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[Siglas Poveiras] Santa Cruz Multi-cache

This cache has been archived.

SUp3rFM: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=307#maint :

[quote]
You are responsible for occasional visits to your cache to maintain proper working order, especially when someone reports a problem with the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable your cache to let others know not to search for it until you have a chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable amount of time – normally a few weeks – in which to check on your cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily disabled for an unreasonable length of time, we may archive the listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you place physical caches in your usual caching area and not while on a vacation or business trip. It is best when you live within a manageable distance from the cache placements to allow for return visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must allow for a quick response to reported problems. An acceptable maintenance plan might include the username of a local geocacher who will handle maintenance issues in your absence.[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=sup3rfm]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

SUp3rFM
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 11/4/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Esta cache pertence a um conjunto de caches "Siglas Poveiras" que estão colocadas em locais onde existem / existiram essas marcas.

Siglas Poveiras

As siglas poveiras ou marcas poveiras são uma forma de "proto-escrita primitiva", tratando-se de um sistema de comunicação visual simples usado na Póvoa de Varzim durante séculos, em especial nas classes piscatórias. Para se escrever usava-se uma navalha e eram escritas sobre madeira, mas também poderiam ser pintadas, por exemplo, em barcos ou em barracos de praia.

No passsado, era também usado para recordar coisas; eram conhecidas como a «escrita» poveira, mas não formavam um alfabeto, funcionando tal como a escrita egípcia - os hieroglifos (constituem imagens de objectos: Sarilho, Coice, Arpão, Pé de Galinha, Grade, Lanchinha, Calhorda, Pêna, etc.). Esta escrita era usada porque muitos pescadores eram desconhecedores do alfabeto latino, e assim as siglas adquiriram bastante utilidade.

As marcas estão nas redes, nas velas, nos mastros, paus de varar, nos lemes, nos bartidoiros, nos boireis, nas talas, nas facas da cortiça, nas mesas, nas cadeiras, em todos os objectos que lhe pertençam, quer no mar, na praia ou em casa. A marca num objecto equivale ao registo de propriedade. O Poveiro lê essas marcas com a mesma facilidade com que nós procedemos à leitura do alfabeto.

Herança da marca

As siglas são brasões de famílias hereditários, transmitidos por herança de pais para filhos, têm simbolismo e só os herdeiros podem usar. O filho mais novo herdava a sigla do pai enquanto que os outros filhos herdavam a mesma sigla com com um ou mais "piques". Assim, o filho mais velho tem um pique, o segundo dois, ... Existiam vários modos de colocar os piques na sigla, desde picar, gradar até cruzar a marca. Formando-se assim, conforme o número de piques, cruzes, estrelas ou grades.

Na tradição poveira, que ainda perdura, o herdeiro da família é o filho mais novo tal como na antiga Bretanha e Dinamarca. O filho mais novo é o herdeiro dado que é esperado que tome conta dos seus pais quando estes se tornassem idosos. O Poveiro, ao chegar à meia idade, dava o lugar na lancha ao filho mais novo, que lhe tomava conta da rede e aprestos sinalados.

Para as gerações seguintes, a dos netos, a regra é idêntica. Estes têm para além dos seus piques, os piques na marca do pai, caso nenhum dos dois seja o filho mais novo.

O Poveiro, ao casar-se, registava a sua marca na mesa da sacristia da Matriz, gravando-a com a faca que lhe servia para aparar a cortiça das redes. A mesa da sacristia da velha igreja da Misericórdia, que serviu de Matriz até 1757, tinha gravadas milhares de marcas, representando um precioso documento para estes estudos.

Infelizmente, essa mesa desapareceu com a demolição deste Igreja sem que dela ficasse o menor vestígio ou documento fotográfico. Contudo, ainda se vêm hoje algumas gravações destas marcas nas mesas das sacristias da actual Matriz e da Igreja da Lapa.

