A4 ou Há Três
Em Valongo, o acesso a autoestradas é feito através de algumas das principais vias do país, nomeadamente a A4 (antigo IP4), a A41 (antigo IC24) e a A42 (antigo IC25). Estas autoestradas conectam Valongo a outras cidades da região, como o Porto, Maia, Espinho e Paços de Ferreira.
Detalhes das autoestradas em Valongo:
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A4: Esta autoestrada passa por Valongo e tem um nó com a A41, que a liga a norte com a Maia e a sul com Espinho. O troço entre Águas Santas e Valongo foi inaugurado como autoestrada em 1990.
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A41: Esta autoestrada também passa por Valongo, conectando-a à cidade do Porto e a outras localidades como Maia e Espinho.
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A42: Esta autoestrada liga a A41, em Ermida, a Felgueiras, servindo a cidade de Paços de Ferreira, bem como as vilas de Frazão, Sobrosa e Lousada, e Felgueiras. É também utilizada para ligar o Porto a Espanha através de Chaves.
A A4 ou Autoestrada Transmontana é uma autoestrada portuguesa, que liga Matosinhos com Quintanilha, continuando até à fronteira com a Espanha, ligando as sub-regiões Área Metropolitana do Porto, Tâmega e Sousa, Douro e Terras de Trás-os-Montes, pertencendo à Região Norte, tendo uma extensão total de 222.8 km.
Em Matosinhos, a autoestrada começa no leste da cidade, tendo um nó com a A28, que segue direção a sul, ao Porto, e a norte, a Viana do Castelo. Em Custóias, a autoestrada liga-se à VRI, que segue direção a norte, ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Em Águas Santas, a autoestrada tem um nó com a A3, que segue direção a sul, ao Porto, e a norte, a Braga e a Valença. Seguindo até Valongo, a autoestrada tem um nó com a A41, que segue direção a norte, a Maia, e a sul, a Espinho. Passando por Penafiel, a autoestrada tem um nó com a A11, que segue direção a norte, a Guimarães e Esposende. Depois de atravessar o Túnel do Marão, o maior túnel da Península Ibérica, e o Viaduto do Corgo, um dos maiores viadutos da Europa, a autoestrada chega a Vila Real, aonde tem um nó com a A24, que segue direção a sul, a Viseu, e a norte, a Chaves.
A autoestrada corresponde ao antigo IP4 e o primeiro troço, sendo inaugurado como uma autoestrada, foi em 1990, entre Águas Santas e Valongo, com uma extensão de 10 km. Os troços até Penafiel foram inaugurados como autoestrada, em 1991, tendo mais 17 km, e até Amarante, em 1995, com mais 22 km de extensão. O troço de Águas Santas até Matosinhos foi inaugurado em 2006, tendo uma extensão de 8 km. Os troços até Vila Real foram inaugurados entre 2010 e 2016, tendo mais 30 km de extensão. O troço até Bragança foi inaugurado entre 2011 e 2013, tendo mais 133 km. A ligação até Espanha foi aberta em 2009, tendo mais 2 km de extensão.
A Ascendi e a Brisa são as concessionárias da autoestrada, tendo um regime de portagens eletrónicas em redor da cidade do Porto e portagens convencionais entre o Porto e Amarante. Depois, até Bragança, todo o trajeto é gratuito desde 1 de janeiro de 2025. Os preços das portagens para o trajeto total da autoestrada são de 4,75€ para a classe C1, 8,40€ para a classe C2, 10,85€ para a classe C3 e 12,05€ para a classe C4.
A autoestrada faz parte da Estrada Europeia 82.
História
A ligação entre Vila Real e Amarante pelo IP4, a primeira via rápida a rasgar este território, ficou concluída em 1988. Até então a principal via de ligação ao litoral era a Estrada Nacional 15 (EN 15) que subia e descia pela serra.
Mas, apesar de melhorar as acessibilidades e já aproximar significativamente a zona do Porto e Trás-os-Montes, a nova estrada entrou também para a história desta região pelos números negros de sinistralidade rodoviária.
O ano mais negro da história do IP4 foi em 2004, quando morreram 33 pessoas em toda a sua extensão, desde Amarante a Bragança.
