1 – GRUTA DA FURNINHA
A Gruta da Furninha, localizada na costa sul da península de
Peniche, corresponde a uma cavidade natural ocupada durante o
período pré-histórico, tratando-se da mais importante estação
pré-histórica da região e uma das mais importantes do país, à
semelhança da Gruta da Columbeira, no Bombarral.
Hoje localizada junto ao mar, esta gruta foi ocupada entre o
Paleolítico Médio e o final do
Calcolítico, tendo sido escavada em 1880 pelo
estudioso Nery Delgado, com a aplicação então pioneira do
método estratigráfico, razão pela qual ocupa também um lugar de
destaque na Arqueologia portuguesa
Utilizada como abrigo e necrópole, esta estação pré-histórica
forneceu um vasto espólio arqueológico, no qual se destacam:
vestígios de ossos de vários hominídeos, nomeadamente do Homo
Sapiens (Homem de Neandertal) e de Homo Sapiens
Sapiens (Homem actual); vestígios de fauna do período
quaternário (peixes e mamíferos); utensílios de pedra (bifaces,
pontas de seta, machados de pedra polida...); utensílios em osso; e
várias peças de cerâmica neolítica (os célebres vasos de suspensão
da Gruta da Furninha).
Este numeroso espólio encontra-se disseminado por vários museus
entre eles o Museu Municipal de Peniche (sito na fortaleza,
com um espólio muito rico que merece a pena visitar, paralelamente
à cache) e o Museu Geológico de Lisboa.
( info apud CMP et alii )
2 - ACESSO
O acesso à zona processa-se pela mesma estrada usada para ir até
ao cabo Carvoeiro, cujo farol fica a cerca de 800
metros para Oeste-Noroeste.
Junto à Cova de Dominique (esteja atento às
placas!), local reconhecível pela proximidade de um
marco (ver fotos - na realidade a gruta está
situada por baixo deste) e por ser dos mais altos da península,
encontramos as escadas que dão acesso à Gruta da
Furninha. Vai ter de descer uns tantos vãos, num total de cerca de
50 metros, até encontrar a entrada da gruta, à sua direita.
O lugar é digno de interesse, tendo presente a monumentalidade
das duas salas acessíveis (amplíssimas) e o magnífico lapiás, rede
mais ou menos densa e profunda de sulcos, resultante da dissolução
dos calcários, que se desenvolve defronte.
Não se esqueça de levar uma
lanterna.
A entrada e a gruta têm espaço mais do que o
suficiente para se poder caminhar de pé; pelo que não deverá sujar
a roupa.
ATENÇÃO:
No chão existem buracos bastante
profundos; em particular à entrada da segunda sala! Não se aventure
sem iluminação apropriada e veja bem onde põe os pés - até
porque o lixo infelizmente
abunda. |
WAYPOINTS:
Marco/local de estacionamento: 39º 21,3734'N 9º 24,
0134'W
Início das Escadas: 39º 21,3654´N 9º 24,0293'W
Entrada da Gruta: 39º 21,3643'N 9º 24,0482'W
Ficheiros com estes dados:
.GPX
.WPT | |





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3 – A CACHE
Depois de visitar a Gruta,
parta então à procura da cache...
FOTOS (clique sobre uma imagem
para a ver no tamanho original) |
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A cache vai levá-lo ao denominado
«Carreiro da Furninha» (onde pode deslocar-se a
pé, uma vez que dista da Gruta apenas uns duzentos metros aprox.,
apreciando pelo caminho os «Paços de Dona Leonor»,
zona de pesqueiros).
Para melhor usufruir da experiência e
poder observar todo o detalhe do local, é recomendável ir lá em
período de baixa-mar (pode consultar uma
tabela de marés em linha aqui
>>).
ATENÇÃO: Tenha
sempre presente que as rochas são excepcionalmente
escorregadias!!! |
O recipiente da cache consiste num
tupperware de tamanho médio com a parafernália do costume:
logbook, stashnote, lápis e algumas prendas para
trocar.
Onde está, a cache deverá estar acessível
em qualquer altura do ano e a qualquer hora.
Aproveite para fazer algum trash
out que a zona bem precisa, dado sobretudo o depósito de
detritos trazidos pelo mar!
PANORAMAS (clique sobre as
imagens para as ver no tamanho original - Java
necessário) |
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