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As Serpentes de Pinho [Marinha Grande] Traditional Geocache

Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

Esta cache irá levá-lo a um pequeno recanto do Pinhal de Leiria, junto à praia de S. Pedro de Moel, onde por acção dos agressivos ventos marítimos, os pinheiros rastejam e se enrolam, como serpentes... de pinho.

For a googlish translation of this text, please click here. If you're still lost, just drop us a line.

Enquanto pesquisávamos a informação necessária para apresentar esta cache, fomo-nos apercebendo da verdadeira importância destas árvores, e da paixão que vêm evocando desde há décadas. Porque outros o souberam dizer melhor do que nós nos atreveríamos sequer a tentar, aqui vos deixamos as suas palavras.

"Esses pinheiros, pioneiros do litoral, formando os “batalhões”, são a guarda avançada, os sacrificados (…), a bem dos seus irmãos já distantes do mar. A sua missão consiste na segurança das areias e poderão vir a dar lenhas, resinas, peças para carroçarias, mas nunca se deverão abater senão em pequenas parcelas (...), como os que se praticaram no Pinhal de Leiria, com bons resultados, mas estes mesmos a um mínimo de 500 m. da linha das marés."

Engº Arala Pinto, chefe da circunscrição florestal do Pinhal de Leiria entre 1927 e 1957

Pinheiro serpente

Pinheiro serpente

Pinheiros rastejantes

Aos Pinheiros das Dunas

O que a vida fez
de vocês,
velhos pinheiros da minha infância,
árvores de ânsia!…
O que a crueza de mil invernos,
as tormentas todas esguedelhadas
de vendavais
de inferno,
fizeram desses corpos de tortura
e de aflição,
- que tanto ansiais
por fugir desse chão!
Em pequeno metieis-me medo;
minha Mãe ria e dizia - Medroso! -
Que querem? Vocês faziam-me nervoso;
e só muito mais tarde, meus amigos,
deixei de vos olhar como a perigos,
como a cobras de horror.
Só mais tarde entendi vosso segredo
e compreendi a trágica beleza
da vossa dor!
Ó marinheiros pinheiros,
gageiros da tempestade!
Náufragos arrojados
à duna! Cristos pregados
na areia que vos tem crucificados:
- fazieis-me dor e saudade,
a saudade de mim, a mais cruel,
meus pinheiros de Moel!
A saudade do tempo
em que vos eu temia,
porque, inocente, ainda não sabia,
Ó trágico-marítimos!,
que sofreis e suais
e morreis de guardar
a floresta que vive e reverdece
e cresce
à sombra desse lento agonizar.
O que a vida fez
de vocês,
velhos amigos da minha infância
que eu amo como avós.
Como tudo vai longe na distância…
Amigos, o que a vida faz de nós!…

Afonso Lopes Vieira, poeta

Estas palavras foram escritas no tempo dos nossos avós. Hoje, a maioria dos pinheiros rastejantes desapareceram. Como linha avançada de protecção da floresta, estas árvores não têm uma vida fácil! Por acção do fogo e do homem - arrancadas e cortadas aos bocados para “embelezar” jardins, poucas sobreviveram o tempo suficiente para que hoje as possamos admirar.

Quanto aos que restam, apesar de protegidos por decreto lei, não deverão sobreviver até ao tempo dos nossos netos… Pedimo-vos que os admirem com o respeito que merecem!

Podem e devem estâncionar o carro na coordenada fornecida, depois fazer uma pequena caminhada, cerca de 150 metros ao longo da estrada, até á cache ...ao longo dessa caminhada poderam observar varios exemplares..... boas cachadas

Additional Hints (Decrypt)

Boivnzragr, qronvkb qr hzn "frecragr qr cvaub"! fhove b zbeeb yvtrvenzragr....

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)