Uma cache simples junto a um
percurso pedestre muito bonito: PR1 - Rota dos Laranjais no sopé do
Caramulo.
Castelões é terra que se caracteriza por
elevados declives - ora armados em socalcos cobertos por extensos
laranjais, ora inóspitos e selvagens, recobertos por uma
multiplicidade enorme de vegetação em que predominam o Pinheiro
Bravo, as Acácias e em algumas áreas já o Eucalipto - que abraçam e
albergam chãos verdejantes, ricos em água e onde vegetam pastagens
e culturas tradicionais.
O percurso inicia-se no Parque do Coração
de Maria e a caminhada segue atravessando o circuito de manutenção,
em direcção a Portela. Percorrendo-se o Caminho da Igreja, os
lugares seguintes são a Costa da Várzea e Eiras onde se atravessa
uma das pontes sobre a ribeira de Castelões. Aqui, surge o
passadiço, vencido o qual se pode ver o Poço Silveira, as quedas de
água, um moinho de água e a Fonte de Chafurdo.
Segue-se em direcção a Vila de Rei
para ver a Capela de Santo António, passando pela Quinta da Cruz e
pelo Cruzeiro do Parque de São Lourenço, local de reunião dos fiéis
aquando da Festa das Cruzes, uma das mais importantes celebrações
religiosas do concelho. Daqui parte-se para o Parque de São
Lourenço, onde é obrigatória uma pausa, preparatória para a subida
que leva a Figueiral, onde se visita a pequena Capela de São Simão,
que à custa de esmolas de 23 vizinhos pobres foi reedificada no
início do século XVIII, porque se assim não fizessem "este povo
metido na Serra do Caramulo" teria de ir ouvir missa à igreja
Matriz, bastante longe. No interior num retábulo simples e popular,
estilo joanino, encontra-se o São Simão.
Daqui inicia-se a descida até à
Ribeira de Castelões, abraçada por inúmeros pomares de citrinos e
segue pelo Caminho dos Moinhos até aos lugares da Costa e Ribeiro,
onde pode visitar a Igreja Matriz, templo de devoção a São
Salvador, que no seu interior contém um conjunto de retábulos
neoclássicos e onde pode ver entre as suas riquezas, duas
esculturas de pedra policromada, do século XV, de Santo Antão e São
Brás e ainda uma custódia de prata do século XVIII, ao percorrer
algumas ruas da aldeia irá chegar ao ponto de onde partiu.
in
caramulinho.blogspot
Para encontrar a cache pode levar o
carro a menos de 100m dela, mas assim não percorrerá todo o
percurso. Espero que gostem!
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