Valpaços
O Concelho de
Valpaços, é o 2º maior
concelho de distrito de Vila Real, composto por 31
freguesias, tem 553,10 Km2, 36 Km de Cumprimento, por 33
Km de largura, é limitado a N e NO pelo concelho de Chaves, a
S e SO, pelos concelhos de Mirandela, Murça e Vila Pouca de
Aguiar, a E e SE pelo concelho de Mirandela e a NE pelo
concelho de Vinhais.
Os censos de 1991 apuraram, 22586 residentes no concelho, para
em 2001 registar uma diminuição de -13,6% apurando-se 19512
habitantes.
Valpaços assenta num bonito e fértil vale. A sua história tem
raízes nos primórdios da "nacionalidade".
A 13 de Maio de 1999, Valpaços passou a ser cidade.
A Igreja
Matriz de Carrazedo de Montenegro, a Casa do
Arco, ou a Igreja Matriz de Valpaços, são os edifícios com
maior destaque no concelho. Localizada numa zona onde Celtas e
Romanos deixaram as suas marcas, a região de Valpaços tem motivos
de orgulho no seu famoso vinho, no seu azeite e no seu folar.
A Feira do Folar (1 semana antes da Páscoa), a Feira da Castanha
(Carrazedo de
Montenegro) e a Feira do Fumeiro(S. João de
Corveira) são as três principais feiras do concelho Valpaços a
par da Festa em Honra de Nossa Senhora da Saúde que se celebra no
1º Domingo de Setembro.
Se quiser ir às compras, não deixe de procurar na cidade o
excelente Azeite
de Valpaços (Acidez 0,2º) ou um vinho de Valpaços.
O CACHÃO
A aldeia do Cachão, pertence ao concelho de Valpaços, e à
freguesia de Possacos, sendo a sua
única anexa. Fica situada na margem direita do rio Rabaçal, a 3 km
da Estrada Nacional, possuí uma capela, casas de pedra com lagares
de azeite e de vinho, e Azenhas para tirar a água dos poços.
Aqui pode apreciar uma represa de águas límpidas ou simplesmente
ouvir os rouxinóis a cantar nos negrilhos ou provar as amoras
silvestres que estão por todo lado!
Chegaram a viver aqui perto de 80 pessoas. Mas, a forte corrente
emigratória, especialmente para o Brasil, levou-lhe as gentes, além
de que o isolamento e fracas acessibilidades ao local acabaram por
ditar com que os últimos residentes se mudassem para as aldeias
mais próximas, Valverde e Possacos.
Hoje a aldeia do Cachão é, maioritariamente propriedade do
Sr. João Batista Calado, nascido em 1938, que depois de
regressar de Angola sem nada, foi comprando, com muita insistência,
aos herdeiros, as casas e terrenos da aldeia abandonada, onde
começou por ser caseiro. Um homem cheio de vontade é como se
define. As suas terras produzem azeite, vinho, frutas e cortiça, e,
é muito provável que o vejam por estas bandas, cultivando as
terrenos para depois vender o fruto do seu trabalho nos mercados de
Valpaços e Chaves.
É um empreendedor notável na forma como investiu os dinheiros que
foi ganhando na vida! Sendo hoje um grande produtor agrícola de
Valverde. Se o virem, pode ser que vos conte histórias da vida a
pulso e sobre o local…
Aqui nasceu, o Dr. Espírito Santo Esteves, estudou e
trabalhou em Londres e Madrid, este notável médico e artista
plástico que viveu em Chaves (onde existe um prémio de pintura com
o seu nome). Foi o primeiro médico a explicar ao mundo
cientificamente, como se processava a Pintura em Transe, desde o
interior do nosso cérebro até às guinadas da ponta dos dedos de um
artista!
A aldeia do Cachão foi já alvo de uma tese de doutoramento por
parte da Profª Teresa Saraiva então Professora Primária nos
Possacos, esposa do Sr. João Hermenegildo Saraiva.
A NÃO PERDER:
Se visitar a aldeia no Verão… leve fato de banho e sente-se nas
pedras da represa do rio Rabaçal e aproveite as massagens que a
queda de água proporciona! Um autêntico SPA natural (N:41º36,011
; W: 7º 15,361)!
Se gosta de Pesca, o vale do Rabaçal apresenta paisagens
lindíssimas e ninguém melhor que um pescador para admirar a sua
beleza.
Nos Arredores existe a VIA
AUGUSTA, com um percurso pedestre oficial, que passam
pela Ponte do Arquinho.
estes trilhos são ideais para quem gostar de praticar BTT.
Quanto à Ponte do
Arquinho, dir-se-á que fica a cerca de 600 metros da estrada
Possacos - Valtelhas. É muito antiga, como se pode comprovar pelos
sulcos profundos que, nota-se, foram feitos antes da construção da
ponte. O tabuleiro é tipo escadote e tem cerca de onze metros de
comprimento. Chama-se "do Arquinho" devido ao arco único, redondo,
com cerca de oito metros de altura.
COMO LÁ CHEGAR:
De Valpaços, siga pela EN206, até ver na primeira
aldeia - Possacos - a
indicação "Cachão", siga pelo meio da aldeia, aprecie a
Fonte
de mergulho, as casas solarengas com brasão, uma Igreja de
1340, depois, siga em frente até chegar a um entroncamento com
placa e indicação de "Cachão 3 Km", siga o caminho de
terra batida sempre pela direita.
Podem existir alturas do ano em que a estreita estrada de terra
batida de acesso apresentem demasiadas silvas nos muros da berma,
no entanto de tempos em tempos as bermas são limpas! em todo o caso
não arrisque umas riscadelas...
O local é mais propício para percurso pedestre ou para veículos
com características de Todo Terreno (motos e jeeps);
Em Agosto fizemos o estradão num Mercedes Classe A sem qualquer
tipo de dificuldade...
Para os mais aventureiros, podem experimentar fazer uma descida
do rio a partir do
Parque de Campismo do Rio Rabaçal (N:41º37,951
W:007º14,867) em plena EN206, na Ponte de Valtelhas, até à
povoação do Cachão que por certo vai ficar vislumbrado! Este Parque
de Campismo existem condições óptimas para andar a pé pelos
percursos pedestres, nadar na praia fluvial, praticar
BTT e fazer Canoagem.
Uma vez no Cachão, Visite a Capela (N: 41º 35,896; W: 7º
15,517), e não deixe de imaginar como era a vida no centro da
aldeia especialmente no “povo”, junto da casa grande!
É recomendável não efectuar a visita em dias ou após muita
chuva, não vá o carro ficar atolado nos acessos. Tenha atenção, que
pelo isolamento do local, as redes de telemóvel dificilmente tem
sinal.
CACHE ORIGINAL:
- Logbook
- Stashnote
- Caneta
- Máquina Fotográfica Descartável (tire uma foto a si ou ao grupo
e deixe de novo no local)
- Porta-chaves
- Mola Tap
- Carrinho VW Golf
- Mini-Aspirador para migalhas
- Bolsa porta moedas
A cache é um tupperware vermelho e está envolta num saco plástico
preto. / It’s a red tupperware and is wrapped in a black plastic
bag.