Os vendedores analfabetos serviam-se das marcas para saberem de quem era a conta fiada. E assim, antes da rodelas e riscos com que designavam os vintens e tostões, pintavam a marca do devedor.

Nas suas arribadas à costa norte, os Poveiros gravavam nas portas das capelas mais destacadas nos areais ou montes a sua marca como documento da sua passagem por ali. Algumas dessas capelinhas conservam ainda as suas antigas portas cobertas de marcas poveiras.

Mas não era só nas arribadas que o Poveiro assinalava a sua passagem com a marca. Nos Mosteiros ou capelas onde fosse cumprir uma promessa, normalmente quando ela era feita em nome colectivo, isto é, da companha, gravava nas portas dos templos, nas mesas das sacristias, nas cercaduras em madeira, nos arcos cruzeiros, a sua marca, que assim servia de testemunho perante a grei do cumprimento da sua promessa. Eram bem marcas votivas.

É corrente entre eles que os velhos poveiros analfabetos, em lugar de assinarem em cruz nos documentos públicos, faziam a sua marca, que era o equivalente à sua assinatura. Poucos documentos comprovam esta afirmação. Apenas nas actas da velhas Associação Marítima dos Poveiros, relativamente moderna, encontramos essa sinalização.




Apesar da colmeia de pescadores poveiros não ser hoje um décimo das passadas épocas, em que a Praia da Póvoa de Varzim era o grande empório de peixe do norte do país, abastecendo as três províncias do Minho, Douro e Trás-os-Montes e ainda uma grande parte da Espanha, existe ainda imenso material para o estudo destas marcas que se encontram por toda a parte: nos interior das casas dos pescadores, nas cortiças das redes, ...

Capela de Santa Cruz de Balasar

Balasar foi meta de peregrinações em honra de uma Cruz aparecida misteriosamente na terra, a poucos metros da actual igreja. Para protecção desta Cruz foi construída uma Capela, ainda existente, que tem na frente a data da aparição, esculpida em pedra. Durante anos houve também uma Confraria, com o fim de promover a festa da Santa Cruz de Balasar.

Pouco mais de um século depois, Balasar torna a ser meta de numerosas peregrinações: o povo é atraído pela fama de Alexandrina Maria da Costa, que aí viveu muitos anos «crucificada».

Claro que o Padre Humberto também lembra a Santa Cruz. Veja-se a biografia Beata Alexandrina, caps. I e V.

Por isso, os amigos da Beata Alexandrina não podem ignorar a história – verídica, documentada – da aparição da Santa Cruz de Balasar e o culto que dela nasceu, tanto mais que esse estudo está feito desde há muito.

Durante os anos de 1933-1935, um autor que se identificava apenas por Z abordou exaustivamente o assunto no jornal poveiro Propaganda, sob o título de «Santa Cruz de Balasar».

As marcas outrora presentes na porta da capela de Santa Cruz (na figura) já não são visíveis no local.

Para chegar as coordenadas finais terá de efectuar os seguintes cálculos:

XXX = Ano da Aparição - 1542

YYY = Ano da Aparição - 1346

O ponto final é dado por:

N 41º 24.XXX'
W 008º 37.YYY'

 

Esta cache pertence a um conjunto de caches e TB's cujo o tema são as Siglas Poveiras

Caches:

GC11CMZ [Siglas Poveiras] Santo André das Almas
GC11CP6 [Siglas Poveiras] Senhora da Bonança
GC122N3 [Siglas Poveiras] Santa Tecla
GC123AB [Siglas Poveiras] Cego do Maio
GC15WJK [Siglas Poveiras] Senhora da Guia

GC176C6 [Siglas Poveiras] Senhora da Abadia
GC176VP [Siglas Poveiras] S. Bento da Porta Aberta
GC176VV[Siglas Poveiras] Santa Cruz

TB's:

TB193C2 [Siglas Poveiras] Sacristia
TB199E1 [Siglas Poveiras] Camisola Poveira

Additional Hints (Decrypt)

Byrn rhebcnrn Y

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)