Arte
Xávega
É um tipo de pesca que
se encontra em vias de extinção. Foi um dos principais factores de
fixação populacional na Praia da Vieira de Leiria, mas actualmente
são muito poucas as pessoas que se dedicam a esta faina.
Arte Xávega era a
forma tradicional de pesca de arrasto, em que um grupo de
pescadores, organizado em companha, num barco a remos, lançava as
redes a alguma distância, para cercar os cardumes, puxando-as no
fim do lance para a praia, à força de braços ou com a ajuda de
bois. Actualmente, os bois deram lugar a tractores e, em muitos
barcos, o motor quase dispensa os remos, mas a riqueza etnográfica
desta arte secular de pesca artesanal continua.
As redes usadas neste
tipo de pesca possuem características próprias, sendo constituídas
essencialmente pelo saco, onde se acumula o peixe, e pelas cordas,
cuja extensão varia conforme a dimensão da rede e dos
lances.
O barco, em forma de
meia-lua com fundo chato, devidamente aparelhado, entra no mar
deixando presa em terra uma ponta da corda que irá puxar a rede, e
que se vai desenrolando à medida que o barco avança, levando a
outra ponta. A uma certa distância da costa a rede é lançada ao mar
e o barco regressa à praia, fazendo o lance, trazendo a outra ponta
da corda. Com as duas pontas da corda em terra, a rede é puxada
(alada), arrastando até á praia o peixe que pelo caminho
encontra.
A
Cache:
A cache é uma caixa
plástica, tipo tupperware, com 23 x 11 x 10 cm, contendo:
Stashnote, Logbook, Lápis/Borracha e Afiadeira, para além dos
habituais objectos para troca. Encontra-se na zona da lota e dos
palheiros/casebres dos pescadores, que servem para guardar o
material utilizado na pesca.
Boas
GeoCaçadas