Português
A cache
A cache é um tupperware rectangular com cerca de 20x10cm e tem
como conteúdos iniciais:
- Stashnote
- Logbook, afia e lápis
- Contentor micro-micro-cache à la 2 cotas
- Apito de emergência com compartimento estanque
- Amostra de perfume
O local
"Pouco resta hoje desta construção romana de grande envergadura,
que reflecte bem a preocupação dos romanos com as obras de
utilidade pública - estradas, pontes, viadutos, fontes - e com a
qualidade de vida dos cidadãos. A que é hoje conhecida como a
Barragem de Belas foi construída para fornecer água potável à
cidade de Olisipo (Lisboa). A albufeira da barragem, que podia
conter até 125.000 metros cúbicos de água era abastecida pela
ribeira de Carenque e pelas numerosas nascentes da região de
Belas/Caneças uma das quais debitava, no século XVII, cerca de 360
litros por minuto. Essa água era depois conduzida até à antiga urbe
de Lisboa por um aqueduto que desembocava junto à porta de Stº
André, na Costa do Castelo. Vestígios desse aqueduto são ainda
visíveis junto ao Bairro da Mina, na Amadora.
O que hoje resta da barragem pode ser visto junto à estrada
Belas-Caneças (km 16.4 da EN 250). Trata-se da sua parte central,
um paredão com cerca de 15.5 metros de comprimento, uma altura
máxima de 8 metros e uma espessura de 7,7 metros no máximo. A
parede virada a jusante é reforçada por três 3 espessos
contrafortes que fazem da barragem de Belas a maior barragem romana
de contrafortes conhecida.
[imagem cortesia d'Os Amigos de
Alex]
O tipo de construção é tipicamente romano, ou seja, pedras
irregulares e de diferentes tamanhos, unidas por uma espécie de
argamassa feita de cal, areia fina e pedaços de cerâmica.
Construída no século III d.C., não se sabe quando é que barragem
deixou de ser utilizada. Sabemos que no século XVI já não fornecia
água à cidade, pois Francisco de Holanda, na sua obra "Da fábrica
que falece à cidade de Lisboa" de 1571,recomendava ao rei D.
Sebastião o reaproveitamento do aqueduto romano para resolver a
sistemática falta de água que afectava a capital portuguesa. Dois
anos depois o rei determina, em carta régia, a realização das obras
necessárias para trazer água a Lisboa, mas nada se fez. Já em 1619,
durante a União Ibérica, o rei Filipe II visita a barragem e o
aqueduto com a intenção de promover a sua reconstrução,
encarregando para tal Leonardo Turriano. No ano seguinte são
elaborados os projectos necessários e estabelecem-se as taxas para
custeamento das obras. Mas estas não chegam a realizar-se, pois um
alvará régio de 1623 determina que os impostos destinados ao seu
financiamento sejam desviados para acudir à Índia. No séc. XVIII, a
construção de um novo aqueduto arrasa parte das condutas romanas e,
já no século XX, a construção da estrada Belas-Caneças destrói e
soterra parte da barragem."
in www.malhatlantica.pt
Como desafio adicional deixei uma prenda especial para o
primeiro a encontrar a cache. É algo que deve estar na mochila de
qualquer geocacher (não, não é um GPS). Embora não seja nada de um
valor material por aí além é sem dúvida útil e até indispensável em
muitas caches.
Mas esta prenda não está na cache em si, mas perto. Podem tentar
uma aproximação do tipo força bruta procurando tudo em volta ou
podem usar a pista que deixo na cache. Peço só a quem encontrar a
prenda que retire essa pista e a ponha a reciclar.;Não procurem
mais, a prenda já foi encontrada
English
The cache
The cache is a rectangular tupperware about 20x10 cm and its
initial contents are:
- Stashnote
- Logbook, penciland sharpner
- micro-micro cache container
- emergency whistle with sealed compartment
- perfume sample
The Location
"Little is left today of the huge roman building that truely
reflects the concert of the romans with public infrastructures -
roads, bridges, aqueducts, fountains. What is today known as Belas
Dam was built to supply water to Olisipo (Lisbon). The lake formed
could contain 125.000 cubic meters of water and was supplied by the
Carenque stream and the numerous water sources of the Belas/Caneças
area. One of these had a flow, in the XVII century, of about 360
liters per minute. That water was then led to the old town of
Lisbon by an aqueduct that ended near St. Andreas' gate in Costa do
Castelo. Traces of that Aqueduct can still be seen in the Mina
neighbourhood in Amadora.
What is left today of the dam can be seen next to the
Belas-Caneças road (km 16.4 of EN 250). It was the central part of
the dam, a wall about 15.5 meters in length with a maximum height
of 8 metersand a width of 7.7 meters at its maximum. The wall
facing downstream is reinforced by three large bulkheads that make
this dam the largest known roman dam of its type.
The materials are typically roman with irregular stones held
together by a type of cement made of fine sand and pieces of
pottery.
Built in the III century a.D., it is not known when the dam
stoped being used. It is known that in the XVI century it no longer
supplied water to the town because Francisco da Holanda in 1571
recommended king Sebastian the re-using of the roman aqueduct to
solve the water shortage in Lisbon. Two years later the king rules
in regal decree the necessary work to bring water to Lisbon but
nothing is done. In 1619, while Spain and Portugal were under the
same rule, king Phillip II visits the dam and the aqueduct to
promote its reconstruction and appointing Leonardo Turriano to do
so. In the next year the necessary plans are done and taxes are
submitted to fund the work. But these come to no avail as the taxes
are diverted to help the situation in the Indian colonies. In the
XVIII century the construction of a new aqueduct levels part of the
roman pipes and in the XX century the building of the Caneças-Belas
road destroys part of the dam."
in www.malhatlantica.pt