalonia-Laurentia, was responsible for the transport of layers of rocks from the margin and ocean floor of the primitive Rheic ocean (allothonous mantles) to the East over the land that today constitutes Viana do Castelo, developing shear zones that generated backshears with a top direction towards the West (conjugated inverse shears or overthrusts)



Additional Hints (No hints available.)