Em 2005, o IP4 foi alvo de uma intervenção a nível do piso e sinalização, tendo ainda sido colocadas balizas rebatíveis de posição ao eixo, pequenos separadores aplicados nas zonas consideradas mais perigosas da via.
Após esta intervenção, os índices de sinistralidade diminuíram consideravelmente.
Em quase 20 anos, entre 1996 e 2015, registaram-se 1.273 acidentes com vítimas no troço compreendido entre Amarante e Vila Real. Destes acidentes resultaram 136 mortos, 200 feridos graves e 1.807 feridos ligeiros.
Após 7 anos do início da sua construção, o Túnel do Marão abriu ao trânsito em Maio de 2016, ficando, por fim, concluída a ligação por autoestrada entre o Porto e as cidades de Vila Real e Bragança.
A A 41 ou Circular Regional Exterior do Porto (CREP) é uma autoestrada portuguesa, que circunda a Área Metropolitana do Porto, localizada na região do Norte. Com uma extensão total de 62 km, a autoestrada percorre os municípios de Matosinhos, Maia, Valongo, Paredes, Gondomar, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira e Espinho, servindo mais de 1,1 milhões de habitantes.
É um contributo para descongestionar a Via de Cintura Interna e facilitando as ligações entre o sul e o leste da região. Até meados da década de 2000, esta rodovia não era considerada uma autoestrada, mas sim uma via rápida com perfil transversal de autoestrada (similar ao IC19 ou IC23), estando numerada como IC24 em todos os troços que então já estavam em funcionamento.
Desde 1 de Abril de 2011, encontram-se, em serviço, todos os troços desta auto-estrada, que se pode dividir em quatro troços principais:
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um a norte do Porto, entre Matosinhos e Alfena com uma extensão de 14 km, que resulta da duplicação da antiga variante à EN 107, construída pela Junta Autónoma de Estradas entre 1988 e 1994 em formato de via rápida e duplicada nos anos 90 para formar o chamado IC24. Este troço foi integrado, em 2002, na concessão SCUT do Grande Porto, tendo passado a ser taxado por portagens electrónicas a partir de 15 de Outubro de 2010.
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Outro, continuação do anterior, entre Alfena e o nó com a A42, em Ermida, numa extensão de 9 km. Foi construído de raiz em 2005 e integrado na Concessão SCUT do Grande Porto. Passou igualmente a ser taxado com portagens electrónicas a partir de 15 de Outubro de 2010.
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Outro a sul e a leste do Porto, entre Alfena e Espinho, com uma extensão de 33 km, construído de raiz no âmbito da concessão AEDL (Auto-estradas do Douro Litoral), e taxado através de portagens tradicionais. Durante o primeiro ano receberam uma média diária de 4.350 viaturas. Com dez nós de acesso e 33 quilómetros custaram 325,2 milhões de euros.
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O acesso à cidade de Espinho, que a liga à EN1 no Picoto, construído directamente pela Junta Autónoma das Estradas em 2002 como IC24, que nunca foi concessionado e se mantém, por isso, sem portagens.
A A42 - Autoestrada do Douro Litoral é oficialmente uma autoestrada portuguesa. Originalmente, quando a construção desta via foi lançada (em 2002), esta não era considerada uma autoestrada, mas sim uma via rápida com perfil transversal de autoestrada (similar ao IC19 ou IC23); deste modo, estava previsto que esta estrada viesse a ser numerada como IC25 em todo o seu percurso. Contudo, em meados da década de 2000, o IC25 foi reclassificado como autoestrada, recebendo então a numeração A42. Os troços desta estrada abriram já com a sinalização de A42.
Liga a A 41, em Ermida, Alfena, a Felgueiras, servindo a cidade de Paços de Ferreira, bem como as vilas de Frazão, Sobrosa e Lousada, e Felgueiras, garantindo-lhes uma melhor ligação à cidade do Porto. É também bastante utilizada como ligação da cidade do Porto a Espanha, por Chaves.
A A 42 tem uma extensão de 20 km e ficou concluída em 2006. A sua construção foi feita através da duplicação do troço Paços de Ferreira - Lousada-Oeste (construído em 1998 como sendo parte do IC 25) e da construção de raiz dos restantes troços.
Faz parte da Concessão Rodoviária do Grande Porto, atribuída à Ascendi.
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