TEIXO (de nome científico taxus baccata) é uma espécie de gimnospérmicas arborescentes da família das taxáceas.
O nome do género Taxus, deriva do grego Taxis, que significa “linha” pela disposição das suas folhas. Taxus pela dureza, resistência e flexibilidade da sua madeira para fazer taxon – “arcos”, ou de toxicos – “veneno”. Baccata provém do latim bacca – “baga” em referência ao tipo de fruto.
O teixo é uma das árvores da flora portuguesa mais rara e ameaçada. Odiado por ser muito tóxico, é também a toxicidade que o torna um importante ativo no tratamento do cancro.
O teixo é conhecido desde a antiguidade, não só pelas características da sua madeira, mas pela sua toxicidade. Apenas o invólucro vermelho e carnudo da semente é comestível, muito apreciado por pássaros e outros animais.
A casca, ramos, folhas e sementes podem ser mortais, o que levou ao abate de teixos em muitos locais e a diversos mitos nas culturas antigas. Mas no que uns viram uma ameaça, outros encontraram uma solução: a toxicidade do teixo deve-se aos alcaloides que produz e que ganharam importância em medicamentos para o tratamento do cancro.
Árvore pequena ou arbusto, de folha persistente e copa cónica e larga, é uma espécie de crescimento lento que pode elevar-se até aos 25 metros, embora raramente chegue a esta altura. De grande longevidade, o teixo pode ultrapassar os dois mil anos de idade e há mesmo relatos de alguns que chegaram aos cinco mil anos. Contudo, à medida que cresce, o tronco do teixo alarga e fica oco, o que dificulta a datação correta.