
Esta cache pretende levar-vos até
ao Castro da Cola. Desde as coordenadas iniciais, o inicio do
circuito, até à cache final perto do Castro fazer alguns desvios
para descobrirem 3 valores
(A,
B e
C).
Antes de mais, descubram quantos Km vão daqui até o centro
interpretativo
(Z).
São já conhecidos perto de trinta
sítios arqueológicos numa área de cerca de 15km2,
cobrindo todos os períodos cronológicos desde o Neolítico até
à Idade Média. O circuito engloba um conjunto de quinze
sítios arqueológicos edificados em diferentes épocas,
distribuídos em redor do povoado do Castro da Cola. Destes
escolhi três para pararem até chegar à cache e ao Castro.
Conforme gostem mais ou menos do carro conseguem chegar mais
ou menos perto dos pontos. Em principio conseguiram chegar
sempre a menos de 1000m da cache.
A ocupação permanente destes
monumentos demonstra a apropriação da zona à prática das mais
variadas actividades, como a agricultura, a pastorícia, a caça
e a pesca. Além disso, verifica-se a frequente recorrência à
exploração dos diversos recursos mineiros disponíveis.
Mostra-se, deste modo, que os critérios de fixação destas
populações foram primáriamente ditados pela riqueza dos
recursos da zona. E, terá sido desse mesmo modo que foram
edificados monumentos sepulcrais. Os vários sitios
arqueológicos incluem antas de cripta alongada aberta, ou com
corredor curto, rodeadas por mamoa de terra consolidada com
couraça pétrea ou delimitada por uma coroa de pedras cravadas
verticalmente, bem como tholos de câmara circular e corredor
curto, igualmente recobertos por uma mamoa e destinados a
enterramentos colectivos.
Para além destas tipologias,
encontram-se presentes diversas necrópoles constituídas por cistas,
fossas e pequenas estruturas sepulcrais de configuração
rectangular, destinadas a sepultamentos individuais. Além
destas edificações, fazem parte do mesmo conjunto quatro povoados,
de entre os quais destaca-se o Castro da Cola classificado como
Monumento Nacional em 1910, constituindo uma das mais importantes
estações arqueológicas existentes no nosso país, revelando
vestígios ocupacionais desde o Neolítico até uma época posterior à
Reconquista Cristã.
O Castro ocupa a crista de um
monte, com 201 m de cota máxima, junto ao Rio Mira. O cerro, com um
desnível de 70 m em relação ao rio, é protegido por restos de
fortificações secundárias, o Pedacinho de Parede e ainda por 2
cercas defendendo os meandros do rio Mira, com 1159 e 600 m de
dimensão. Nas proximidades existe a Igreja de Nossa Senhora da Cola
onde anualmente se realiza uma romaria. A fortificação controlava
uma das principais vias de passagem para o Algarve; do espólio
fazem parte objectos pré e proto-históricos: machados de pedra
polida, fragmentos de vasilhas da I. do Ferro, cerâmica
campaniense, contas de vidro, conta de ouro, agulha em osso,
braceletes em bronze, mós, percutores, esferóides; objectos
históricos: cerâmica romanovisigótica, árabe e portuguesa medieval,
objectos em metal (fusos, cossoiros, fivelas, chaves, argolas,
etc.), objectos em pedra (mós, esferóides de arremesso,
percutores), pedras lavradas romanas e visigóticas, lápides árabes,
moedas,lucernas.
A cache está disponível 24/7 mas o
Centro de Acolhimento e Interpretação, instalado num edifício
cedido pela Misericórdia de Ourique e reabilitado para o efeito,
tem o seguinte horário:
Verão
(1 de Maio a 15 de Setembro)
09.30h – 12.30h
15.00h – 18.30h |
Inverno
(16 de Setembro a 30 de Abril)
09.30h – 12.30h
14.00h – 17.30h |
Encerra nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio
e 25 de Dezembro. |
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