GCBFQQ7 Fernando Pessoa (Unknown Cache) in Lisboa, Portugal created by TR THE BIGGEST OWNER

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Hidden : 11/27/2025

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Geocache Description:

Fernando Pessoa. O mais universal dos poetas portugueses foi sobretudo um homem de muitos ofícios. Desdobrando-se em inúmeras vidas, conheceu muito mais que um endereço alfacinha, saltitando de tecto em tecto. Em 1925, não resistiu aliás a escrever um roteiro turístico por Lisboa, com a intenção de divulgar ao mundo o que de mais interessante a capital portuguesa tem para oferecer. “Para o viajante que chega por mar, Lisboa, vista assim de longe, ergue-se como uma bela visão de sonho, sobressaindo contra o azul vivo do céu, que o sol anima. E as cúpulas, os monumentos, o velho castelo elevam-se acima das casas, como arautos distantes deste delicioso lugar, desta abençoada região”, diz logo nos primeiros parágrafos. E descreveu-a ainda, muitas vezes, nos seus poemas, de olhos postos sobretudo no Tejo: “Pelo Tejo vai-se para o Mundo/ Para além do Tejo há a América/ E a fortuna daqueles que a encontram./ Ninguém nunca pensou no que há para além/ Do rio da minha aldeia.” Fernando Pessoa (1888-1935), foi um dos maiores vultos da poesia portuguesa de todos os tempos. Abandonou o Curso Superior de Letras para fundar, em 1907, uma empresa tipográfica, sem qualquer sucesso. Tornou-se, então, correspondente estrangeiro e colaborador na revista A Águia. Em 1913, conheceu Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros, duas personalidades destacadas da cultura portuguesa e, em 1914, escreveu os primeiros poemas dos seus heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Colaborou nas revistas Orpheu, Portugal Futurista e Contemporânea. Dirigiu em conjunto com Ruy Vaz a revista Athena, entre 1924 e 1925, e colaborou na publicação da Presença, a partir de 1927. A sua obra A Mensagem, publicada em 1934, valeu-lhe nesse mesmo ano o prémio do Secretariado da Propaganda Nacional, na categoria de poesia. Em sua homenagem foi executada por José João Brito, entre 1987 e 1988, uma peça em chapa de ferro zincado pintado de preto, com 3,80 m de altura, concebida estilisticamente, através de volumes simplificados e esquematizados, recorrendo apenas à representação da cabeça e do famoso chapéu do poeta, tendo sido inaugurada na Praça da Cidade do Luso, em 4 de Junho de 1988, por ocasião do 1º centenário do nascimento do poeta.